Em quanto tempo normalmente, um cancer de pulmao inoperavel costuma reicidir após o tratamento com quimioterapia

3 respostas
Em quanto tempo normalmente, um cancer de pulmao inoperavel costuma reicidir após o tratamento com quimioterapia e radioterapia?
O prognóstico da doença vai variar de acordo com o tipo de células (adenocarcinoma, carcinoma epidermóide e carcinoma pequenas células) e o grau de diferenciação da célula (se multiplicam rápido tendem a ser mais agressivas).
Estudos em pacientes com tumores não pequenas células que trataram com quimioterapia e radioterapia concomitante apresentaram uma sobrevida mediana de em torno de 17meses.
O ideal é que converse com um médico oncologista que esteja ciente do caso. Estimar recidiva e sobrevida é muito complicado, depende muito da doença, de comorbidades, baseamos em dados populacionais que podem variar muito. Não se atenha a esse dado.

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Olá, pela forma direta como fez a pergunta se percebe que o Sr(a) está com este receio e até com alguma certeza deste desfecho. Na verdade, não há como lhe responder com clareza pois o prognóstico do câncer de pulmão depende do quão avançado ele é (estádio clínico) e de fatores como o tipo histológico (sabe-se pela biópsia) e se ele tem ou não alterações moleculares tratáveis (testes que seu oncologista solicita). De qualquer forma eu diria que não pense quando ele vai voltar, mas em caso de recidiva, o que fazer? O câncer de pulmão é uma doença que teve grandes avanços recentemente. Converse com seu médico. O site do PDQ traz ótimas informações também,
Mantenha-se firme.
Abc
Arthur
Olá, bom dia ! O câncer de pulmão normalmente é classificado em dois grandes grupos: câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) e o câncer de pulmão de pequenas células (CPPC). Os CPNPC normalmente ainda é sub-classificado em escamosos e não escamosos (este último inclui os adenocarcinomas, grandes células etc). Além dessa divisão histológica (ou seja, de acordo com o resultado da Patologia), ainda há várias características clínicas, moleculares e imuno-histoquímicas que estão relacionados ao prognóstico (ou seja tempo de vida). O estágio clínico-patológico e os tratamentos realizados costumam dar uma ideia de prognóstico de acordo com estudos estatísticos. Porém, "cada caso é um caso" e não tem como dizer com exatidão quanto tempo de vida um paciente tem nesses casos, pois as estatísticas nem sempre refletem a realidade individual de cada um.

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