Estão fazendo no Brasil o transplante de linfonodos, seria uma boa opção pra quem fez esvaziamento

Há sim técnicas de microanastomose linfovenosa para correção do linfedema, ainda mais de caráter experimental que de extensa aplicabilidade no dia-a-dia, porém com resultados promissores. Não conheço nenhum grupo brasileiro que o faz, porém conheço profundamente o grupo dos doutores Andrea Manconi, Cristina Garusi e Pietro Loschi do Instituto Europeo di Oncologia em Milão na Itália, onde trabalhei em 2014/2015. Se houver interesse, pode me contatar, há um programa dessa instituição que, munidos de todas informações e exames do paciente, eles podem emitir um parecer especializado sobre um caso específico. Há ainda a hipótese de realizar o tratamento particular lá, se essa for uma possibilidade. Espero ter ajudado.

Infelizmente, ainda não temos dados científicos suficientes que autorizem o transplante de linfonodos. Além de não ter nenhum estudo de peso que comprove seu benefício, os resultados ainda não parecem satisfatórios.
Mas de uma maneira geral, hoje em dia, cada vez menos fazemos esvaziamento axilar. E que faz, segue um acompanhamento rigoroso, para que não tenha sequelas da cirurgia.

O edema de braço e uma das Mais temidas complicações da cirurgia axilar. Decorre da retirada dos Linfonodos axilares, associado a outros fatores como quimioterapia, radioterapia, infecções e obesidade.
Hoje a cirurgia de dissecção axilar é reservada a casos especiais, onde exista comprometimento maciço da axila.
Em condições normais, evita-se o esvaziamento axilar, mesmo em casos de até dois Linfonodos comprometidos, e em alguns casos indicando quimio antes da cirurgia.
A cirurgia de transplante se Linfonodos não é uma realidade.
Nos EUA, alguns grupos, dentre eles, o do Dr Sheldon Feldman em NYC, tem feito com microcirurgia anastomose de vasos linfáticos, mas com poucos resultados promissores.
Na prática, evitamos ao máximo a dissecção axilar, seja com quimio antes da cirurgia ou com adoção de protocolos conservadores como recompensados pela American society of Breast surgeons.
Quando é inevitável, cuidados pos op e fisioterapia minimizam as complicacoes.