Flávia Franciny Costa Rojas

Meu nome é Flávia, sou psicóloga clínica e atualmente moro no Rio de Janeiro. Sou formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pós-graduada em Assistência a usuários de álcool e outras drogas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sou trabalhadora do SUS, atuo em um Hospital Municipal da cidade do Rio de Janeiro. Realizo atendimento on-line, através de videochamada ou chamada de voz (google meet, skype, Whatsapp), com duração de até 1hora. Na clínica trabalho com a perspectiva teórica da psicanálise, atendendo adolescentes (+16) e adultos. Acredito no espaço terapêutico como lugar de cuidado e acolhimento, bem como promoção de autonomia, onde o sujeito se apropria da sua história e amplia suas perspectivas e recursos para lidar com o sofrimento.

Meu percurso clínico iniciou no estágio, nos dois últimos anos da faculdade. Eu estagiei no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) por dois anos e no Ambulatório de Saúde Mental do município de Rio das Ostras. No SPA, atendi demandas diversas na clínica, fiz atendimento individual e em grupo, com supervisões clínicas semanais. Essa experiência consolidou minha escolha sobre a área da psicologia que eu gostaria de atuar após a formação. Já no ambulatório de saúde mental, fiz parte da equipe de atendimento a usuários de álcool e outras drogas (AD), atendimento individualmente, em grupo e com equipe multidisciplinar, tendo como perspectiva de trabalho a redução de danos. O trabalho com o público AD abriu meus horizontes sobre as potencialidades e limitações do trabalho clínico e uma visão ampliada de cuidado em saúde mental. Na equipe AD consegui enxergar o setting analítico para além de um espaço reservado do consultório, mas fruto de um vínculo terapêutico baseado na confiança e respeito as diferenças.

Atualmente, além do trabalho no hospital, realizo atendimentos com demandas diversas na clínica particular, que perpassam queixas de ansiedade, depressão, pânico, maternidade, luto, autoconhecimento relações familiares e amorosas, conflitos interpessoais em geral, mas acima de tudo angústias que atravessam o viver de modo geral e que muitas vezes não cabem em um diagnóstico. Acredito, aliás, em uma clínica onde o sujeito possa falar dele, onde o diagnóstico, apesar de muitas vezes ser uma leitura possível, não dá conta do que a pessoa é. Para isso, me disponho a ouvir e sustentar junto com o sujeito as incertezas, inseguranças e indefinições desse percurso. Trazendo, em alguns momentos pontuações, questionamentos e ajudando a enxergar novas perspectivas sobre as situações.
Gosto de um trabalho clínico que se propõe a pensar o sujeito também enquanto ser social e que por isso é atravessado pelas problemáticas que estão além de uma experiência fechada no seio familiar, compreendendo que existem diversas forças atuando na construção dessa subjetividade que é única e precisa de um tempo individual para ser explorada.

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Até!