Gerlane Antunes

A dietoterapia (tratamento nutricional) que visa regular os níveis de ácido úrico séricos no organismo (crise também conhecida como "gota"), recomenda-se a restrição do consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes e bebidas açucaradas, miúdos (coração, rim, fígado), carne vermelha em excesso, consumo moderado de alimentos ricos em frutose especialmente as mais docinhas (cereja, manga, caqui, figos), frutos do mar (sardinha, peixe, marisco) e produtos industrializados com algum ingrediente que tenha frutose, como: refrigerantes, sucos de caixinha ou em pó, ketchup, maionese, mostarda, molhos industrializados, caramelo, mel artificial, chocolates, bolos, pudins, fast food (pizza, sanduíches), alguns tipos de pães, salsicha e presunto. Quando o paciente não está em crise de gota esses alimentos não estão proibidos, mas devem ser controlados para evitar o aparecimento de crise, por isso, devem ser consumidos com moderação, de preferência de acordo com as orientações individualizadas de um nutricionista.
Alimentos permitidos, vegetais e folhosos: agrião, beterraba, salsão, pimentos, abóbora, cebola, pepino, salsinha, alho; Frutas: maçã, laranja, melancia, maracujá, morango, melão;
Leite e derivados.
Procure ajuda profissional para orientações mais individualizadas e elaboração de um plano alimentar adequada á sua cultura, rotina e objetivos.

Em geral a dietoterapia (tratamento nutricional) que visa regular os níveis de RNI, preconizam a redução do consumo de alimentos ricos em vitamina "K", os alimentos ricos em nessa vitamina são: vegetais verde escuro e folhosos (espinafre, couve, alface, salsa, agrião e mostarda), brócolis, nabo, couve-de-bruxelas, repolho, pepino com casca, cebolinha verde, nabo, aspargo, abacate, ervilhas, quiabo, fígado (boi, frango e porco), margarina, óleos (soja, canola, milho, algodão, oliva e azeite) e maionese. Além dos alimentos, chá preto e, principalmente, chá verde também contêm vitamina K. O consumo excessivo de álcool, principalmente em doses altas esporádicas, também pode interferir no controle da anticoagulação e, portanto, deve ser desencorajado.
Apesar da quantidade ideal de consumo de vitamina K nestes pacientes não estar definida, está bem estabelecido que o consumo irregular (deficiente) dessa vitamina prejudica o controle da anticoagulação. A orientação, portanto, é para que esses alimentos não sejam abolidos da dieta, pois fazem parte de uma alimentação saudável, mas para que os pacientes mantenham consumo regular em quantidades moderadas de alimentos fontes de vitamina K, evitando grandes variações de um dia/semana/mês para o outro.
Procure ajuda profissional para orientações mais individualizadas e elaboração de um plano alimentar adequada á sua cultura, rotina e objetivos.