Boa noite tenho um filho de 11 anos. Tenho uma preocupação a mais com ele,

28 respostas
Boa noite tenho um filho de 11 anos.
Tenho uma preocupação a mais com ele, ultimamente ele tem me preocupado com alguns comportamentos, que nem meu filho mais novo não faz.

1: E muito desorganizado com suas coisas.
2: Não tem cuidado com brinquedos etc.
3: Ultimamente tem tido alguns comportamentos estranhos.
Exemplo: Um certo dia fizemos um churrasco aqui em casa, depois notei que tinha uma espécie de bolha estourada em sua mão, perguntei dele oque era aquilo, ele disse que tinha colocado o dedo na brasa da churrasqueira do dia anterior pra vê oque acontecia, e depois que formou aquela bolha de queimadura ele mordeu pra vê oque ia sair de dentro.
Fora outras coisas que ele vem fazendo sem medir as consequências no final.
Ele e um menino que a gente conversa ele diz que entendeu mais no outro dia está fazendo outra coisa ou algum parecido.
E isso tem me preocupado muito oque devo fazer e com qual especialista preciso levar ele?
Alguém pode me ajudar?
É normal que atitudes assim deixem os pais preocupados, principalmente quando envolvem riscos ou parecem sem sentido. Coisas como desorganização, quebrar brinquedos ou fazer algo perigoso, como colocar o dedo na brasa, podem ser jeitos que a criança encontra de mostrar algo que está sentindo, mesmo sem conseguir falar sobre isso.

Na psicanálise, a gente entende que os comportamentos das crianças muitas vezes dizem mais do que as palavras. Quando um menino age assim, ele pode estar lidando com algum conflito interno, alguma angústia ou tentando chamar atenção para algo que ele mesmo ainda não entende direito.

Por isso, seria importante procurar um psicanalista que atenda crianças. Esse profissional vai escutar o que está acontecendo com seu filho de um jeito que ajuda a entender melhor essas atitudes. E o trabalho com os pais também pode ser muito importante, porque ajuda a olhar para a relação familiar como um todo.

Buscar ajuda já é um passo muito importante. A psicanálise pode oferecer um espaço de escuta e compreensão, tanto para a criança quanto para a família.

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Oi! Olha, eu entendo totalmente a sua preocupação, porque esses comportamentos que você descreveu realmente chamam atenção, especialmente essa coisa de colocar o dedo na brasa pra "ver o que acontece", que parece revelar uma certa impulsividade, uma curiosidade meio crua, sem filtro, e talvez até um funcionamento mais desorganizado do ponto de vista psíquico.

Essa dificuldade em manter o que foi conversado, o descuido com os objetos e a repetição de atitudes que já foram corrigidas apontam sim pra algo que merece um olhar clínico mais cuidadoso. Não dá pra dizer com certeza o que é, nem vale a pena sair rotulando o seu filho, mas é fundamental que ele possa ser escutado por alguém que saiba lidar com essas expressões do mal-estar.

Eu recomendaria começar com um acompanhamento psicológico. Um psicólogo infantil pode ajudar a entender melhor o que tá se passando com ele — se isso é algo dentro de um processo mais comum da infância ou se tem alguma estrutura mais complexa aí por trás. A depender do que for identificado, o próprio profissional pode orientar se há necessidade de encaminhamento pra outros especialistas, como neuropediatra ou psiquiatra infantil.

O mais importante é que você não está exagerando: confiar na sua percepção como mãe e buscar ajuda já é um passo enorme.

Se quiser, posso te indicar algumas direções pra procurar esse atendimento.
Boa noite! É totalmente compreensível a sua preocupação — o comportamento que você está observando no seu filho de 11 anos merece atenção cuidadosa e orientação especializada. Você está fazendo a coisa certa ao buscar ajuda cedo.
Abraços
ntendo sua preocupação. Os comportamentos que você descreveu — como desorganização, impulsividade, atitudes sem noção de risco e dificuldade em manter o que foi orientado — merecem atenção. Recomendo que ele passe por uma avaliação com um psicólogo infantil, que poderá investigar se há algum transtorno do neurodesenvolvimento, como TDAH, ou outras questões emocionais ou comportamentais. Dependendo do caso, pode ser necessário o apoio de um neuropsicólogo ou psiquiatra infantil. O mais importante é buscar ajuda cedo para entender o que está acontecendo e oferecer o suporte certo para ele.
Cada criança tem suas próprias características, uma são mais organizadas, outras mais barulhentas, umas mais agitadas, etc. É importante conhecer o contexto da criança para entender o que está acontecendo. Atitudes iguais de crianças diferentes podem ter diferentes motivações, por exemplo, uma criança que está brigando muito na escola pode estar refletindo maus tratos em casa, pode estar sendo desrespeitada na escola, etc. Um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar nessa questão.
Oi, boa noite.

É muito importante o cuidado e a atenção que você tem com seu filho — dá pra perceber na forma como você observa, pergunta, se preocupa e tenta entender o que está acontecendo com ele. Isso já mostra o quanto você está presente e atenta às necessidades dele, mesmo quando elas aparecem de formas confusas ou inesperadas.

O que você contou — como ele ser desorganizado, não cuidar tanto dos brinquedos, ter atitudes mais impulsivas ou até arriscadas — pode sim chamar atenção, mas também pode ser uma maneira muito própria dele de experimentar o mundo. Cada criança é única, e mesmo irmãos, criados na mesma casa, podem ter modos muito diferentes de ser, de sentir e de expressar o que vivem por dentro.

Às vezes, comportamentos como colocar o dedo na brasa ou morder uma bolha podem parecer "sem sentido", mas talvez tenham mais a ver com uma curiosidade intensa, com uma tentativa de sentir algo mais forte, ou até mesmo com uma dificuldade em lidar com sentimentos internos que ele ainda não sabe como nomear. Crianças testam limites, especialmente quando estão em busca de entender mais sobre si mesmas ou sobre o que podem provocar no mundo ao redor.

Você chegou a conversar com ele sobre essas atitudes de forma mais aberta, sem cobrança, mas tentando entender o que ele sente ou pensa quando faz algo assim? Muitas vezes, só o fato de se sentir escutado sem julgamento pode ajudá-lo a começar a colocar em palavras o que está vivendo por dentro. E isso já pode abrir um caminho importante.

Talvez o que ele esteja precisando agora não seja, necessariamente, de uma avaliação profissional imediata, mas de um espaço onde ele possa se expressar de um jeito mais livre, mais seguro — e isso pode começar em casa, numa conversa, numa escuta mais curiosa do que preocupada.

Se com o tempo você sentir que esses comportamentos continuam te deixando em dúvida, aí sim pode ser interessante buscar alguém que ajude a olhar mais de perto. Mas antes disso, talvez seja possível simplesmente estar com ele, perguntar com curiosidade, e tentar entender que tipo de sensação ou pensamento está por trás do que ele faz. Afinal, comportamento é sempre uma forma de comunicação — mesmo quando não sabemos ainda o que ele está querendo dizer.
Isso pode estar ligado a impulsividade , que é uma característica do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, que pelo que entendi pelo título, é o diagnóstico que ele tem. Sugiro procurar um psicólogo, pois fazendo psicoterapia ele aprenderá a lidar com as questões que ele pode ter por causa do transtorno.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Imagino como deve ser desafiador lidar com esse tipo de preocupação, especialmente quando envolve um filho. Seu cuidado em observar os detalhes do comportamento dele já mostra o quanto você está atenta e buscando compreender o que está por trás dessas atitudes, mesmo quando elas parecem difíceis de entender à primeira vista.

O que você descreve chama atenção não apenas pela desorganização ou falta de cuidado com objetos — algo que pode fazer parte do processo natural de amadurecimento nessa fase — mas, principalmente, por comportamentos que envolvem riscos físicos, como o exemplo de colocar o dedo na brasa e morder a bolha depois. Esse tipo de atitude merece uma atenção especial, pois pode sinalizar alguma dificuldade no processamento de consequências, na regulação da curiosidade ou até mesmo na percepção da dor e dos limites do próprio corpo. Quando ele diz que entendeu, mas no dia seguinte repete ações semelhantes, isso pode indicar que a compreensão cognitiva não está sendo acompanhada de uma consolidação emocional ou comportamental.

Nessas situações, é indicado buscar uma avaliação com um neuropsicólogo infantil, que é o profissional capacitado para investigar de forma mais detalhada como estão as funções cognitivas, atencionais, de autorregulação e de tomada de decisão do seu filho. Essa avaliação pode ajudar a identificar se há alguma condição neurológica ou emocional que esteja influenciando o comportamento dele. Além disso, um psiquiatra infantil também pode ser importante nesse processo, principalmente para descartar ou confirmar questões clínicas que possam estar associadas a esses sinais, como alterações no controle de impulsos, desenvolvimento emocional ou outros transtornos que podem se manifestar nessa idade.

Uma pergunta que pode ser útil refletir é: ele costuma apresentar esse tipo de comportamento apenas em casa, ou também em outros ambientes, como na escola ou em contato com outras pessoas? E quando ele faz algo que o prejudica, como a queimadura, ele demonstra algum tipo de arrependimento, medo ou desconforto posterior — ou parece não dar muita importância?

Essas observações, somadas ao olhar técnico de uma avaliação profissional, podem oferecer um caminho mais claro para entender o que está acontecendo com ele — e, principalmente, como ajudá-lo. Seu filho ainda está em formação, e há muito que pode ser feito com o suporte certo.

Caso precise, estou à disposição.
Olá, como vai?
Respondendo a sua dúvida diretamente, você pode levá-lo a um psicólogo especialista em infância e adolescência para ao menos conversar e ser avaliado. Se necessário, ser submetido ao tratamento psicológico para ajudá-lo a lidar com os comportamentos impulsivos e a desorganização. Espero ter ajudado, fico à disposição.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
O comportamento do seu filho, especialmente esses atos impulsivos e aparentemente sem lógica, como colocar o dedo no fogo só para ver o que acontece ou morder a bolha de queimadura podem não ser apenas coisas de criança. Na psicanálise, entendemos que crianças, principalmente na pré-adolescência (como seu filho de 11 anos), muitas vezes agem seus conflitos através do corpo e de ações disruptivas, justamente porque ainda não desenvolveram plenamente a capacidade de elaborar emocionalmente certas angústias.
É interessante pensar que muitas vezes seu filho pode estar testando algo, até onde vai a resistência dos brinquedos, do corpo, re-conhecendo o ambiente e a si mesmo de uma outra maneira. Muitas vezes ele realmente entendeu, mas algo aí talvez ainda não simbolizado pode estar se manifestando de maneira inconsciente para ele saber mais sobre.
Pode ser interessante procurar um psicólogo infantil, especialmente psicanalista para que ele possa falar em um local seguro sobre si mesmo e elaborar mais essas questões.
Caso queira compartilhar mais detalhes, estou à disposição.
Bom, é importante verificar se ele sente dor ao realizar esses comportamentos, em caso de hiposensibilidade ( pessoas que não conseguem sentir dor ) crianças podem despertar comportamentos de curiosidade para estímulos que são ( ou deveriam ser ) dolorosos, é importante realizar uma avaliação psicológica para verificar se esse é o caso ou se há outras questões.
Você pode levar para uma avaliação psicológica para entender melhor as causas. Mas precisamos lembrar que ter dificuldade para entender as consequências e fazer experiências para descobrir como as coisas funcionam, são coisas típicas nas crianças e até adolescentes.
Boa noite! Entendo sua preocupação e acho muito importante que você esteja atenta a esses comportamentos do seu filho. O que você descreve pode indicar que ele está apresentando dificuldades no controle dos impulsos, atenção, organização e na percepção das consequências das ações — situações que merecem uma avaliação cuidadosa.
O ideal é buscar uma avaliação com um psicólogo infantil especializado em desenvolvimento ou um neuropediatra. Esses profissionais poderão investigar se esses comportamentos estão relacionados a alguma dificuldade como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), transtornos do desenvolvimento ou outras condições que afetem o comportamento e o autocontrole.
A avaliação vai ajudar a entender melhor o que está acontecendo e indicar as intervenções mais adequadas para apoiar seu filho a desenvolver habilidades de autocontrole, organização e consciência das consequências.

Se quiser, posso ajudar você a entender melhor esse processo e acompanhar seu filho nesse caminho para que ele tenha o suporte necessário. Estou à disposição para conversar quando desejar.
 Cárita Laranjeira
Psicanalista, Psicólogo
Goiânia
É preciso fazer uma avaliação detalhada. Pode ser uma análise.
Olá! Uma avaliação neuropsicológica (com um profissional da psicologia) pode te ajudar a compreender os comportamentos dele e se existem indicativos suficientes para um diagnóstico ou se existe a necessidade de um tratamento específico, mudança de hábitos necessárias, orientação parental.
O que você descreveu pode ser sinal de que algo precisa de atenção profissional.
Alguns pontos que merecem cuidados:
- Desorganização e falta de cuidado com objetos podem estar dentro da normalidade em algumas crianças, mas, dependendo da intensidade, frequência e prejuízo podem ser algo além de "distração".
- Comportamentos impulsivos ou de risco, como colocar o dedo na brasa e depois morder a queimadura, são sinais importantes. Isso pode indicar:
Dificuldade em prever consequências;
- Impulsividade;
- Busca sensorial (curiosidade intensa pelo que é proibido ou causa dor);
- Ou mesmo traços que exigem uma avaliação emocional mais profunda.
- Falta de retenção após orientações
- Ele diz que entende, mas repete o comportamento — pode estar relacionado a dificuldades no controle inibitório, atenção ou regulação emocional.
- Com qual especialista procurar ajuda?
1. Psicólogo infantil (especializado em avaliação e comportamento)
- Ele poderá fazer entrevistas, observações e aplicar testes se necessário para entender o funcionamento emocional e comportamental do seu filho.
2. Neuropediatra ou Psiquiatra Infantil
- Se os comportamentos forem muito impulsivos, autolesivos ou causarem risco, é indicado procurar um desses profissionais para avaliação neurológica ou psiquiátrica.
3. Psicopedagogo (caso apareçam dificuldades escolares associadas)
- O que você pode fazer agora:
- Continue observando com calma (anote comportamentos com data e situação).
- Evite punições severas — prefira conversar com firmeza e acolhimento.
- Evite usar frases como “isso é maluquice” ou “por que você faz essas coisas?”, e prefira:

Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Olá. Entendo totalmente sua preocupação, e é muito importante que você esteja observando esses comportamentos do seu filho com atenção e buscando orientação adequada. O que você descreve envolve sinais que merecem uma investigação mais aprofundada, principalmente porque incluem questões relacionadas à organização, impulsividade, autorregulação e compreensão de consequências. Desorganização constante, descuido com objetos e dificuldade em manter uma rotina podem estar relacionados a desafios em funções executivas como planejamento, atenção sustentada, memória de trabalho e controle inibitório. Comportamentos de risco, como colocar o dedo na brasa e depois morder a bolha, indicam impulsividade, baixa percepção de perigo e possível busca por sensações incomuns — comportamentos que podem estar ligados a quadros como Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), questões sensoriais, ou até a transtornos do neurodesenvolvimento. A dificuldade em aplicar o que foi conversado anteriormente (ou seja, ele diz que entendeu, mas repete comportamentos inadequados no dia seguinte) pode apontar para dificuldades de generalização de regras, processamento da linguagem, ou falhas na memória operacional. Neste caso, o encaminhamento ideal é para uma avaliação neuropsicológica. Esse tipo de avaliação é feita por um(a) psicólogo(a) especializado(a) e tem como objetivo avaliar o funcionamento global do cérebro em áreas como atenção, memória, controle de impulsos, linguagem, raciocínio, percepção, comportamento e aspectos emocionais.Ela pode ajudar a responder perguntas como: Há algum transtorno do neurodesenvolvimento envolvido (como TDAH, TEA, disfunção executiva)? Ele está com o desenvolvimento esperado para a idade? O comportamento é consequência de algum fator emocional ou neurológico? Como apoiar esse menino da melhor maneira em casa e na escola. Quanto mais cedo investigarmos e compreendermos o que está por trás desses comportamentos, mais eficaz será a intervenção. Muitas vezes, uma criança com dificuldades reais acaba sendo rotulada como “desobediente” ou “desleixada”, quando na verdade está enfrentando limitações cognitivas que ela ainda não consegue nomear ou controlar. A avaliação neuropsicológica fornece um perfil detalhado de funcionamento e permite orientar a família, a escola e os profissionais de saúde com precisão — seja para intervenção psicoterapêutica, orientação pedagógica, acompanhamento psiquiátrico (se necessário), ou outras estratégias. Procure um(a) neuropsicólogo(a) infantil ou peça ao pediatra um encaminhamento para avaliação neuropsicológica. Enquanto isso, observe e anote com calma os comportamentos, datas, situações e reações dele, isso ajuda bastante na entrevista inicial. Abraço. Espero ter ajudado.


Entendo a sua preocupação como mãe, porque realmente alguns comportamentos do seu filho chamam atenção e merecem um olhar mais atento, mas sem pânico.

Primeiro, quero te dizer que é muito importante o fato de você estar observando, perguntando e buscando ajuda, isso já mostra o quanto você é cuidadosa e está disposta a entender melhor o que está acontecendo com ele.
Pelas situações que você descreveu — desorganização, descuido com objetos, curiosidade de se machucar para “ver o que acontece”, dificuldade de perceber consequências e repetir comportamentos de risco — pode ser interessante investigar alguns pontos:
Se ele tem impulsividade além do esperado para a idade;
Se busca sensações de dor ou risco como forma de curiosidade;
Se consegue manter atenção e seguir regras simples no dia a dia;
Se há dificuldade de autocontrole ou de compreender limites.

Tudo isso pode estar relacionado a fatores emocionais, comportamentais ou até neurodesenvolvimentais — por isso é tão importante uma avaliação profissional.

Qual especialista procurar?
1⃣ Psicólogo: Para compreender os aspectos emocionais e comportamentais. A psicoterapia infantil pode ajudar seu filho a expressar melhor o que sente, entender os próprios impulsos e aprender a lidar com consequências.
2⃣ Neuropsicólogo (ou Psicopedagogo, dependendo do caso): Para avaliar atenção, impulsividade, dificuldades de aprendizagem ou possíveis transtornos do neurodesenvolvimento (como TDAH, por exemplo).
3⃣ Pediatra ou Neuropediatra: É sempre bom compartilhar essas informações com o médico dele. Se necessário, o pediatra pode encaminhar para um neurologista infantil ou psiquiatra infantil, caso veja necessidade de uma avaliação mais ampla.

O que você pode fazer agora?
Continue observando e anotando comportamentos que chamem atenção: quando acontecem, como ele reage, se se machuca de propósito ou se são curiosidades isoladas.
Evite punições severas — procure conversar com ele de forma simples, ajudando-o a entender o que pode acontecer quando age sem pensar.

Conte comigo! Você não está sozinha.
Claro! Aqui está uma resposta clara, empática e orientada, levando em consideração sua atuação como neuropsicóloga. Sinta-se à vontade para ajustar conforme desejar:

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Olá! Obrigada por compartilhar sua preocupação — é compreensível o quanto isso pode gerar ansiedade em qualquer mãe ou pai. Pelos comportamentos que você descreveu, como desorganização, falta de cuidado e atitudes impulsivas (como colocar o dedo na brasa), realmente é importante buscar uma avaliação mais detalhada.

Esses comportamentos podem ocorrer por vários motivos: algumas crianças têm mais dificuldade em perceber perigos ou em medir consequências das próprias ações, e isso pode estar relacionado a questões do desenvolvimento neuropsicológico, como dificuldades de atenção, impulsividade ou até alterações sensoriais e emocionais.

O primeiro passo importante é observar se esses comportamentos são frequentes e se atrapalham a rotina, o aprendizado ou as relações sociais dele. Caso sim, o ideal é agendar uma **avaliação neuropsicológica**, que é conduzida por um(a) neuropsicólogo(a) especializado(a) em infância. Essa avaliação investigará como estão as funções cognitivas, comportamentais e emocionais do seu filho de uma forma ampla e acolhedora.

Além do neuropsicólogo(a), em alguns casos pode ser interessante também conversar com um **neuropediatra** ou um **psiquiatra infantil**, que são especialistas médicos em desenvolvimento infantil e podem, junto da avaliação neuropsicológica, traçar um plano de cuidado individualizado.

**Resumindo os passos recomendados:**
1. Procurar um(a) neuropsicólogo(a) para uma avaliação detalhada do seu filho.
2. Levar as observações de comportamento para a consulta, pois isso ajudará o(a) profissional.
3. Conforme a orientação profissional, pode ser indicado passar também por neuropediatra ou psiquiatra infantil, para uma análise ampla do caso.

> O mais importante é que você já está atenta e buscando ajuda, o que é fundamental para o desenvolvimento saudável do seu filho. A avaliação adequada certamente trará um direcionamento e ajudará vocês a entenderem juntos o que está acontecendo e quais estratégias podem ser adotadas!

Se precisar de mais orientações sobre o processo de avaliação neuropsicológica ou quiser conversar sobre como funciona, estou à disposição!
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá. Procure um profissional de psicologia especializado em infância em sua cidade para avaliação minunciosa.
Olá, são preocupações muito pertinentes. Vi que seu título é TDAH, porém, é importante tomar cuidado para não pular etapas de um psicodiagnóstico. Muitos transtornos têm sintomatologia "parecida", mas é preciso um olhar clínico de várias fatores para poder fazer uma hipótese diagnóstica. Primeiro é importante se perguntar se este comportamento só ocorre em casa ou se também ocorre em outros ambientes - falar com a escola -, também pensar realmente desde quando você nota este comportamento - via de regra, para diagnosticar o TDAH é preciso que o comportamento esteja presente desde a infância. Quando este comportamento começou? Houve alguma mudança em casa, na família, na escola? Munida/o destas informações, sugiro primeiro buscar um/a pediatra de confiança, para descartar também possíveis questões orgânicas. Após isso você pode seguir com um neurologista - o médico que é quem oficialmente dá o diagnóstico - ou, se tiver a possibilidade, consultar um/a psicólogo/a que seja especializado/a em neuropsicologia para uma avaliação - este laudo muitos vezes é pedido pelo próprio médico para auxiliar no diagnóstico. Esta avaliação fará o mapeamento do funcionamento cognitivo e afetivo e pode mostrar muito mais do que um diagnóstico e dar mais pistas de para onde seguir.
Olá, entendo sua preocupação, e é muito importante que você esteja atenta ao comportamento do seu filho. Algumas atitudes que ele tem demonstrado — como desorganização, impulsividade, curiosidade excessiva com riscos, ou dificuldade em medir consequências — podem estar relacionadas a aspectos do desenvolvimento emocional, cognitivo ou até neurológico. Isso não significa necessariamente que ele tenha um transtorno, mas vale a pena investigar com mais profundidade para entender melhor o que está acontecendo e oferecer o suporte adequado. Minha orientação é que você procure um(a) psicólogo(a) infantil para uma avaliação inicial. Esse profissional poderá entender melhor o contexto, escutar o que você tem a dizer, conversar com o seu filho e, se necessário, encaminhar para outros profissionais — como um(a) neuropsicólogo ou um neuropediatra — para ampliar a investigação. Quanto mais cedo for feito esse acompanhamento, mais chances temos de ajudar a criança a se desenvolver com mais equilíbrio e segurança.
Olá! Sua preocupação é totalmente compreensível. Estar atenta aos sinais que seu filho vem demonstrando já é um primeiro passo importante. Comportamentos como estes que você usou como exemplo podem indicar dificuldades no controle de impulsos, na percepção de risco ou até questões emocionais mais profundas.

Mesmo que ele converse com vocês e diga que entendeu, se isso vem sendo recorrente, pode ser sinal de que ele precisa de ajuda especializada para lidar com pensamentos, emoções ou impulsos que ainda não consegue entender ou controlar sozinho.

O mais indicado neste primeiro momento é procurar um psicólogo especializado em atendimento de público infantil. Ele poderá avaliar de forma cuidadosa o que está acontecendo e orientar a melhor forma de ajudar seu filho. Em alguns casos, pode ser necessário também o acompanhamento com um psiquiatra infantil, mas isso será avaliado a partir da escuta clínica inicial do psicólogo.

Você está fazendo a coisa certa ao buscar orientação. Quanto antes buscar ajuda, maiores as chances de compreender o que ele está vivendo e oferecer o apoio necessário.
 Adriana de Oliveira
Psicólogo
Ribeirão Pires
Com base no que você descreveu, é importante sim buscar uma avaliação profissional para entender melhor o que está acontecendo com seu filho. Comportamentos como a desorganização persistente, a dificuldade de aprendizagem por repetição (entende mas não aplica), a impulsividade e, principalmente, ações de risco como colocar o dedo na brasa e morder uma queimadura, indicam que pode haver uma dificuldade no controle de impulsos, na regulação emocional ou no entendimento das consequências.

Recomendo que você procure um psicólogo infantil. Também pode ser indicado, dependendo da avaliação inicial, o encaminhamento para uma consulta com neuropsicólogo ou psiquiatra infantil, especialmente se houver suspeita de algum transtorno do neurodesenvolvimento, como TDAH ou outro quadro que precise ser melhor investigado.

O mais importante é não esperar. Quanto antes seu filho for avaliado, mais chances há de ajudá-lo a desenvolver recursos saudáveis para lidar com o mundo e consigo mesmo. E você, como mãe, estará dando um passo essencial para apoiar esse processo.
Entendo sua preocupação, é muito importante você estar atento a esses comportamentos do seu filho. O que você descreveu pode indicar dificuldades em controlar impulsos, lidar com riscos e organizar suas coisas, o que pode estar relacionado a questões emocionais, de comportamento ou de desenvolvimento.

Minha recomendação é que você procure inicialmente um psicólogo infantil para uma avaliação detalhada. O psicólogo poderá entender melhor o que está acontecendo, identificar possíveis causas (como TDAH, transtornos de ansiedade, questões emocionais, ou mesmo dificuldades de autorregulação) e orientar sobre as melhores estratégias de acompanhamento e tratamento.

Se necessário, o psicólogo pode encaminhar para um neuropediatra ou psiquiatra infantil, caso haja indicação de uma avaliação médica ou prescrição de medicação.

Enquanto isso, continue mantendo uma comunicação aberta com seu filho, estabelecendo limites claros e firmes, e reforçando as consequências dos comportamentos de forma amorosa e consistente. Fico a disposição para atendê-los!
Olá, boa noite! Muito importante e sensível da sua parte observar esses comportamentos e buscar ajuda com carinho e responsabilidade. Pela sua descrição, seu filho está apresentando algumas dificuldades que merecem atenção, como comportamentos impulsivos, desorganização, aparente baixa percepção de risco e dificuldade em aprender com as consequências.

Na Terapia do Esquema, entendemos que alguns comportamentos desafiadores em crianças podem estar ligados a necessidades emocionais básicas que não estão sendo plenamente atendidas, como previsibilidade, orientação, estímulo adequado e vínculos seguros. A criança pode estar tentando lidar com sentimentos internos confusos de formas que parecem estranhas ou até perigosas para nós, adultos.

Esse comportamento de se queimar e morder a bolha, por exemplo, pode ser uma tentativa de regulação emocional, ele talvez esteja buscando entender sensações, testar limites ou aliviar alguma tensão interna. É importante observar sem julgamentos, com escuta e acolhimento, e ao mesmo tempo oferecer limites seguros.

Recomendo que vocês procurem um(a) psicólogo(a) infantil, de preferência com foco no desenvolvimento emocional. Esse profissional poderá avaliar mais profundamente o que está acontecendo, compreender os padrões de comportamento dele e ajudar a fortalecer o vínculo e a estrutura emocional da criança, além de orientar vocês, como pais, na condução do cuidado.

Se necessário, a psicóloga poderá sugerir também avaliação com outros profissionais, como neuropediatra ou psiquiatra infantil, mas o primeiro passo pode, sim, ser uma escuta clínica e acolhedora com a psicóloga.

Você já está fazendo um movimento muito importante: buscar ajuda. Seu olhar atento e o cuidado com seu filho são fundamentais no processo de construção de uma base emocional mais segura para ele. Você não está sozinha.
 NAIARA ALVES LEITE
Psicólogo
Salvador
Olá! Entendo a sua preocupação, é muito importante você estar atenta ao comportamento do seu filho. Alguns sinais que você descreveu, como dificuldades em organizar as próprias coisas, pouco cuidado com os objetos e principalmente atitudes que envolvem riscos à própria segurança, merecem sim um olhar cuidadoso.
O primeiro passo recomendado é procurar um psicólogo para realizar uma avaliação psicológica completa do desenvolvimento emocional, comportamental e cognitivo do seu filho. Esse profissional vai ajudar a identificar se essas atitudes fazem parte de um momento transitório da idade ou se há algo que precisa de acompanhamento mais próximo.
Além disso, dependendo da avaliação, o psicólogo pode sugerir também uma consulta com um psiquiatra infantil ou com um neuropediatra, caso seja necessário investigar outras questões associadas.
O mais importante é não enfrentar essa preocupação sozinha. Buscar profissionais qualificados permitirá compreender melhor o que está acontecendo e oferecer ao seu filho o suporte adequado para um desenvolvimento saudável.
Olá! Posso ajudá-lo. Não se trata apenas de explicar e ele entender no momento. Depois ele realiza uma ação que não BATE com o que foi explicado. Antes de mais nada tenho as ferramentas para você ( mãe ) utilizar para organizá-lo, minimamente. Porém, é preciso um encontro on-line com a responsável legal da criança. Preciso entender melhor o caso e discutir com minha equipe multiprofissional.
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Aguardo seu retorno.
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aarr0bapsi.henrique

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