Como ajudar alguem que esta depentente abusivo do uso de clonazepam?

6 respostas
Como ajudar alguem que esta depentente abusivo do uso de clonazepam?
Dra. Natalia Paschoal Divino
Neurologista, Neurofisiologista
Curitiba
A retirada de medicações como o rivotril é difícil e deve ser realizada por profissional da área (neurologista ou psiquiatra), pois a retirada abrupta pode levar á sintomas de abstinência. A melhora forma de ajudar, nesse caso, seria buscar ajuda especializada para suporte.

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SÃO 5 FASES - PRÉ-CONTEMPLAÇÃO, CONTEMPLAÇÃO, PREPARAÇÃO, AÇÃO E MANUTENÇÃO. NA PRÉ - CONTEMPLAÇÃO A PESSOA NÃO TEM INTERESSE EM MUDAR E PODE NEM TER CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA. NA CONTEMPLAÇÃO, ELA RECONHECE O PROBLEMA. NA FASE DE AÇÃO, O PACIENTE APRESENTA MUDANÇAS EVIDENTES E CONCRETAS NO SEU COMPORTAMENTO. SE ELA AINDA ESTIVER EM PRÉ-CONTEMPLAÇÃO, SERÁ BEM MAIS DIFÍCIL ... DE TODAS AS FORMAS FICO À DISPOSIÇÃO ... ATT DR MARCIO
A dependência abusiva do uso de Clonazepam pode ser uma condição difícil de lidar, tanto para a pessoa que está passando por isso quanto para seus amigos e familiares que se preocupam com ela. Aqui estão algumas informações e sugestões que podem ajudar a entender e lidar com essa situação:

1. Converse com a pessoa: Se você acredita que alguém que você conhece está abusando do Clonazepam, é importante conversar com ela sobre seus comportamentos e preocupações. Tente abordar a situação com compaixão e sem julgamento. Explique como o uso abusivo de medicamentos pode ser perigoso e prejudicial à saúde, e ofereça seu apoio para ajudá-la a buscar ajuda profissional.

2. Procure ajuda médica: A dependência abusiva do Clonazepam requer tratamento profissional. Encoraje a pessoa a falar com um médico ou um profissional de saúde mental sobre seus problemas com o uso de medicamentos. Eles podem avaliar a situação e recomendar opções de tratamento, como a desintoxicação gradual do medicamento e a terapia comportamental.

3. Ofereça apoio emocional: A dependência abusiva do Clonazepam pode ser uma experiência isolante e estressante. Ofereça à pessoa seu apoio emocional e incentive-a a buscar ajuda quando precisar. Escute suas preocupações e sentimentos sem julgamento e ajude-a a encontrar recursos para lidar com o estresse e a ansiedade.

4. Evite habilitar o comportamento: É importante lembrar que ajudar alguém com dependência abusiva não significa permitir o comportamento. Evite habilitar o uso de Clonazepam, como emprestar ou comprar medicamentos para a pessoa, mesmo que ela esteja pedindo insistentemente. Isso pode piorar a situação e retardar o processo de recuperação.

5. Busque apoio para si mesmo: Lidar com a dependência abusiva do Clonazepam pode ser difícil e estressante. É importante cuidar de si mesmo e buscar apoio emocional quando necessário. Fale com um profissional de saúde mental ou um grupo de apoio para familiares e amigos de pessoas com dependência, se sentir que precisa de ajuda para lidar com a situação.
Dra. Eloína Alésia Crenite do Rego Barros
Médico clínico geral, Psiquiatra
São Paulo
Procurar ajuda médica URGENTE, quanto antes melhor para tirar do vício e abuso.
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Ajudar alguém que está em uso abusivo de clonazepam (Rivotril) exige cuidado, empatia e estratégia, porque o vício em benzodiazepínicos é traiçoeiro: a pessoa pode até perceber que está dependente, mas o medo dos sintomas de abstinência — insônia, ansiedade, irritabilidade, crises de pânico, formigamentos, sensação de morte — faz com que ela se agarre ao remédio como um salva-vidas. E, aos poucos, o uso vira sobrevivência.

O primeiro passo é entender que o desmame nunca deve ser brusco, porque a retirada repentina pode desencadear crises sérias, até convulsões em casos extremos. A dependência é real e física — não é “frescura” nem falta de força de vontade.

Você pode ajudar incentivando, com calma, que essa pessoa procure um psiquiatra que saiba fazer desmame estruturado. Em geral, o processo envolve:

Redução progressiva da dose semanalmente, com supervisão.

Substituição, às vezes, por um benzodiazepínico de meia-vida mais longa (como o diazepam) para facilitar a retirada.

Introdução de medicações alternativas para controle da ansiedade (como antidepressivos, pregabalina, quetiapina ou estabilizadores de humor), para que a pessoa não “caia no vazio” ao sair do clonazepam.

Psicoterapia, de preferência com alguém que entenda de dependência química e transtornos ansiosos.

Você também pode conversar com a pessoa em um momento em que ela esteja receptiva, e mostrar preocupação sincera, sem julgamento. Algo como:

“Eu percebo que você anda muito dependente do remédio pra conseguir dormir ou ficar bem. Isso não é culpa sua, mas acho que chegou num ponto que talvez ele esteja te controlando, em vez de te ajudar. Que tal a gente procurar alguém que possa te ajudar a sair disso com segurança?”

A boa notícia: é possível sim retomar a autonomia e ficar livre do clonazepam, com o acompanhamento certo e um plano individualizado.

Se quiser, posso te orientar melhor com base no caso específico — idade, tempo de uso, dose atual. E, se precisar de ajuda profissional nesse processo, estou à disposição.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
A dependência de Clonazepam (Rivotril) é uma condição relativamente comum quando o uso se prolonga por meses ou anos, já que o medicamento atua diretamente no sistema nervoso central e o organismo acaba se adaptando à presença dele. Quando a dose é reduzida ou o uso é interrompido sem orientação, surgem sintomas como tremores, tontura, ansiedade intensa, irritabilidade, insônia e crises de pânico. Por isso, a melhor forma de ajudar alguém nessa situação é não forçar a interrupção abrupta, mas estimular que a pessoa procure um médico neurologista ou psiquiatra para iniciar um plano de desmame gradual e supervisionado. Em geral, o tratamento inclui a redução lenta da dose, o uso de antidepressivos estabilizadores do humor ou ansiolíticos não benzodiazepínicos e apoio psicológico, especialmente com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ensina estratégias para lidar com a ansiedade e o medo de ficar sem a medicação. Também é essencial manter rotina de sono regular, evitar álcool e cafeína, e ter apoio familiar empático, sem críticas. Com acompanhamento adequado, é possível recuperar o equilíbrio e suspender o uso de forma segura, evitando recaídas e fortalecendo o controle emocional. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, transtornos de ansiedade e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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