Eu queria tirar uma dúvida relacionada a medo/fobia. Eu não sei exatamente a qual especialista recor

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Eu queria tirar uma dúvida relacionada a medo/fobia. Eu não sei exatamente a qual especialista recorrer (Para falar a verdade nem sei se tem um especialista específico pra isso). Desde que me entendo por gente eu tenho pavor de baratas, não é só um medinho qualquer ou nojo, mas pavor mesmo. Se eu vejo uma, mesmo que longe de mim, meu instinto é correr ou gritar, sinto meu corpo inteiro se tremer (e ele fica por um bom tempo assim), meu coração bate bastante e teve até algumas vezes que eu me machuquei por causa desses sustos e movimentos inconscientes. Eu sei que é tudo da minha cabeça mas eu não sei o porquê disso, isso não é normal, mas também nunca vi alguém tendo esses mesmos sintomas que eu então fica difícil saber o que fazer. Chegou muitas vezes de até evitar certos lugares por um breve período por conta disso.
Essa situação que você está descrevendo é bem mais comum do que parece, mesmo que você não veja outras pessoas com os mesmos sintomas. O que você está vivenciando é um tipo de fobia, que é um medo intenso e irracional de algo específico, nesse caso, as baratas. E, sim, a sensação de pavor, de tremor e aceleração do coração que você descreve é completamente real, mesmo que você saiba que o perigo não é imediato.

Na psicanálise, tentamos entender o que pode estar por trás dessa reação exagerada e intensa. O medo é algo que está muito relacionado com nossa história de vida e com nossos sentimentos mais profundos. Às vezes, fobias como essa podem ser originadas por uma experiência traumática no passado, mesmo que você não se lembre dela claramente. Pode ser algo que aconteceu na infância, ou até mesmo algo que você viu e que ficou registrado em seu inconsciente, provocando essa resposta emocional forte toda vez que você encontra uma barata.

A psicanálise busca compreender esses mecanismos inconscientes, entender de onde vem esse medo tão profundo e ajudar a trabalhar com ele para que a pessoa consiga reagir de forma mais tranquila. É um processo que envolve tempo, mas que pode trazer muitos benefícios, ajudando você a se sentir mais no controle das suas reações e emoções.

Se isso está afetando muito a sua qualidade de vida, como você mencionou, é importante procurar um profissional para um acompanhamento. O psicanalista pode te ajudar a identificar as raízes desse medo e trabalhar para que você consiga lidar melhor com ele.

E quanto ao especialista, sim, você pode procurar um psicólogo ou psicanalista, que são os profissionais mais indicados para lidar com esse tipo de questão. Eles têm a formação necessária para investigar as causas mais profundas desse medo e ajudar a tratar de maneira eficaz.

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Imagino que esse medo venha te trazendo bastante sofrimento e desconforto, além de que acaba te limitando bastante sua vida em muitos momentos, principalmente quando você deixa de frequentar lugares por conta dele. A boa noticia é que há caminhos clínicos para lidar com isso, principalmente com um acompanhamento psicológico.
Na minha prática, utilizo a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), que tem como objetivo não apenas aliviar os sintomas, mas também promover mais liberdade para que você possa viver de acordo com o que realmente importa para você, mesmo diante de experiencias internas difíceis.
Posso pontuar também que antes de qualquer intervenção para a melhora do seu quadro, é necessário que seja feita uma investigação cuidadosa para que o plano de atendimento seja construído de forma personalizada levando em consideração toda sua subjetividade, seu contexto e o que faz sentido para você.
Existe o medo de barata que é aprendido por ver outra pessoa gritando, subindo em cadeira, etc. Existe um processo de dessensibilização que é muito bom quando se restringe a isso. Porém, em alguns casos, pode haver outras coisas envolvidas nesse medo que precisam ser consideradas e investigadas, assim vale a pena buscar por um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para entender o que está envolvido e ajudar a elaborar o que for necessário.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você descreveu tem todas as características de uma fobia específica — no caso, uma fobia relacionada a baratas. E é muito importante o que você trouxe aqui: não é apenas uma aversão ou nojo, mas uma reação intensa, automática e desproporcional ao perigo real, com respostas físicas claras e sofrimento significativo. Muita gente tende a minimizar esse tipo de medo, mas o seu relato mostra o quanto isso impacta de verdade seu bem-estar e até sua segurança física em algumas situações.

Do ponto de vista da psicologia e da neurociência, a fobia específica é uma resposta aprendida que se associa a um tipo de hiperativação no sistema de alarme do cérebro — principalmente na amígdala, que é a estrutura responsável por identificar ameaças e preparar o corpo para lutar ou fugir. O problema é que, em casos como o seu, esse sistema dispara de forma tão intensa e imediata que o corpo reage como se estivesse diante de uma ameaça de vida, mesmo que racionalmente a pessoa saiba que não está em perigo. É como se o cérebro gritasse “corre!” antes mesmo de te consultar.

Você já parou para se perguntar qual é o real significado que seu corpo aprendeu a associar às baratas? Em que momento esse medo deixou de ser um incômodo e passou a ter o poder de controlar seus comportamentos? E o que será que aconteceria se, em vez de fugir, você pudesse aprender a se aproximar, com segurança e no seu ritmo, só para entender o que sua mente está tentando proteger?

A boa notícia é que esse tipo de fobia pode ser tratado com intervenções psicológicas que respeitam seus limites e usam técnicas baseadas em evidências — inclusive com suporte da neuroplasticidade cerebral, que permite remodelar essas respostas aprendidas ao longo do tempo. E sim, o psicólogo é o profissional indicado para te acompanhar nesse processo. Caso precise, estou à disposição.
O que você descreve parece estar relacionado a uma reação de fobia específica, que é quando o medo de algo, como as baratas, causa reações intensas e desproporcionais, como os sintomas físicos que você relatou. Esse tipo de medo pode, sim, ser trabalhado na psicoterapia. O profissional indicado para te ajudar com isso é o psicólogo, que pode te acompanhar na compreensão da origem desse medo e te auxiliar a desenvolver estratégias para lidar com ele de forma mais saudável, reduzindo o sofrimento e o impacto que isso tem causado na sua vida.
O mais indicado é procurar um(a) psicólogo(a). Na psicoterapia, é possível entender a origem dessa fobia (que muitas vezes tem raízes inconscientes) e trabalhar formas mais saudáveis de lidar com esse medo. Em alguns casos, a psicoterapia pode ser complementada com avaliação psiquiátrica, especialmente se os sintomas forem muito incapacitantes.
Apesar de racionalmente você saber que não há perigo real, o seu corpo reage como se estivesse sob ameaça, com sintomas físicos intensos como tremores, taquicardia, reações de fuga e até comportamentos evitativos, tudo isso é característico de uma fobia.
Dr. Amiris Costa
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa tarde!

o que você descreve parece ser uma fobia específica, mais precisamente a blatofobia (medo de baratas). É importante saber que o que você sente, embora cause um sofrimento intenso, é uma condição reconhecida e totalmente tratável. Você não está sozinho(a) nessa, e muitas pessoas experimentam fobias intensas a diversos estímulos.

Trabalho com abordagem Cognitivo Comportamental (TCC) a mais indicada para esses casos, minha atuação tem duas frentes principais;

Identificação de padrões de pensamento: Ajuda a entender como seus pensamentos sobre baratas (mesmo que você saiba que são irracionais) disparam essa reação de pavor.
Exposição gradual: Essa é a parte chave do tratamento. Sob a orientação do terapeuta, você será exposto(a) ao estímulo temido (no caso, a barata) de forma muito controlada e progressiva.

O objetivo é que, ao longo do tempo, seu cérebro e corpo aprendam que a barata não representa um perigo real e que a resposta de pânico é desproporcional. A ideia não é "gostar" de baratas, mas sim conseguir controlá-la sem que ela cause um impacto tão grande na sua vida.

Qualquer coisa continuo à disposição.
Boa tarde, essa reação intensa ao medo de baratas pode ser difícil e impactar seu dia a dia. Primeiramente, quero te tranquilizar: o medo de baratas, conhecido como catsaridafobia, é uma fobia específica e bastante comum. Para um acompanhamento adequado, você pode procurar um psicólogo ou um psiquiatra, profissionais especializados em transtornos de ansiedade e fobias. Eles poderão avaliar seu caso de forma individualizada e orientar o melhor tratamento para você. Se precisar estou a disposição para ajudar com esse tratamento e melhorar sua qualidade de vida.
Olá! O que você descreve parece ser uma fobia específica, que é um medo intenso e desproporcional de um objeto ou situação, como no seu caso, baratas. Esse medo vai além do simples nojo e pode causar reações físicas fortes, como tremores, aceleração do coração e até evitar lugares.

O especialista indicado para tratar fobias específicas é o psicólogo, especialmente com abordagens como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a entender e diminuir esse medo de forma gradual e segura. Em alguns casos, o psiquiatra também pode ser consultado, principalmente se houver sintomas muito intensos ou associados, para avaliar a necessidade de medicação.

Você não está sozinho(a) — muitas pessoas enfrentam fobias e há tratamento eficaz. Procurar ajuda profissional pode melhorar bastante sua qualidade de vida e diminuir o impacto desse medo no seu dia a dia.

O medo intenso que você sente diante das baratas é uma forma do seu psiquismo lidar com uma angústia que está deslocada para esse objeto. Na psicanálise, entendemos que a fobia não é só sobre o objeto em si, mas sobre um conflito interno que não foi simbolizado ou elaborado. A barata, nesse caso, funciona como um representante simbólico dessa angústia.
Essa reação física forte mostra que há um impacto emocional profundo, mesmo que você não consiga identificar sua origem consciente. O processo analítico pode ajudar a investigar essas emoções e conflitos subjacentes, permitindo que você dê sentido ao que sente e, assim, diminuir a intensidade do medo.

 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! O que você descreve parece estar relacionado a uma fobia, que é um tipo de medo intenso e desproporcional. Na psicanálise, entendemos que esse tipo de sintoma pode ser uma forma do inconsciente expressar algo que ainda não encontrou palavras. O medo da barata, nesse caso, não é só sobre o inseto em si, mas pode representar algo mais profundo da sua história psíquica.

Um processo analítico pode te ajudar a investigar a origem desse pavor e a encontrar outras formas de lidar com ele. É possível sim trabalhar isso, e você não está sozinha(o) nessa experiência. Procurar um analista já é um passo importante.
 Cárita Laranjeira
Psicanalista, Psicólogo
Goiânia
Uma análise poderá te ajudar nisso.
O que você vive vai além de um simples medo e pode estar relacionado a um quadro chamado fobia específica, algo reconhecido e estudado dentro da Psicologia, e que pode ser tratado com muito sucesso. As reações intensas que você sente — como tremores, batimentos acelerados, vontade de fugir e impacto na sua rotina — são respostas reais do seu corpo a um estímulo que ele interpreta como ameaça, mesmo que racionalmente você saiba que não há perigo concreto. Isso não significa fraqueza, exagero ou "coisa da sua cabeça", mas sim um padrão que pode ser compreendido, validado e transformado. A Terapia Cognitivo-Comportamental, por exemplo, tem evidências robustas de eficácia para tratar fobias, ajudando a reduzir o sofrimento e recuperar a liberdade de viver com mais tranquilidade. Buscar um psicólogo é um passo corajoso e altamente indicado nesse processo — você não precisa lidar com isso sozinho(a). A Psicologia existe justamente para acolher, compreender e cuidar de questões como essa.
 Leila De Sousa Marques
Psicólogo
Engenheiro Coelho
Olá! Primeiro, quero dizer que compreendo o quanto isso pode ser difícil. O que você descreve não é “frescura” nem exagero — trata-se de um sofrimento real, com sinais claros de uma fobia específica, que é um tipo de transtorno de ansiedade. E sim, há um profissional capacitado para te ajudar com isso: o psicólogo.

Nós, psicólogos, somos preparados para acolher e trabalhar essas questões — inclusive medos intensos e fobias, como a que você sente em relação a baratas. O processo terapêutico vai além de apenas entender a origem do medo. Ele também ajuda você a compreender seus gatilhos, os efeitos no seu corpo e na sua vida, e a desenvolver estratégias para lidar com isso de maneira mais segura e saudável.

Na psicoterapia, tudo o que gera sofrimento merece atenção — ainda que, para os outros, pareça “simples” ou “sem importância”. Se afeta seu bem-estar, merece cuidado. Com o tempo, é possível sim reduzir esse impacto e reconquistar autonomia em situações que hoje te paralisam.

Se você sentir que é o momento, procurar ajuda já é um passo importante em direção ao cuidado de si.

Com carinho,
Leila Marques
Olá! Isso que você descreve é mais comum do que parece. Sinto muito que esteja passando por esse sofrimento! Você pode realizar psicoterapia com um/a psicólogo/a. A psicologia tem amplos estudos sobre medo e fobia e através da psicoterapia pode te auxiliar a superá-los.
 Claudia Haas
Psicólogo, Terapeuta complementar
Salvador
Boa tarde

de acordo com o seu relato, quero validar o que você está sentindo e dizer que o que você descreve se encaixa muito bem em algo conhecido como fobia específica, que é uma forma mais intensa e incapacitante de medo. Nesse caso, pelo que você descreveu, pode ser chamada de fobia de baratas, ou cataridafobia (um termo técnico usado para descrever essa condição). Um psicólogo especializado em ansiedade ou fobias seria o ponto de partida ideal. Em casos mais intensos, consultas com um psiquiatra também podem ser úteis. O mais importante é que esse tipo de medo tem tratamento efetivo, e você não precisa continuar convivendo com esse pavor.
 Alessandro Felippe
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Sua dúvida é muito pertinente, e é importante saber que o que você descreve é mais comum do que imagina. Esse pavor intenso de baratas não é apenas um "medinho", mas o que chamamos de fobia específica, e os sintomas que você relata — tremores, taquicardia, reações de fuga e evitação de lugares — são bastante característicos dela.

A boa notícia é que sim, existe um especialista para isso: o psicólogo. A terapia é o tratamento mais eficaz para fobias, e não se trata de "achar que é tudo da sua cabeça" no sentido de ser algo que você controla facilmente, mas sim de entender os mecanismos desse medo e desenvolver estratégias para superá-lo.

Se você quiser conversar mais sobre como a psicologia pode te ajudar a lidar com esse medo e recuperar sua tranquilidade, fico à disposição para um primeiro contato. Podemos explorar juntos como a terapia pode te oferecer as ferramentas necessárias para enfrentar essa fobia e melhorar sua qualidade de vida.
 Miriam Furquim
Psicólogo
Campo Grande
É muito importante, que você pense: qual o perigo real de uma barata? Que mal ela pode te fazer? Levar o medo para o lado mais racional. Outro ponto importante é a dessensibilização ( começar devagar, no começo olhar figuras de baratas e progressivamente até o dia que conseguir matar uma barata. Será muito bom se vc procurar por uma psicóloga que possa te ajudar nesse processo.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
"O que você descreve é muito mais comum do que parece, e seu relato é um exemplo típico de uma fobia específica; neste caso, fobia de baratas. Esse tipo de medo intenso, irracional e desproporcional a um estímulo específico (como insetos, sangue, altura, entre outros) é reconhecido dentro dos transtornos de ansiedade e tem tratamento, sim. Na Terapia Cognitivo Comportamental compreendemos a fobia específica como o resultado de pensamentos automáticos disfuncionais (do tipo “vai me atacar”, “não vou suportar”, “vou desmaiar”) que são disparados automaticamente quando você se depara com o estímulo temido. Isso gera uma resposta fisiológica intensa (tremores, taquicardia, fuga, rigidez corporal, etc.), levando você a evitar a situação, o que, com o tempo, reforça o medo, já que seu cérebro “aprende” que aquilo realmente era perigoso e que fugir foi necessário. Ou seja, a mente interpreta como ameaça algo que não é, de fato, perigoso naquele momento e o corpo reage como se fosse uma emergência. Mas se eu sei que é “irracional”, por que não consigo controlar? Essa é uma parte importante. Saber racionalmente que o medo é exagerado não significa que você consegue controlá-lo sozinho. Porque a resposta de medo intenso vem do sistema límbico (amígdala cerebral), que reage automaticamente ao perigo percebido. A TCC ajuda a “reensinar” o cérebro que aquela situação não é ameaçadora quanto ele pensa que é. Você pode procurar um(a) psicólogo(a) com abordagem cognitivo-comportamental. Esse profissional está habilitado para conduzir o tratamento de fobias específicas com base em evidências científicas. Não é necessário um especialista em "baratas", mas sim alguém com experiência em transtornos de ansiedade e fobias. O que você sente não é frescura, nem fraqueza, e sim uma resposta aprendida que seu cérebro automatizou ao longo do tempo. Isso pode ter origem em experiências passadas, modelagem (aprender por observar), ou traços temperamentais. O mais importante é saber que existe tratamento, e que com ajuda certa você pode recuperar seu bem-estar, sua autonomia e sua liberdade.
Primeiro quero te dizer que você não está sozinha, é mais comum do que parece sentir esse medo tão intenso de baratas ou de outros animais, mas entendo o quanto isso pode ser desconfortável e até limitante na sua vida. Recebo o seu relato com todo cuidado e respeito.

Pelo que você descreveu — medo intenso, reações físicas fortes, vontade imediata de fugir, coração acelerado, tremores e até prejuízo na rotina (evitar lugares) — tudo isso se encaixa no que chamamos de fobia específica. E sim, existe tratamento para isso!

Por que isso acontece?
A fobia específica é uma forma do nosso cérebro reagir a algo que, para nós, é percebido como uma ameaça, mesmo que racionalmente a gente saiba que não é tão perigoso assim. É como se fosse um “alarme” que dispara além do normal. Muitas vezes, esse medo vem desde a infância ou é aprendido por experiências negativas.

Qual profissional procurar?
O ideal é buscar a ajuda de um psicólogo, de preferência um que trabalhe com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) — que é uma abordagem muito eficaz para tratar fobias específicas.
A TCC ajuda você a:

Entender de onde vem esse medo;

Identificar pensamentos que alimentam o pavor;

Aprender a controlar as reações físicas (com técnicas de respiração e relaxamento);

Gradualmente, com apoio profissional, se expor de forma controlada ao medo, até que ele perca a força (chamamos isso de dessensibilização).

Em casos mais graves, pode ser interessante conversar também com um psiquiatra, mas nem sempre há necessidade de medicação — muitas pessoas superam a fobia apenas com psicoterapia.

O que você pode fazer agora?
Observar com carinho os gatilhos: quando o medo aparece, como você reage, o que pensa na hora.
Não se julgar — ter fobia não é fraqueza, não é frescura. É uma resposta automática do cérebro.
Marcar uma conversa com um psicólogo. Assim, você terá um espaço seguro para trabalhar isso no seu tempo, sem pressão, com estratégias que façam sentido pra você.

Você não precisa enfrentar isso sozinha.
Se quiser, posso te ajudar a entender como funciona o processo, explicar cada etapa da terapia ou até sugerir como falar sobre isso na sua primeira consulta. Vai ser um passo lindo de cuidado com você!

Conte comigo!
Sobre o profissional, acredito que você pode iniciar seu processo de entendimento do medo e de superação, buscando um profissional Psicólogo(a), e diante disso, conforme a terapia for caminhando, caso haja a necessidade de envolver outros profissionais (Psiquiatra por exemplo), na terapia isso pode vir a ser administrado. Sobre o medo, ele tem uma função específica, resumidamente de luta/fuga/proteção, então seria o caso de entender em que momento houve esta mudança do funcional para o extremo e começar a regular a partir disto.
Olá! Que bom que você trouxe esse relato com tanta clareza e coragem , ele já mostra o quanto isso tem impactado a sua vida. O que você descreve tem características compatíveis com o que chamamos de fobia específica, um tipo de medo intenso e desproporcional, que costuma vir acompanhado de reações físicas fortes, como essas que você mencionou (tremores, taquicardia, reações de fuga, etc).

Essas reações não são “frescura” nem “coisa da cabeça”, como muita gente acredita. Elas têm base biológica e comportamental, e podem, sim, ser tratadas com acompanhamento psicológico. A terapia comportamental trabalha para auxiliar a pessoa a entender e lidar com esse medo de forma mais segura e funcional.

Existe tratamento, busque ajuda com psicólogo.
Boa tarde, tudo bem ?
Pelo que você descreve, isso realmente vai além de um ‘medinho’ comum — parece uma fobia específica (no caso, entomofobia, se for restrita a insetos, ou mais precisamente blatofobia, o medo intenso de baratas). O que você sente é mais comum do que imagina, e a boa notícia é que tem tratamento eficaz — você não precisa conviver com esse pavor pra sempre.
-Qual profissional procurar?
Psicólogo (especializado em TCC): O mais indicado! A TCC é a abordagem com maior eficácia comprovada para fobias.
Fique bem! Procure uma psicóloga para te ajudar !
O que você descreve se encaixa em uma fobia específica, e você não está sozinha, muitas pessoas apresentam esse tipo de medo intenso. A psicoterapia pode ser eficaz para fobias, vai te ajudar a entender as raízes desse medo e, gradualmente, lidar melhor com ele.
Dra. Diana Brasil
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
O que você descreve se aproxima muito do que chamamos de fobia — e, sim, é possível buscar ajuda para isso. Aconselho, nesse primeiro momento, procurar um psicólogo de orientação psicanalítica. Esse profissional pode te ajudar a investigar a origem desse medo tão intenso, mesmo que ele pareça “sem sentido”. A análise é um tratamento baseado na escuta e no tempo, e pode trazer elaborações valiosas.

Se quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição.
Olá.
O profissional indicado para sua queixa é um Psicólogo Clínico.
Busque essa ajuda especializada para você.
 Julia Rhenius
Psicólogo
Florianópolis
Compreendo perfeitamente sua angústia e a intensidade do seu medo de baratas. O que você descreve não é um "medinho" ou nojo comum, mas sim uma reação de pânico que se enquadra na definição de uma fobia específica, mais precisamente a blatofobia (fobia de baratas). É importante saber que você não está sozinho(a) e que essa condição é mais comum do que se imagina, apesar de muitas pessoas não falarem abertamente sobre isso.

O Que Acontece no Seu Corpo?
As reações físicas que você experimenta – tremores, coração acelerado, impulso de correr ou gritar, e até se machucar – são respostas típicas do sistema nervoso autônomo. Quando confrontado com o objeto da fobia (a barata), seu corpo interpreta isso como uma ameaça real e iminente, ativando a resposta de "luta ou fuga". Mesmo que sua mente racional saiba que a barata não pode te causar mal grave, seu corpo reage como se estivesse em perigo de vida.

O Especialista Certo para Ajudar
Sim, existe(m) especialista(s) que podem te ajudar! O profissional mais indicado para tratar fobias específicas como a sua é o psicólogo, especialmente aqueles que trabalham com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
A TCC é amplamente reconhecida como o tratamento mais eficaz para fobias. Ela atua em duas frentes:
- Cognitiva: Ajuda a identificar e mudar os padrões de pensamento distorcidos e as crenças irracionais associadas à barata e ao medo.
- Comportamental: Gradualmente, e de forma controlada, expõe você ao objeto da sua fobia (no seu caso, baratas) de maneira segura, utilizando técnicas de dessensibilização sistemática. Isso permite que você reeduque seu cérebro e corpo a reagir de forma mais adaptativa, diminuindo o nível de ansiedade ao longo do tempo.
Em alguns casos, dependendo da intensidade e do impacto na sua vida, um psiquiatra também pode ser consultado. O psiquiatra é um médico que pode avaliar a necessidade de medicação para auxiliar no controle da ansiedade mais severa, especialmente no início do tratamento ou em conjunto com a terapia.

Por Que Isso Acontece?
As causas das fobias não são sempre claras, mas podem envolver uma combinação de fatores:
- Experiências Traumáticas: Um evento negativo no passado envolvendo baratas (mesmo que você não se lembre conscientemente) pode ter desencadeado a fobia.
- Aprendizado Observacional: Observar a reação fóbica de outras pessoas (pais, irmãos) também pode contribuir para o desenvolvimento de uma fobia.
- Fatores Genéticos/Biológicos: Algumas pessoas podem ter uma predisposição biológica a desenvolver fobias.

Não é "Tudo da Sua Cabeça" no Sentido Pejorativo
Embora você diga que "sabe que é tudo da sua cabeça", é fundamental entender que isso não significa que você está "inventando" ou que pode simplesmente "controlar" a fobia com a força da vontade. Uma fobia é uma condição real e incapacitante, com bases neurológicas e psicológicas. A boa notícia é que, por ser uma condição com um padrão bem definido, o tratamento costuma ser bastante eficaz.

O Que Fazer Agora?
- Não continue sofrendo sozinho(a). A sua iniciativa de buscar informações já é um grande passo.
- Procure um Psicólogo: Busque um profissional com experiência em TCC para fobias. Ele fará uma avaliação completa e elaborará um plano de tratamento personalizado.
- Considere um Psiquiatra: Se a ansiedade e as reações físicas forem muito intensas e estiverem prejudicando muito sua qualidade de vida, uma avaliação psiquiátrica pode ser útil para discutir opções de medicação que possam auxiliar no processo terapêutico.

Tratar essa fobia pode trazer uma liberdade imensa e melhorar significativamente seu bem-estar e sua qualidade de vida. Você não precisa viver com esse pavor!
 Nilzelly Martins
Psicólogo
Rio de Janeiro
Você descreve algo que ultrapassa o “nojinho” compartilhável nas conversas de bar: o corpo dispara, treme, corre, grita. Isso não é “bobagem” nem “frescura”; é um modo muito concreto de o seu corpo dizer algo que ainda não encontrou palavras. Na psicanálise, especialmente em Lacan, falamos que a fobia pode funcionar como um “tampão” para a angústia: ela dá um nome, um rosto, no seu caso uma barata, a algo indeterminado que angustia. Assim, ao mesmo tempo que te aprisiona, ela também organiza um certo limite para o que poderia ser um transbordamento mais difuso.

Você diz “eu sei que é da minha cabeça”, mas percebe que o corpo não obedece a essa frase racional. Pois é justamente aí que a psicanálise se interessa: onde o saber consciente falha e o corpo fala de outro jeito. A pergunta talvez não seja “por que eu sou assim?” num sentido de defeito, mas “o que essa barata representa para mim?”, “quando isso começou?”, “que cena, que palavra, que olhar se encostou nisso lá atrás?”. Não para buscar uma “causa definitiva”, mas para abrir espaço ao seu dizer, para que você possa se ouvir.

Também noto que você se sente só nessa experiência (“nunca vi alguém assim”). Isso pode aumentar o desconforto: quando não encontramos no Outro (família, amigos) um espelho para o que sentimos, tendemos a nos julgar “fora da norma”. Mas o sofrimento é singular, e é nesse singular que a análise aposta. O “normal” não é um parâmetro útil aqui; o que importa é o quanto isso te faz sofrer e limita sua circulação pelo mundo (evitar lugares, se machucar tentando fugir).

“Qual especialista?” Se essa pergunta te trouxe até aqui, eu te diria: a psicanálise pode ser um caminho. Diferente de uma terapia que visa extinguir o sintoma rapidamente por técnicas de dessensibilização, na análise nós acolhemos o sintoma como mensagem, e vamos interrogá-lo junto com você. Se, em paralelo, você quiser ou precisar de abordagens mais diretas, como terapias comportamentais, ou até consultar um psiquiatra caso a ansiedade esteja muito intensa, isso pode ser discutido. Nada impede um cuidado combinado, desde que faça sentido para você.

O convite é: vença o medo de falar da barata, já que enfrentá-la “ao vivo” é demais. O que você evita ao evitá-la? Que lugar do seu desejo a barata ocupa? Há sempre um sujeito por trás do sintoma, e é desse sujeito, você, que vamos cuidar.

Se desejar falar mais sobre... Saiba que estou aqui, para caminhar e construir contigo esse espaço de cuidado.
A psicoterapia ajuda e lidar com medos e fobias através do autoconhecimento, desensibilização e cura de traumas.
O que você descreve é compatível com uma fobia específica, no caso, uma fobia de baratas. Diferente do simples nojo ou medo, a fobia se manifesta de forma intensa, com sintomas físicos (tremores, taquicardia, suor, vontade de fugir, até acidentes por reações bruscas), emocionais (pavor desproporcional) e comportamentais (evitar lugares onde possa haver baratas).

Isso é mais comum do que parece. Muitas pessoas vivem com fobias específicas, mas nem sempre falam sobre elas, o que dá a impressão de ser algo “anormal” ou raro.

Quanto ao tratamento:

Psicoterapia é o caminho indicado. Abordagens como a psicanálise ajudam a compreender a origem desse medo e como ele se organiza no inconsciente. Já outras linhas, como a terapia cognitivo-comportamental, costumam usar técnicas de exposição gradual e estratégias de enfrentamento para reduzir o impacto da fobia.

Técnicas de respiração e regulação emocional ajudam a diminuir a reação física imediata ao ver o animal.

Em alguns casos mais graves, pode haver indicação de acompanhamento conjunto com psiquiatria, especialmente quando os sintomas geram grande prejuízo ou crises intensas de ansiedade.

A boa notícia é que fobia tem tratamento e, com o suporte adequado, é possível reduzir bastante esse sofrimento e até superá-lo.

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