Tenho 73 anos, sou hipertenso, diabético, sofro de miocardiopatia, portador de fibrilação arterial
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Tenho 73 anos, sou hipertenso, diabético, sofro de miocardiopatia, portador de fibrilação arterial e de arritmia, com pausas durante a madrugada, a maior com 3,8 seg. É aconselhável implantar um marcapasso, de que tipo, e com que urgência ?
É preciso avaliar inicialmente a causa dessas pausas. Se é de causa medicamentosa, problemas de tireoide, ou se é por degeneração do sistema de condução do coração, para então definir a necessidade ou não de marcapasso.
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Seu caso é complexo e necessita de avaliação mais detalhada. Ter pausas não necessariamente implica em implante de marcapasso artificial. Uma série de medicações está indicada em casos assim, e elas podem interferir nesse achado pelas suas ações farmacológicas.
Assim, confie no seu médico, e, se não se julgar confiante, busque ajuda de outro profissional experiente e que tire pessoalmente as suas dúvidas.
Assim, confie no seu médico, e, se não se julgar confiante, busque ajuda de outro profissional experiente e que tire pessoalmente as suas dúvidas.
Em pacientes portadores de fibrilação atrial e miocardiopatia dilatada temos que ter muito cuidado. A fibrilação atrial pode causar pausas de até 5 segundos sem prejuízos para o paciente. Porém devido a dilatação do seu coração uma avaliação da função ventricular e se faz necessária para pensarmos na estratificação de risco de morte súbita cardíaca (situação na qual o paciente apresenta uma parada cardíaca). Portando se torna imperativo definir se é necessário o implante de um CDI (cardioversor desfibrilador interno), um marcapasso ou se não é necessário nenhum dispositivo neste momento. Uma avaliação com um bom cardiologista ou um especialista em eletrofisiologia esclarecerá estas dúvidas proporcionando a você o tratamento correto.
Att. Vitor Fontes
Att. Vitor Fontes
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