Dr. Paulo Lopes

Ao invés de responder ao senhor(a), falarei de modo genérico sobre a doença da moda: Intolerância á Lactose

Sobre a intolerância a lactose, uma doença da moda, falo algumas palavras. Sei que os 4,2 milhoes de leitores que me honram aqui poderão esclarecer algumas dúvidas, mas deixo claro que quem deve diagnosticar e tratar esse problema são seus médicos(as)
Nada do que falo é pessoal, dou uma explicação genérica. E NADA que escrevo é uma resposta para sua dúvida acima.
Continuo em Aperfeiçoamento em uma (conhecida) Universidade, e só acho energia para responder aqui devido aos 4,2 milhoes de leitores que me honram. Sei que gostam de EXPLICAÇOES sobre doenças, exames, tratamentos e condiçoes.
E sei que entendem que me é impossível dar uma resposta personalizada. Só posso falar de modo genérico a quem pergunta.

Intolerância á Lactose

O QUE É?
quantas pessoas tem esse problema?

Na intolerância a lactose há diminuição (que pode ser parcial) da enzima que “lida” com a digestão do leite e derivados. Alimentos derivados do leite (como pudins, sorvete, cremes, queijos, iogurtes) também podem levar aos sintomas

No Brasil de 57 a 80% das pessoas tem alguma deficiência. Ela é mais comum em negros, orientais e pessoas de origem mediterrânea (italianos, portugueses, espanhóis). Claro que com a (saudável) miscigenação de nosso povo, as taxas vao variar bastante.

SINTOMAS
Os sintomas são: diarreia, distensão no abdômen, gases e algumas vezes até mesmo náuseas (enjoo) com o consumo de leite e derivados. Pode haver dor abdominal e borborigmos (os famosos e desagradáveis barulhinhos na barriga).
Mais raramente pode haver obstipação (intestino preso), embora isso seja algo polêmico (e discutível)
Mas é claro que não é preciso haver todos os sintomas acima para haver intolerância.

Embora alguns especialistas entendam que pode haver sintomas como
dores de cabeça e vertigens, perda de concentração, dificuldade de memória de curto prazo, dores musculares e articulares, cansaço intenso, alergias diversas, arritmia cardíaca, úlceras na boca, dor de garganta e aumento da frequência de micção, é preciso bastante cautela. Esses sintomas podem apenas ser CONCOMITANTES e não causados por intolerância á lactose.

Cabe aos Médicos diferenciar a intolerância á lactose da alergia ao leite de vaca. São problemas diversos, com quadro, prognóstico e tratamento diversos.
E cabe aos médicos ter o bom senso (e a boa formação Clinica) para atribuir (ou não) os sintomas á intolerância á lactose.
Os que atribuirem TUDO á intolerância á lactose estão fadados a não ter um diagnóstico adequado. Alguém pode ter intolerância á lactose E TAMBÉM Doença de Refluxo, com sintomas totalmente diferentes para cada doença. Ou intolerância a lactose E TAMBÉM infecção por H. pylori. Cabe ao Médico de alto nível e com boa experiência DISTINGUIR os sintomas de cada uma das doenças.

EXAMES

Os exames diagnósticos são feitos com “desafio”, verificando-se o sangue, ou o teste respiratório após ingestão de lactose.
Claro que o teste respiratório (onde apenas se sopra) é mais confortável que a retirada de sangue. Na verdade o teste respiratório é considerado o padrão ouro (melhor teste disponível)

MINHA EXPERIÊNCIA

Vi muitos casos nos Estados Unidos, o que me fez estar atento a essa possibilidade, muito antes do problema ser comentado no rádio, TV e internet. Isso me fez ficar atento a essa possibilidade, que- algumas vezes- está associada ás diarréias. No caso de alguém com diarréia crônica, é necessário- dentre vários exames- verificar a intolerância á lactose.
Do mesmo modo, pessoas com distensão abdominal (que chamam de "barriga inchada") causada por gases devem verificar tanto a intolerância á lactose quanto a síndrome do supercrescimento bacteriano no intestino (SIBO).
Quando estou no Sertão, local com enorme miscigenação, vejo muitos pacientes com intolerância á lactose. Há muitos casos em S. Paulo também, mas isso varia bastante.
De todo modo, distensão no abdomem e gases são quadros que vejo diáriamente.

A intolerância á lactose pode acontecer associada á doenças do intestino delgado (duodenites, infecções parasitárias). Desse modo, entendo que embora pareça algo simples, deve-se estar atento á presença de outros problemas.

Para fazer isso, é claro que é necessário muita atenção com o paciente.

Sou bastante cético quanto a sintomas que não são clássicos. Lembro-me muito bem de uma moça que chegou para mim com náuseas (segundo ela, causados por intolerância). Como náuseas (enjoo) é um sintoma raro na intolerância á lactose, fiz outros exames que comprovaram que o enjoo dessa moça NÃO era provocado por intolerância á lactose.
Eu também prefiro verificar em detalhes se o paciente não tem outras doenças.

Meu entendimento é que, como muitas outras doenças e condições, a intolerância á lactose “está na moda”. E há uma tendência a se atribuir TUDO á lactose. Isso é perigoso, na medida em que OUTROS problemas não sejam diagnosticados ou "passem batido", sem atenção médica.
Nada impede de um paciente ter intolerência á lactose E TAMBÉM (por exemplo) infecção no duodeno ( ou H. pylori, ou Doença de Refluxo, ou gastrite, ou úlcera).
A intolerância á lactose é comum , mas pode NÃO explicar tudo que acontece com um determinado paciente.

Para saber o que acontece com um paciente é preciso uma consulta detalhada e principalmente atenciosa.
Se necessário fazer o Teste de Tolerância, prefiro fazer o Teste Respiratório pelo seu conforto e simplicidade. Na verdade, o teste respiratório é considerado o "padrao ouro" (melhor teste disponível). Esse teste é muito prático e evita o desconforto de retirar sangue a cada 30 minutos. Basta soprar no aparelho, o que é fácil para qualquer pessoa. Até mesmo crianças podem fazer o teste sem qualquer desconforto.
Tenho feito o teste em crianças(a pedido de seus Pediatras), com resultados bons e exames muito tranquilos.

Se houver intolerância, o tratamento será personalizado. Eu geralmente mostro as opçoes disponíveis para meus pacientes.

Finalmente, 2 ou 3 palavrinhas a quem me procura:

Nas proximas semanas a Clínica não funcionará. Não haverá nem mesmo atendimento telefônico. Neste momento, aproveitamos meus estudos fora para fazer um relift (na verdade uma grande reforma). Neste momento só há pedreiros e pintores, que não tem autorização para lhe atender.
Mas, tão logo eu volte ao Brasil, queremos REFORMULAR a Agenda.

Por favor, não tente contato por fone. Não queremos que fique frustrado. Temos grande respeito a nossos pacientes.

Mas, tão logo eu volte ao Brasil, VAMOS REFORMULAR Agenda.
Sugerimos que , caso tenha interesse em Consultas, nos escreva para abea.filantropia@gmail.com. Atenderemos de modo totalmente cronológico. Se quiser, pode escrever de tempos em tempos.

2) Consultas Online:
temos tido grande número de pedidos para Consultas Online.
Sou um fã dessas Consultas, seguras e que permitem acesso a médicos de todo o país. Tenho a satisfação de ter atendido pacientes de 17 dos 27 estados brasileiros.
NO ENTANTO
As exigências físicas e mentais da Pós Graduação são bem grandes. Só poderei atender online NO CASO de estar completamente repousado e poder oferecer EXATAMENTE O MESMO NÍVEL das consultas que faço sempre. Sou obcecado com qualidade médica e não vou piorar a qualidade que ofereço sempre.
Para quem quiser (e puder) aguardar uma Consulta Online, sugiro escrever para abea.filantropia@gmail.com e verificar eventual disponibilidade. O mesmo endereço serve para acompanhar a reformulação da agenda para consultas presenciais.

Palavras finais
3) Peço humildemente desculpas se não consigo ver a todos que desejam. Tive, na minha longa carreira de 37 anos, oportunidades para ajudar carentes (via ABEA Filantropia), de fazer Atendimento Humanitário no Sertao e estudar no Exterior. Sou abençoado com essas oportunidades, e dou o máximo possível de meu esforço.
Agradeço por ter tido essas alegrias, embora isso não me permita fazer mais na Clínica. Sou um ser humano, e como qualquer outro, tenho limites.
Isso, reunido ás minhas consultas que tomam todo o tempo que for preciso, e não me permitem ver muitos pacientes cada dia, me transformam em um profissional que nao consegue atender a todos que me procuram. Novamente, peço perdão se decepciono a alguns. Não me arrependo do que faço, pois sei que deve haver algum valor, mesmo pequeno. Mas não quero frustrar quem me procura.
Contudo, sou muito franco: prefiro ver 5 ou 6 pessoas com alta qualidade e resolver seus problemas do que ver 20 sem lhes dar atençao.
Medicina é cuidado. Medicina é prudência. Medicina é atençao ao paciente.

Continuo em Pós Graduaçao no Exterior. As atividades são exaustivas e não me sobra tempo ou energia para escrever aqui. Meus modestos escritos vão para a Universidade.
CONTUDO
O que o senhor fala é assunto importante: H. pylori, o malvado bichinho. Pelo assunto e pelos 4,2 milhoes de leitores daqui, falarei sobre ele.ou fazer o meu melhor para EXPLICAR sobre H. pylori. Claro que é uma explicação genérica, que NAO É uma resposta para o senhor(a). Só posso dar aconselhamento pessoal para meus pacientes. NAO POSSO aconselhar pacientes que nao sao meus. Pacientes de outros médico(as) DEVEM SEGUIR a orientação dada por estes, que conhecem o caso

H. PYLORI

- o que é?
- o que causa?
- como se faz o diagnóstico?
- como se trata ?

Escrevo também sobre minha experiência com o H. pylori.

SOBRE O H. PYLORI

----O H. pylori é o maior causador de úlceras e gastrites, e
é causa comum de duodenites. Tem papel importante no
câncer de estômago, embora este seja multifatorial. Isso foi confirmado já na década de 1990 pela ORGANIZAÇAO MUNDIAL DE SAÚDE.

===O H. pylori é muito comum e atinge metade da população do mundo(!!). São bilhões de pessoas afetadas.
Isso
mesmo: bilhões(!!).

====Por incrível que possa parecer, a maioria dos pacientes com H. pylori não tem sintomas. É verdade, a imensa
maioria dos pacientes nada sente.
Mas quem tem úlceras e gastrites causadas pelo H. pylori, poderá ter alguns dos sintomas abaixo.

=====No caso de úlceras e gastrites pode haver dor abdominal (sintoma mais comum). Geralmente a dor é acima
ou em torno do umbigo.

======Há pacientes com náuseas(enjôo) e até vômitos.
Muitos tem plenitude (sensação de estômago cheio).

========Alguns pacientes tem saciedade precoce
(sentir-se satisfeito logo no início da refeição). Eles nos falam: "Doutor, comi só um pouquinho, mas parece que comi um
boi."

=========Mas só com esses sintomas não é possível
diagnosticar se há o H. pylori. Ter esses sintomas NAO faz diagnóstico de H. pylori.
É importante saber isso. SINTOMAS NAO SIGNIFICAM H. pylori. O diagnóstico do H. pylori NAO é feito pelos sintomas, até por que a imensa maioria dos portadores de H. pylori não tem sintomas.

O H. pylori é d por água e alimentos contaminados. Nao há ainda certeza como se faz essa transmissão.

DIAGNÓSTICO

==========O diagnóstico, no Brasil, é feito durante a
Endoscopia. A Endoscopia também permite um excelente
diagnóstico da situação do esôfago, estômago e duodeno.

===========Há algumas sutilezas para a descoberta do
H. pylori pela Endoscopia. Por exemplo, se o paciente estiver em uso de IBPs (como omeprazol, lansoprazol, pantoprazol) o exame poderá ser FALSO-NEGATIVO. Em outras
palavras, o H. pylori está lá, mas o exame não detectou.
Pessoalmente, continuo tendo minhas cismas com as Endoscopias com inúmeras fotos de estruturas normais e pouca atenção para o que de fato importa. Por exemplo, é importante deixar de tomar IBPs (omeprazol, pantoprazol, entre outros) e antibióticos ANTES da Endoscopia. Em meus pacientes, sempre suspendo essas medicaçoes (ou as substituo provisóriamente) ANTES de fazer endoscopia.
Pouco me importo com 1, 2, 500 fotos. Mas me importo muito com respeito á qualidade do exame e á observação dos dados tecnicos, como evitar IBPs e antibióticos previamente ao exame.

========== Na minha prática solicito aos pacientes que
parem de tomar os IBPs por um tempo antes da Endoscopia. Mas tenho a sorte de ser um Médico que acompanha
os pacientes por longo prazo, e conhece bem seus pacientes.
Se preciso, substituo os IBPs temporáriamente.


IMPORTANTE:

============estudos recentes comprovam que pessoas que tem parentes próximos com câncer de estômago
farão prevenção de câncer se eliminarem o H.
pylori. E isso é importante.
É uma prevenção fácil e relativamente barata.
Mas lembro que o câncer de estômago é multifatorial e que, naturalmente, só uma parcela
mínima, ínfima, das pessoas com H. pylori desenvolvem
esse câncer.
Mas, como Professor de Medicina, atento para um dado importantíssimo:
em TODAS as consultas de Gastroenterologia é possível saber se o paciente tem risco aumentado para câncer de estômago. Basta um Histórico Clínico de alto nível, que inclua os Antecedentes Familiares.

CONCLUINDO:

Assim, mesmo o diagnóstico do H. pylori (algo que parece
fácil) tem suas sutilezas que devem ser respeitadas.
O tratamento se faz com pelo menos 2 antibióticos, associados a um IBP (como omeprazol, pantoprazol, lansoprazol, etc).
O tratamento é eficaz, e os efeitos colaterais são relativamente incomuns, e costumam passar com o prosseguimento do tratamento. Nos raros casos em que a
bactéria não é eliminada, usa-se tratamentos de salvamento (ou segunda linha). Apesar do nome desagradável, esses tratamentos são eficazes e costumam
eliminar o H. pylori. Esses tratamentos podem ter até 3
antibióticos além dos IBPs. Pode-se usar antibióticos diferentes do tratamento inicial. Contudo, esses medicamentos variam conforme o local geográfico, já que pode haver resistência da bacteria a determinados antibióticos em diferentes locais do mundo.
Mas, como tudo em Medicina, tudo é individual.
A imensa maioria dos pacientes que tratam o H. pylori não tem efeitos colaterais. Quando eles acontecem, geralmente são leves e bem tolerados e passam rapidamente com o uso das medicações.

Minha experiência:
comecei a praticar ANTES da descoberta do H. pylori. Não se sabia a causa das úlceras e gastrites e muito menos que a bacteria estava envolvida no câncer de estômago. Foi uma grande e fascinante evolução da Medicina, que tive a sorte de acompanhar de perto.

Dessa forma, tive a sorte de acompanhar essa página fundamental da Medicina, onde descobrimos a maior causa dessas doenças. Foi algo fascinante.
Desde a descoberta da bactéria, há mais de 30 anos, passei a trata-la. Houve raras vezes em que tive que usar os tratamentos de segunda linha, para casos resistentes. E nunca tive pacientes com efeitos colaterais severos. Aliás, tive a sorte de usar tratamentos de segunda linha quase sempre em pacientes que já tinham tratado com outros médico(as) sem conseguir eliminar o H. pylori. Esses pacientes foram encaminhados para um segundo tratamento.
Quando há úlcera é importante verificar se houve a erradicação após o tratamento. E é importante manter o paciente sem H. pylori nos casos de metaplasia no estômago (metaplasia NAO é neoplasia, são conceitos diferentes e eu já escrevi bastante sobre isso neste site).
Embora na maioria dos casos de gastrite não exista recomendação formal para exames de controle após o tratamento(exceto quando há facilidade para isso), costumo seguir o desejo de meus pacientes. E faço isso na Clinica, na Atividade Humanitária, Universidade ou em qualquer local. Os pacientes devem ter sempre O MESMO atendimento. Pouco importa onde estao, ou se pagaram ou nao.
Claro que devemos ver tudo de modo pessoal. Cada caso é um caso.
Vejo (e trato) os pacientes exatamente da mesma forma.

Não há diferença em NADA no Atendimento S. Paulo ou no Sertão
Isso exatamente por que meu atendimento não se baseia em fatores financeiros.
Se alguém é meu paciente o que tenho a fazer é dar o meu melhor, em qualquer lugar.
Nos casos de úlcera causada pelo H. pylori e em caso de Linfoma MALT(um tipo de câncer específico dessa bactéria) há necessidade de comprovar a eliminação após o tratamento.

E há alguma novidade no controle após o tratamento?
Sim.
Pesquisadores, em especial no Japao, demonstraram que um teste de fezes específico para a pesquisa do H. pylori pode ser usado.
Isso é ótimo, pois o teste respiratório (carbono 13 ou 14) pode ser bem caro. O teste das fezes é bem mais barato, e muito simples de fazer. Mas nao é o exame de fezes comum para H. pylori (e muito menos o de rotina, para parasitoses).
A Escola Europeia já aprovou seu uso.
Contudo, é preciso cautela:
NEM TODOS os locais tem esse teste de fezes. Este teste é bastante específico. E não é por isso que esses locais devem ser criticados, enfatizo.

Espera-se que esse teste, aos poucos ganhe aceitação pela -
- facilidade de faze-lo,
- simplicidade
- baixo custo.
Na verdade o custo é muito menor do que as outras opções, sem que se perca especificidade e sensibilidade.
Outra vantagem é que (talvez) seja possível prever a resposta ao tratamento com antibióticos. Mas isso tem certa polêmica, pois ainda não há um número alto de estudos.
E embora já faça parte dos testes disponíveis no Exterior, não é algo ainda disseminado no Brasil.
É algo a se observar com a devida atenção, mas SEM CRITICAR os que ainda não conhecem essa possibilidade. Devemos ser razoáveis.
São novidades.
Não se pode criticar ninguém pelo progresso, mas se espera que todos conheçam o que pode beneficiar os pacientes. Mas tudo com sensatez. A sensatez vai perceber que as novidades devem assentar após a fase de pesquisas. Estas sao publicadas nos locais especializados. O estudo criterioso nos faz progredir, na medida em que incentiva os bons médicos a estudar as novidades e aplica-las quando possível.
O que hoje ainda é pouco conhecido, amanhã pode se tornar rotina. Vamos observar e estudar com atenção. Se de fato for algo benéfico, certamente terá seu lugar.

Alguns recadinhos a quem me procura:

1. enquanto estou no Exterior nao haverá nem mesmo atendimento telefônico na Clinica. Peço que nao liguem, pois nesse período nao há atendimento.
QUEREMOS REFORMULAR A AGENDA ASSIM QUE EU VOLTE.
se quiser escrever para a abea.filantropia (arroba) gmail.com, pode. Eles vao tentar organizar tudo.

2. nesse sentido eu me atrevo a pedir a quem me procura:
SE achar que celeridade é importante para seu caso, nao me aguarde.
Sua Saúde é IMENSAMENTE mais importante que eu ter a Clínica lotada.