De um ano para cá, eu tomo 20 mg de fluoxetina toda manhã. Me adaptei muito bem com a fluoxetina. Me

4 respostas
De um ano para cá, eu tomo 20 mg de fluoxetina toda manhã. Me adaptei muito bem com a fluoxetina. Meu médico prescreveu, para eu tomar ao anoitecer, fluvoxamina 50 mg, mas sem abandonar a fluoxetina. Ou seja, eu tomaria todo dia: fluoxetina 20 mg de manhã, e fluvoxamina 50 mg ao anoitecer. Eu gostaria de saber se essa associação é segura. Eu sei que ambas pertencem à classe dos ISRS (assim como a paroxetina, sertralina, escitalopram, vilazodona...). Já estudei muito a respeito. Enfim, associar fluoxetina com fluvoxamina traz algum risco? Síndrome serotoninérgica? Intensificação de efeitos colaterais?... Ou é uma associação segura?
Dra. Carolina Delalibera
Psiquiatra
Goiânia
A associação de fluoxetina (20 mg de manhã) e fluvoxamina (50 mg à noite) é pouco comum, mas pode ser usada em alguns casos específicos, como quando há necessidade de potencializar o efeito antidepressivo ou tratar sintomas como ansiedade noturna ou TOC.
Ambas são inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), então, teoricamente, há um risco aumentado de síndrome serotoninérgica, especialmente em doses mais altas. No entanto, a prescrição do seu médico indica que ele considerou a combinação segura na sua situação específica.

Se você sentir sintomas como tremores, febre, confusão mental ou agitação excessiva, avise seu médico imediatamente, pois podem ser sinais de síndrome serotoninérgica (embora rara, principalmente nessas doses).

A combinação pode ser segura e eficaz, desde que seja bem monitorada. Se o seu médico prescreveu essa estratégia, provavelmente ele considerou que os benefícios superam os riscos. O mais importante é ficar atento a qualquer sintoma diferente e relatar ao médico qualquer desconforto.

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Não é uma associação que faça sentido do ponto de vista farmacológico. Questione o seu médico sobre essa associação.
Dr. Jonathan Marcolini
Psiquiatra
São Paulo
Não existe indicação clara na literatura para essas duas medicações estarem prescritas em dose baixa e ao mesmo tempo, a não ser que ele esteja fazendo uma troca cruzada. Converse com seu psiquiatra para entender o raciocínio.
Por se tratar de ambas estarem em dose baixa, o risco de síndrome serotoninergica seria improvável. No entanto, é uma prescrição não usual, já que ambos os medicamentos agem de forma semelhante, através da inibição da recaptacao de serotonina. Se o plano é trocar um pelo outro, tudo bem. Mas se for manter ambos nessa dose, sugiro buscar uma segunda opinião.

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