Após tratamento de um linfoma NH desenvolvi uma miocardiopatia dilatada, com uma fração de ejeção
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Após tratamento de um linfoma NH desenvolvi uma miocardiopatia dilatada, com uma fração de ejeção de 30%, meu médico disse que mesmo que chegue a precisar de um transplante não posso fazer, porque tive linfoma. Isso é verdade?
A disfunção cardiaca por cardiomiopatia dilatada é uma realidade após qualquer tratamento oncologico principalmente com radioterapia, devera ser analisado as reais condições da função ventricular e avaliar se haveria uma resposta com tratamento clinico ou até mesmo implante de dispositivo que ajudam a melhorar a função do coração antes de pensar em um transplante, falhas nestes tratamento previos com certeza indicaria esta ultima medida (transplante cardiaco) que seria um tratamento com muitos riscos face a presença de doença oncologica.
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Existem muito tratamento antes do transplante como, por exemplo, a ressincronização elétrica do coração (ressincronizador cardíaco), procedimento simples. Já com essa fração de ejeção abaixo de 35% você pode se proteger de morte súbita com o uso de um Desfibrilador (CDI), que lhe daria tambem suporte para tomar mais medicamentos para insuficiência cardíaca.
Caso precise mesmo de um transplante, o ideal é esperar o tempo de cura no seguimento, usualmente cinco anos, mas varia de câncer para câncer. Se surgir a necessidade de transplante antes do tempo de cura, pode-se instalar o dispositivo HeartMate II ou III (este ultimo chega logo no Brasil), que pode ser até terapia definitiva.
Uma remissão prolongada mas ainda sem periodo de cura pode aceitar transplante com imunossupressores individualizados, como é o uso da Rapamicina, no lugar da Ciclosporina ou Tacrolimus.
Caso precise mesmo de um transplante, o ideal é esperar o tempo de cura no seguimento, usualmente cinco anos, mas varia de câncer para câncer. Se surgir a necessidade de transplante antes do tempo de cura, pode-se instalar o dispositivo HeartMate II ou III (este ultimo chega logo no Brasil), que pode ser até terapia definitiva.
Uma remissão prolongada mas ainda sem periodo de cura pode aceitar transplante com imunossupressores individualizados, como é o uso da Rapamicina, no lugar da Ciclosporina ou Tacrolimus.
Seu caso deve ser avaliado por um cardiologista com atuação em cardio-oncologia. O tratamento para muitos tipos de câncer, seja ele quimioterapia ou radioterapia pode evoluir com o que denominamos de cardiotoxicidade, que pode levar a falência do músculo cardíaco e consequentemente insuficiência cardíaca. No caso do linfoma, utiliza-se uma classe de quimioterápicos denominados de antraciclinas (doxorrubicina) que tem efeito cumulativo e pode causar dano miocárdico com queda da fração de ejeção (FEVE). O uso de medicações corretas como beta-bloqueadores e inibidores da ECA, geralmente controlam este dano após um período de stop e restart da quimioterapia. Dificilmente os casos evoluem com necessidade de transplante cardíaco, sendo que a maioria dos pacientes apresentam reversão do remodelamento do ventrículo e podem levar uma vida digna e com sintomas controlados.
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