Boa noite a todos! É verdade que as doses mais baixas de Mirtazapina causam mais sono em alguns pac
3
respostas
Boa noite a todos!
É verdade que as doses mais baixas de Mirtazapina causam mais sono em alguns pacientes? Em contrapartida as doses mais altas consequentemente causam menos sono, portanto indicadas, caso o paciente não tenha queixa problemas com sono.
Já houvi várias vezes afirmações parecidas com esta, mas na bula não tem nenhuma orientação sobre este fenomeno de uma determinada dose proporcionar mais sono do que outra.
Se isso acontece realmente, qual seria a explicação, como este medicamento funciona nos neurotransmissores?
Obrigado,
É verdade que as doses mais baixas de Mirtazapina causam mais sono em alguns pacientes? Em contrapartida as doses mais altas consequentemente causam menos sono, portanto indicadas, caso o paciente não tenha queixa problemas com sono.
Já houvi várias vezes afirmações parecidas com esta, mas na bula não tem nenhuma orientação sobre este fenomeno de uma determinada dose proporcionar mais sono do que outra.
Se isso acontece realmente, qual seria a explicação, como este medicamento funciona nos neurotransmissores?
Obrigado,
As doses mais baixas de mirtazapina (7,5 a 15 mg) tendem a causar mais sonolência, enquanto doses mais altas (30 a 45 mg) podem resultar em menos sedação. Isso acontece porque, em doses menores, o medicamento atua como um antagonista dos receptores histamínicos H1, promovendo a sedação. Em doses elevadas, o efeito sedativo é contrabalançado, o que pode ser vantajoso para pacientes que não apresentam problemas de sono.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Boa dia! A mirtazapina é um antidepressivo que atua como um antagonista dos receptores adrenérgicos e serotoninérgicos, e seu efeito sobre o sono pode variar com a dosagem.
*Efeito da Dose na Sedação*:
1. *Doses Baixas*:
- Em doses mais baixas (geralmente até 15 mg), a mirtazapina tende a ter um efeito sedativo mais pronunciado. Isso pode ser atribuído à sua ação como antagonista dos receptores H1 de histamina, que é responsável pela indução do sono e sedação.
2. *Doses Altas*:
- Em doses mais altas (30 mg ou mais), a sedação pode ser menos pronunciada. Isso pode ocorrer porque, em doses elevadas, a mirtazapina também aumenta a liberação de norepinefrina e serotonina, o que pode resultar em um efeito estimulante que contrabalança a sedação. Além disso, a maior ativação dos receptores adrenérgicos pode levar a uma diminuição do efeito sedativo.
te aconselho sempre a sanar duvidas na consulta com seu medico.
att
*Efeito da Dose na Sedação*:
1. *Doses Baixas*:
- Em doses mais baixas (geralmente até 15 mg), a mirtazapina tende a ter um efeito sedativo mais pronunciado. Isso pode ser atribuído à sua ação como antagonista dos receptores H1 de histamina, que é responsável pela indução do sono e sedação.
2. *Doses Altas*:
- Em doses mais altas (30 mg ou mais), a sedação pode ser menos pronunciada. Isso pode ocorrer porque, em doses elevadas, a mirtazapina também aumenta a liberação de norepinefrina e serotonina, o que pode resultar em um efeito estimulante que contrabalança a sedação. Além disso, a maior ativação dos receptores adrenérgicos pode levar a uma diminuição do efeito sedativo.
te aconselho sempre a sanar duvidas na consulta com seu medico.
att
Sim, é verdade. A mirtazapina em doses baixas (7,5 a 15 mg) tende a causar mais sono devido ao seu forte efeito sedativo pelo bloqueio do receptor histamínico (H1). Já em doses mais altas (30 mg ou mais), outros efeitos sobre serotonina e noradrenalina predominam, reduzindo a sedação. Por isso, é usada de forma diferente dependendo da queixa do paciente (insônia ou apenas depressão).
Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.