Quais são as principais alterações cognitivas que acometem no transtorno de ansiedade?

32 respostas
Quais são as principais alterações cognitivas que acometem no transtorno de ansiedade?
Dra. Laís Linazzi
Psicólogo, Psicanalista
Araucária
As principais alterações cognitivas associadas aos transtornos de ansiedade incluem distorções do pensamento, como catastrofização e leitura da mente, além de dificuldades na atenção, memória e tomada de decisões. Pessoas com ansiedade também podem apresentar preocupação excessiva, dificuldade de concentração, pensamentos intrusivos e uma tendência a superestimar o perigo.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa é uma pergunta muito importante e revela um olhar atento para como a ansiedade vai além dos sintomas físicos — ela também altera o modo como pensamos, interpretamos e reagimos ao mundo. No transtorno de ansiedade, o cérebro acaba operando como se estivesse em alerta constante, o que pode distorcer algumas funções cognitivas fundamentais.

Uma das alterações mais comuns envolve a tendência a interpretar situações neutras ou ambíguas como perigosas. É como se o cérebro estivesse programado para detectar ameaças em tudo, mesmo quando não há sinais claros de risco. Isso pode gerar pensamentos catastróficos, preocupação excessiva com o futuro, ruminações mentais e uma busca incessante por certezas — o que, ironicamente, acaba alimentando ainda mais a ansiedade. A atenção também costuma ficar “viciada” em escanear o ambiente interno e externo em busca de perigo, dificultando o foco em tarefas simples do cotidiano.

Do ponto de vista da neurociência, sabe-se que o sistema límbico — especialmente a amígdala cerebral — pode se tornar hiperreativo em pessoas com ansiedade. Isso significa que estímulos que normalmente seriam considerados inofensivos são processados como ameaçadores, ativando o eixo do estresse e alterando circuitos ligados à memória, tomada de decisão e autorregulação emocional. Em paralelo, o córtex pré-frontal — parte responsável por filtrar esses impulsos e refletir antes de agir — pode acabar “desregulado”, dificultando a capacidade de raciocinar com clareza nos momentos de crise.

Talvez valha se perguntar: quando você percebe que está ansioso(a), como seus pensamentos mudam? Você sente que seu corpo responde a essas interpretações como se o perigo fosse real? O que você acredita que aconteceria se você deixasse de lutar contra esses pensamentos por um momento e apenas os observasse?

Essas são reflexões que podem abrir portas para um autoconhecimento mais profundo. Se fizer sentido para você, podemos explorar essas questões com mais cuidado em uma sessão de terapia. Caso precise, estou à disposição.
 Cristian Glasenapp
Psicólogo
Jaraguá Do Sul
Dentre as alterações cognitivas na ansiedade temos questões relacionadas a forma como uma pessoa pensa, percebe e processa informações. A ansiedade afeta áreas como atenção, memória e tomada de decisões. As pessoas que tem ansiedade podem experimentar dificuldade de concentração, pensamentos intrusivos, preocupação excessiva e dificuldade em filtrar informações relevantes. Esses são os sintomas cognitivos da ansiedade.
No transtorno de ansiedade, é comum observar diversas alterações cognitivas que impactam diretamente na forma como a pessoa percebe, interpreta e responde às situações do cotidiano. Entre as principais, podemos destacar:
Hipervigilância: a mente está constantemente em alerta, como se estivesse sempre se preparando para algum perigo iminente. Isso pode gerar cansaço mental e dificuldade em relaxar.
Preocupação excessiva: pensamentos repetitivos, geralmente catastróficos, sobre o futuro ou sobre coisas que podem dar errado. É como se o cérebro estivesse sempre tentando prever e evitar riscos.
Dificuldade de concentração: a atenção fica fragmentada, pois a mente está ocupada com preocupações ou pensamentos ansiosos, dificultando o foco em tarefas simples do dia a dia.
Memória prejudicada: especialmente a memória de curto prazo pode ser afetada, devido à sobrecarga mental causada pelo estado de alerta constante.
Interpretações distorcidas da realidade: tendência a interpretar eventos neutros ou ambíguos como ameaçadores. Por exemplo, uma mensagem não respondida pode ser lida como rejeição ou crítica.
Pensamento dicotômico (tudo ou nada): dificuldade de ver nuances. A pessoa pode pensar que, se algo não for perfeito, então é um fracasso completo.
Autocrítica acentuada: julgamentos internos severos, com pensamentos como “não sou capaz”, “não dou conta”, “vou falhar”, que alimentam e reforçam a ansiedade.
Essas alterações cognitivas acabam mantendo o ciclo ansioso, pois influenciam a percepção que a pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo, muitas vezes reforçando a sensação de ameaça e insegurança.
Dr. Amiris Costa
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa tarde!

O transtorno de ansiedade não afeta apenas o corpo com sintomas físicos como palpitações e sudorese, mas também provoca alterações cognitivas significativas que impactam a forma como a pessoa pensa, percebe o mundo e interage.

São padrões de pensamento disfuncionais que levam a uma interpretação irreal ou exagerada de situações. Algumas das mais comuns são:
Catastrofização: Tendência a imaginar sempre o pior cenário possível para qualquer situação, mesmo as mais triviais. Ex: "Não vou passar na entrevista, com certeza vou errar tudo e nunca mais conseguir um emprego."
Filtro Mental: Focar apenas nos aspectos negativos de uma situação, ignorando os positivos. Ex: Alguém que teve bons resultados em várias provas, mas tira uma nota baixa em uma delas e conclui que "nunca foi bom nos estudos".
Generalização: A partir de um evento isolado, tirar conclusões amplas e negativas para todas as situações futuras. Ex: "Me dei mal em uma apresentação, então nunca serei capaz de falar em público."
Personalização: Atribuir culpa a si mesmo por eventos negativos, mesmo quando não se tem total responsabilidade.
Pensamento Dicotômico (tudo ou nada): Ver as coisas em termos de extremos, sem nuances. Ex: "Se eu não for perfeito, sou um fracasso total."
Raciocínio Emocional: Acreditar que as emoções são fatos. Ex: "Estou me sentindo ansioso, então algo terrível vai acontecer."
Leitura da Mente: Acreditar que se sabe o que os outros estão pensando, geralmente de forma negativa.

Essas alterações cognitivas interagem com os sintomas físicos e emocionais da ansiedade, criando um ciclo vicioso que mantém e intensifica o transtorno. O tratamento, muitas vezes através da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), foca na identificação e reestruturação dessas distorções e padrões de pensamento disfuncionais. Trabalho com essa abordagem há bastante tempo, obtendo bons resultados ao passar dos anos. Qualquer coisa continuo à disposição.
Boa tarde, as principais alterações cognitivas no transtorno de ansiedade incluem preocupações excessivas, pensamentos catastróficos, dificuldade de concentração, e uma tendência a evitar situações que geram ansiedade. Essas alterações podem levar a uma percepção distorcida da realidade, aumentando o sentimento de insegurança e medo.
No transtorno de ansiedade, o cérebro passa a interpretar o mundo de forma distorcida, alimentando o medo e a preocupação excessiva. As principais alterações cognitivas incluem:

Foco exagerado em ameaças: a atenção se volta para tudo o que pode dar errado.

Interpretações catastróficas: imaginar sempre o pior cenário possível.

Pensamento tudo ou nada: ver as situações em extremos, sem meio-termo.

Supergeneralização: tirar conclusões negativas a partir de um único evento.

Leitura mental e previsão negativa do futuro: supor que sabe o que os outros pensam ou que tudo vai dar errado.

Desvalorização do positivo: ignorar conquistas e reforçar só os erros.

Ruminância: mente presa em preocupações constantes.

Baixa tolerância à incerteza: dificuldade em lidar com o que não se pode controlar.

Esses padrões de pensamento mantêm a ansiedade ativa e podem ser trabalhados com psicoterapia.
Olá! Observa-se que pessoas com transtorno de ansiedade tendem a apresentar preocupação excessiva e antecipatória, ou seja, tendem a imaginar cenários negativos futuros, muita vezes improváveis. Apresentam distorções cognitivas como catastrofização, pensamento tudo ou nada e supergeneralização, entre outros. Também apresentam uma atenção seletiva ao perigo, dando foco exagerado em sinais de ameaça, mesmo que sutis ou inexistentes. A concentração e a memória tendem a ficar prejudicadas devido, principalmente, a mente muito agitada e à sobrecarga emocional. Estas são algumas das alterações cognitivas possíveis. A avaliação deve ser individual e o tratamento personalizado.
Olá, quem tem transtorno de ansiedade pode apresentar dificuldades de atenção, concentração, memória e tomada de decisões. Isso ocorre porque a mente está constantemente em alerta e focada em possíveis ameaças, o que interfere no raciocínio e no processamento das informações.

As principais alterações cognitivas que acometem indivíduos com transtorno de ansiedade incluem o pensamento catastrofizante, onde tendem a imaginar os piores cenários em situações cotidianas, e a supergeneralização, que leva a prever resultados futuros ruins com base em uma única experiência negativa. Eles frequentemente focalizam desproporcionalmente em perigos percebidos, ignorando informações positivas, e apresentam distorções cognitivas, interpretando eventos de maneira negativa e chegando a conclusões erradas sobre si mesmos e os outros. Além disso, a dificuldade em tomar decisões é comum, acompanhada de uma sensibilidade aumentada à rejeição e uma tendência à ruminância, que é o pensamento repetitivo sobre preocupações. Essas alterações cognitivas impactam significativamente o funcionamento diário e a qualidade de vida dos indivíduos com transtorno de ansiedade.
 João Pedro Cé
Psicólogo
Salvador
olá pessoa querida!
geralmente, as "distorções" cognitivas são a catastrofização do futuro (imaginar cenários desastrosos sem base nos fatos) a pessoa pode ter um foco excessivo no gatilho que dispara a ansiedade, filtrando todo o ambiente/situação e enxergando apenas o problema, pode ser que a pessoa fique muito tempo "calculando" comportamentos, baseado mais no que pensa do que nos fatos da situação, pode ser também que a pessoa "leia" mentes, dizendo que sabe o que os outros estão pensando entre outras características. Todas elas tem algo em comum que é o distanciamento da sensação de ansiedade e povoamento da mente com hipóteses mil, acelerando o pensamento criando hipóteses desastrosas para situações que estão para acontecer.
espero ter ajudado.
 Leila De Sousa Marques
Psicólogo
Engenheiro Coelho
No contexto da Logoterapia, as alterações cognitivas no transtorno de ansiedade são frequentemente observadas através de padrões de pensamento disfuncionais, tais como:

Antecipação Ansiosa: Preocupação excessiva com eventos futuros, muitas vezes acompanhada por expectativas negativas e catastrofização.

Hipervigilância: Tendência a estar constantemente alerta para potenciais ameaças, resultando em dificuldade de relaxar e um estado de vigilância elevado.

Ruminação: Foco repetitivo em pensamentos intrusivos ou preocupações, dificultando a concentração em outras atividades.

Perfeccionismo: Busca excessiva por controle e resultados ideais, frequentemente associada a um medo de falhar ou de não corresponder a expectativas.

Evitação: Tendência a evitar situações que possam desencadear ansiedade, o que pode limitar a vida pessoal e profissional da pessoa.

Interpretação Catastrófica: Tendência a interpretar eventos neutros como ameaçadores, aumentando a sensação de perigo e ansiedade.

A Logoterapia enfatiza a importância de ajudar o indivíduo a reconhecer esses padrões de pensamento automáticos e disfuncionais, promovendo uma reflexão sobre os valores e o sentido na vida, buscando alternativas construtivas e fortalecedoras para enfrentar a ansiedade.
 Luisa Ribeiro
Psicólogo
Rio de Janeiro
As principais alterações decorrentes de um Transtorno de Ansiedade (TA) no sentido cognitivo afetam as funções executivas, memória e atenção, pelo constante estado de hipervigilância que influencia diretamente na qualidade dessas funções. As porções cerebrais envolvidas no fator orgânico da ansiedade são, principalmente, a amígdala, responsável pelas reações e interpretações do sentimento de medo, e o córtex pré-frontal, que envolve as funções executivas.
De maneira resumida, o TA limita o pensamento lógico (função executiva) e faz crescer ainda mais o estado de alerta do cérebro, conhecido como "ansiedade", ocasionando lapsos de memória e atenção.
Olá! O transtorno de ansiedade pode causar alterações significativas na funções como atenção e memória. Um dos motivos para que isso ocorra é o pensamento acelerado, característico no TAG, que faz com que a pessoa tenha dificuldade de se concentrar e consequentemente não consiga memorizar.
 Claudia Haas
Psicólogo, Terapeuta complementar
Salvador
O transtorno de ansiedade, engloba vários tipos como o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de pânico, fobias, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), entre outros, pode gerar alterações cognitivas significativas. Essas alterações estão relacionadas à forma como o indivíduo percebe, processa e interpreta informações.Pessoas com ansiedade tendem a superestimar ameaças no ambiente. O foco desproporcional em perigos potenciais pode levar a uma busca constante por sinais de perigo, tendem a interpretar situações neutras ou ambíguas de forma negativa ou como ameaçadoras, mesmo quando não há ameaça real, frequentemente imaginam o pior cenário possível para os eventos, ampliando os resultados negativos de uma situação.Podem sentir a necessidade de prever e controlar tudo para reduzir a incerteza, o que muitas vezes amplifica a ansiedade,Em níveis altos de ansiedade, o cérebro fica constantemente “no modo de luta ou fuga”, prejudicando funções cognitivas superiores (como o raciocínio lógico e o planejamento a longo prazo), priorizando respostas rápidas e instintivas.
Essas alterações cognitivas podem contribuir para um círculo vicioso de ansiedade: os pensamentos negativos e a hipervigilância aumentam o estado de alerta e intensificam a ansiedade. Isso, por sua vez, gera dificuldades em situações práticas, como trabalho, escola e relacionamentos, alimentando ainda mais as preocupações e inseguranças.
 Alessandro Felippe
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! No transtorno de ansiedade, as principais alterações cognitivas que costumam ocorrer são:

Pensamento Catastrófico: Tendência a imaginar sempre o pior cenário possível para qualquer situação.

Ruminacão: Pensamentos repetitivos e intrusivos sobre preocupações, que são difíceis de controlar.

Viés de Atenção: Foco exagerado em ameaças ou perigos potenciais no ambiente.

Percepção Distorcida de Risco: Avaliar situações cotidianas como muito mais perigosas ou difíceis do que realmente são.

Dificuldade de Concentração e Memória: A ansiedade intensa pode prejudicar a atenção e a capacidade de reter informações.

Essas alterações impactam diretamente como a pessoa interpreta o mundo e reage a ele, alimentando o ciclo da ansiedade.

Se você quiser entender melhor como essas alterações afetam o seu dia a dia e como a psicologia pode ajudar a gerenciá-las, fico à disposição para um primeiro contato. A terapia oferece ferramentas para reestruturar esses padrões cognitivos e buscar mais equilíbrio.
 Miriam Furquim
Psicólogo
Campo Grande
1- Geralmente a pessoa ansiosa se preocupa excessivamente com o futuro, de maneira catastrófica, isto é, pensa sempre o pior cenário para suas questões;
2- As vezes não consegue ouvir ativamente porque sua mente está muito tumultuada, (pensa muito em muitas coisas ao mesmo tempo);
3- Sintomas físicos tais como: sudorese, respiração cortada, coração acelerado, etc..
3-
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
O transtorno de ansiedade pode afetar diversas áreas cognitivas, principalmente por interferência do estado fisiológico de alerta constante, da hipervigilância emocional e da dificuldade em regular a atenção. As principais alterações cognitivas observadas em quadros de ansiedade envolvem alteração na Atenção Sustentada e Seletiva: Dificuldade em manter o foco por períodos prolongados, especialmente em tarefas monótonas. Distraibilidade aumentada; o indivíduo se perde com facilidade por estímulos internos (pensamentos ansiosos) ou externos. Hipervigilância: a atenção é desviada para possíveis “ameaças” (reais ou imaginadas), prejudicando o desempenho em tarefas cotidianas. Memória de Trabalho: Redução na capacidade de manter e manipular informações temporárias, como seguir instruções, fazer cálculos mentais ou lembrar o que estava fazendo. Isso ocorre porque o cérebro está “ocupado” com a ansiedade e a ruminação, o que reduz a capacidade cognitiva disponível. Velocidade de Processamento: Pensamentos acelerados e intrusivos podem dar a sensação de lentidão mental. A pessoa sente que não consegue pensar com clareza, especialmente sob pressão, o que afeta o desempenho acadêmico ou profissional. Flexibilidade Cognitiva: Indivíduos com ansiedade tendem a apresentar rigidez cognitiva, ou seja, têm dificuldade em mudar de estratégia, reavaliar situações ou sair de ciclos repetitivos de preocupação. Isso está relacionado a ruminação ansiosa e ao viés de interpretação negativa. Memória Episódica: Ansiedade intensa pode prejudicar a consolidação e recuperação de memórias recentes. Em contextos avaliativos, é comum a pessoa esquecer informações que, em outro estado emocional, lembraria com facilidade. Tomada de decisão e julgamento: A ansiedade pode gerar hiperavaliação de riscos, levando a decisões impulsivas ou evitativas. A pessoa tem dificuldade em avaliar probabilidades reais e tende a antecipar desfechos negativos. Essas alterações não indicam déficit cognitivo estrutural. São alterações funcionais e temporárias, relacionadas ao impacto do estado emocional sobre o funcionamento cerebral; especialmente nas regiões do córtex pré-frontal, amígdala e sistema límbico.
 Vanessa Oliveira Martins
Psicólogo, Psicanalista
Londrina
No transtorno de ansiedade, as alterações cognitivas costumam envolver padrões de pensamento que distorcem a percepção da realidade. Uma das principais é a hipervigilância em que a mente permanece em constante estado de alerta, como se algo ruim estivesse sempre prestes a acontecer. Isso leva a um foco excessivo em ameaças — reais ou imaginadas — e a interpretações catastróficas de situações comuns. Outra alteração importante é a ruminação, marcada por pensamentos repetitivos e difíceis de controlar, geralmente sobre erros do passado ou preocupações com o futuro. Também é comum uma dificuldade de concentração e de tomada de decisões, pois a mente ansiosa tende a ficar fragmentada entre medos, dúvidas e tensões.
No transtorno de ansiedade, é comum observar alterações cognitivas como:
• Déficit de atenção e concentração, devido à hiperatividade mental e foco em possíveis ameaças;
• Comprometimento da memória de trabalho, dificultando a retenção de informações recentes;
• Raciocínio mais lento ou indeciso, especialmente em situações de pressão;
• Pensamentos ruminativos e antecipatórios, que consomem recursos cognitivos e dificultam o foco no presente.
Essas alterações não indicam um dano cerebral, mas refletem o impacto funcional da ansiedade sobre os processos cognitivos. Com acompanhamento adequado, é possível restaurar o equilíbrio atencional e cognitivo.
As principais alterações cognitivas no transtorno de ansiedade incluem distorções cognitivas como catastrofização e leitura mental, preocupação excessiva, dificuldade de concentração e atenção, problemas de memória, pensamentos intrusivos e dificuldade na tomada de decisões. Indivíduos com ansiedade também podem apresentar velocidade de processamento de informações mais lenta e diminuição do aprendizado verbal, além de hiperatividade em regiões cerebrais relacionadas à emoção e tomada de decisão
No transtorno de ansiedade, as alterações cognitivas manifestam-se frequentemente por um excesso de preocupação e ruminação, que monopolizam a atenção do sujeito e dificultam a concentração e o processamento de outras informações. Na psicanálise, essa experiência pode ser entendida como um sintoma de uma angústia que não encontra outra forma de expressão, levando o pensamento a ficar preso em circuitos repetitivos. Essa hiperatividade mental desgasta o sujeito, causando um sentimento de descontrole e fragilidade emocional
A ansiedade é uma emoção que todos nós sentimos; já o transtorno de ansiedade aparece num nível de maior agravo com sinais e sintomas tais como, por exemplo, preocupação excessiva, taquicardia, tensão muscular, insônia, falta de ar, sensação de alerta constante, cansaço excessivo, ruminação, entre outros.

Além dos sintomas físicos, a ansiedade também afeta a mente: pode ser mais difícil se concentrar, tomar decisões, lembrar de coisas simples ou controlar os pensamentos. Isso acontece porque o cérebro fica em estado de alerta o tempo todo, o que desgasta a atenção e a memória.

A psicoterapia ajuda a identificar os gatilhos da ansiedade, aliviar os sintomas e desenvolver estratégias para recuperar o equilíbrio emocional e a clareza mental. É um passo essencial para retomar o bem-estar e a qualidade de vida.
No transtorno de ansiedade, além das alterações no sono e na memória, uma das principais alterações cognitivas também envolvem pensamentos automáticos negativos, uma tendência a superestimar ameaças e subestimar a própria capacidade de enfrentamento. É comum que a pessoa interprete situações neutras como perigosas, antecipe o pior cenário possível (catastrofização) e tenha dificuldade em controlar preocupações excessivas. Esses padrões de pensamento acabam alimentando o ciclo da ansiedade, e por isso, a psicoterapia pode ser muito útil para identificar esses processos e desenvolver estratégias mais funcionais de lidar com eles!
O transtorno de ansiedade influencia a forma como a pessoa percebe o mundo. Sua atenção tende a se voltar para possíveis perigos, ela vive em um estado constante de alerta, apresenta interpretações catastróficas e sofre com ruminação mental. Além disso, tende a lembrar com mais facilidade de eventos negativos, o que reforça pensamentos ansiosos e catastróficos, contribuindo para comportamentos de evitação. Portanto, a terapia desempenha um papel fundamental ao ajudar a pessoa a reconhecer esses padrões, desenvolver estratégias para enfrentá-los e promover uma percepção mais realista e equilibrada da realidade.
 Larissa da Silva Araújo
Psicólogo
Pires Do Rio
As principais alterações cognitivas no transtorno de ansiedade incluem:

Preocupação excessiva: pensamentos recorrentes, antecipatórios e difíceis de controlar, geralmente voltados para o futuro.

Atenção seletiva a ameaças: tendência a focar em sinais de perigo, mesmo quando não há risco real.

Dificuldade de concentração: a mente fica agitada ou "barulhenta", dificultando o foco em tarefas cotidianas.

Pensamento catastrófico: tendência a imaginar os piores cenários possíveis diante de situações comuns.

Distorções cognitivas: interpretações negativas ou desproporcionais da realidade, como generalizações, pensamento "tudo ou nada" e supervalorização de falhas.

Ruminância: repetição constante de pensamentos ansiosos, que alimentam ainda mais a preocupação.


Essas alterações afetam diretamente o funcionamento diário e o bem-estar emocional, mas podem ser tratadas com acompanhamento psicológico adequado.
O transtorno de ansiedade não se manifesta apenas com sintomas físicos, mas também causa uma série de alterações cognitivas significativas que afetam a forma como a pessoa pensa, processa informações e interage com o mundo. Essas alterações podem impactar diversas áreas da vida do indivíduo.
As principais alterações cognitivas que acometem o transtorno de ansiedade incluem:
1. Preocupação Excessiva e Generalizada
É uma característica central. A pessoa experimenta pensamentos persistentes e incontroláveis sobre diversos aspectos da vida, muitas vezes antecipando problemas e catástrofes, mesmo quando não há motivo real para tal. Essa preocupação é desproporcional à situação e difícil de ser controlada.
2. Distorções Cognitivas
São padrões de pensamento disfuncionais que levam a interpretações negativas da realidade. Alguns exemplos comuns são:
Catastrofização: Pensar sempre no pior cenário possível, imaginando que algo terrível vai acontecer.
Maximização e minimização: Aumentar a importância dos próprios erros e diminuir a dos acertos, ou vice-versa com os outros.
Pensamento dicotômico (tudo ou nada): Ver as situações em extremos, sem nuances ("ou é perfeito, ou é um desastre").
Leitura da mente: Acreditar que sabe o que os outros estão pensando, geralmente de forma negativa.
Adivinhação do futuro: Antecipar resultados negativos para eventos futuros, tratando suposições como fatos.
Personalização: Assumir a culpa ou responsabilidade por eventos negativos que não estão sob seu controle.
3. Dificuldade de Concentração e Desatenção
A mente ansiosa está constantemente em alerta, focada em ameaças percebidas ou em pensamentos intrusivos. Isso dificulta a manutenção da atenção em tarefas cotidianas, estudos ou trabalho, levando à desatenção e à sensação de que a mente está sempre "vagando".
4. Problemas de Memória
A ansiedade crônica pode prejudicar a memória, tanto a capacidade de formar novas memórias quanto de recordar informações já existentes. Isso ocorre porque o cérebro, em um estado constante de estresse e hipervigilância, tem dificuldade em consolidar novas informações e pode priorizar o processamento de ameaças em detrimento do armazenamento de outras informações. A privação de sono, comum em quem sofre de ansiedade, também contribui para esses problemas de memória.
5. Rigidez Cognitiva e Inflexibilidade
Pessoas com ansiedade podem apresentar dificuldade em adaptar seus padrões de pensamento diante de novas informações ou situações. Isso as torna mais resistentes a mudar suas perspectivas, mesmo quando confrontadas com evidências que contradizem seus medos ou preocupações.
6. Hipervigilância e Atenção Seletiva
O indivíduo com ansiedade tende a estar em um estado de alerta constante, buscando sinais de perigo ou ameaça no ambiente, mesmo que esses sinais sejam inexistentes ou insignificantes. Sua atenção é seletiva para estímulos que confirmem seus medos, ignorando informações neutras ou positivas.
7. Dúvidas Excessivas e Insegurança
A ansiedade frequentemente leva a um questionamento constante de decisões e ações, gerando insegurança e dificuldade em confiar nas próprias capacidades. A pessoa pode se sentir incapaz de realizar tarefas, mesmo as mais simples, por medo de falhar ou de que algo dê errado.
Oiii, tudo bem ?
No transtorno de ansiedade, as principais alterações cognitivas envolvem padrões de pensamento distorcidos que amplificam o medo e a preocupação. A pessoa tende a superestimar perigos e subestimar sua capacidade de enfrentamento, o que alimenta um ciclo de antecipação negativa. É comum a presença de pensamentos automáticos catastróficos, como "vai dar tudo errado" ou "não vou conseguir", além de uma atenção seletiva voltada para sinais de ameaça. Esses pensamentos disfuncionais aumentam a sensação de insegurança e geram comportamentos de evitação, que acabam mantendo o quadro ansioso. A Terapia Cognitivo-Comportamental trabalha justamente para identificar e modificar essas distorções cognitivas.
Fique bem! Procure um profissional !
No transtorno de ansiedade, é comum surgirem pensamentos distorcidos, excesso de preocupação, antecipação do pior e dificuldade de concentração. A mente entra num estado de alerta constante, o que desgasta emocionalmente. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes para tratar essas alterações, pois ajuda a identificar, questionar e modificar esses padrões de pensamento que alimentam a ansiedade. Com o acompanhamento certo, é possível aprender novas formas de lidar com os sintomas e recuperar a qualidade de vida. Estou à disposição caso precise de ajuda!
 Adriana de Oliveira
Psicólogo
Ribeirão Pires
No transtorno de ansiedade, as principais alterações cognitivas envolvem distorções no modo como a pessoa percebe e interpreta o mundo à sua volta.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental, observamos que indivíduos com ansiedade tendem a apresentar pensamentos automáticos negativos, catastróficos e desproporcionais à realidade. Eles costumam superestimar perigos, subestimar sua capacidade de lidar com as situações e interpretar sinais neutros como ameaçadores.

Algumas alterações cognitivas comuns incluem:
– Catastrofização: imaginar o pior cenário possível mesmo sem evidências claras.
– Hipervigilância: atenção seletiva constante a possíveis ameaças.
– Leitura mental: acreditar saber o que os outros pensam, geralmente de forma negativa.
– Intolerância à incerteza: necessidade excessiva de controle ou previsibilidade.

Essas distorções alimentam o ciclo ansioso, gerando mais preocupação, comportamentos de evitação e manutenção dos sintomas. A TCC trabalha justamente na identificação e reestruturação desses pensamentos, ajudando o paciente a desenvolver interpretações mais realistas e funcionais da realidade.
Dra. Diana Brasil
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
No transtorno de ansiedade, é comum ter dificuldade de concentração, pensamentos acelerados e preocupação excessiva. Cada pessoa vive esses sintomas de forma única, e a análise pode ajudar a entender o que eles significam para você.

Se quiser conhecer mais sobre esse modo de trabalho, estou à disposição.
 Julia Rhenius
Psicólogo
Florianópolis
Os transtornos de ansiedade não afetam apenas as emoções; eles trazem consigo uma série de alterações cognitivas que impactam diretamente o dia a dia e a qualidade de vida. Compreender esses padrões de pensamento é crucial para lidar com a ansiedade.

Principais Alterações Cognitivas:
- Dificuldade de Concentração e Desatenção: A mente ansiosa está frequentemente sobrecarregada com preocupações e cenários negativos. Essa sobrecarga dificulta manter o foco em tarefas, conversas ou qualquer atividade que exija atenção, levando à sensação de "mente vazia" ou dispersa.
- Problemas de Memória: A ansiedade pode prejudicar tanto a capacidade de gravar novas informações quanto de recordar o que já foi vivido. O estado constante de alerta e a hipervigilância drenam a energia mental necessária para a consolidação e recuperação das memórias.
- Pensamento Catastrófico: É a tendência a imaginar os piores resultados possíveis para qualquer situação, mesmo as mais simples. Pequenos problemas podem ser ampliados a desastres iminentes, gerando um ciclo vicioso de medo e preocupação.
- Preocupação Excessiva e Ruminação: Caracteriza-se por pensamentos repetitivos e incontroláveis sobre eventos futuros, problemas ou responsabilidades. Essa "ruminação" mental consome uma enorme energia e impede o foco no presente.
- Hipersensibilidade a Ameaças: Pessoas ansiosas tendem a interpretar estímulos neutros ou ambíguos como ameaçadores. Por exemplo, um simples ruído pode ser percebido como um perigo iminente, ou uma expressão facial neutra pode ser vista como crítica.
- Rigidez Cognitiva: Manifesta-se como uma dificuldade em adaptar o raciocínio ou aceitar a incerteza. Há uma busca incessante por controle e certeza, o que torna difícil lidar com situações imprevisíveis da vida.
- Dúvidas Excessivas: A ansiedade pode levar a uma necessidade constante de validação e a uma dificuldade paralisante em tomar decisões, mesmo as mais simples, devido ao medo de errar.

O Impacto no Dia a Dia:
Essas alterações cognitivas não são meros sintomas; elas são parte integrante da experiência da ansiedade, criando um ciclo que intensifica o sofrimento. A dificuldade de concentração no trabalho ou nos estudos, os problemas de memória em tarefas cotidianas e a exaustão mental pela preocupação constante podem afetar significativamente as relações pessoais, o desempenho profissional e a qualidade de vida geral.
Reconhecer esses padrões de pensamento é o primeiro passo para buscar ajuda e desenvolver estratégias para gerenciá-los. Se você se identifica com essas descrições, é fundamental procurar apoio de um profissional de saúde mental para uma avaliação e orientação adequadas.

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