Estou há duas semanas tomando o cloridrato de trazodona a noite. O que tenho observado é a perda de
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Estou há duas semanas tomando o cloridrato de trazodona a noite. O que tenho observado é a perda de apetitie. Não sinto fome e nem vontade de tomar água. Se forço me da ansia de vomito. Na bulo vi que aumenta o apetite. è normal essa perda de apetite?
Esta dificil eu me adaptar com as medicações. Em maio comecei com o carbolitium e tb eu perdi o apetite e ficava sonolenta durante o dia. Fiquei um mês assim, e como não passou trocou para o Axonium. O axonium eu ja comia muito e ganhei peso. Tomei durante 2 meses.De 63 kg fui pra 70 kg. O medico substituiu para o Quetros. Com o Quetros eu ficava com sono pesado, dormia por 13/14 horas. Se eu colocava o relogio pra despertar as 8:00 meu sono ainda estava muito pesado. Substituiu entao para o trazodona e não sinto fome.
Esta dificil eu me adaptar com as medicações. Em maio comecei com o carbolitium e tb eu perdi o apetite e ficava sonolenta durante o dia. Fiquei um mês assim, e como não passou trocou para o Axonium. O axonium eu ja comia muito e ganhei peso. Tomei durante 2 meses.De 63 kg fui pra 70 kg. O medico substituiu para o Quetros. Com o Quetros eu ficava com sono pesado, dormia por 13/14 horas. Se eu colocava o relogio pra despertar as 8:00 meu sono ainda estava muito pesado. Substituiu entao para o trazodona e não sinto fome.
Entendo a sua dificuldade, e é muito importante observar como cada medicação afeta o seu corpo, já que cada pessoa reage de forma diferente. A trazodona costuma, em muitos casos, melhorar o sono e até aumentar o apetite, mas não é incomum que algumas pessoas experimentem o oposto: perda de fome, náuseas ou até mesmo aversão alimentar, especialmente nas primeiras semanas de uso, enquanto o organismo está se adaptando.
O que você relata ( perda de apetite marcada e náuseas ao tentar se alimentar) merece atenção, principalmente porque já passou por trocas recentes de medicações e cada uma delas trouxe efeitos colaterais. Isso mostra que seu organismo é sensível a ajustes psicofarmacológicos, e que o acompanhamento de perto com o psiquiatra é essencial.
Algumas possibilidades que podem ser avaliadas junto ao médico:
Aguardar mais tempo de adaptação, caso os efeitos sejam toleráveis e não causem riscos.(geralmente depois de duas semanas esses efeitos tendem a passar)
Ajustar a dose da trazodona ou o horário da tomada.
Considerar alternativas de medicação que tragam melhor equilíbrio entre sintomas, sono, apetite e qualidade de vida.
Incluir medidas de suporte, como fracionar pequenas refeições, priorizar alimentos mais leves, hidratação em goles pequenos e frequentes, até que a adaptação melhore.
O mais importante é não interromper nem trocar o remédio por conta própria. Traga esse relato detalhado para o seu médico, inclusive com a linha do tempo de cada medicação, o efeito observado e seu peso ao longo do tempo para que juntos encontrem a estratégia mais adequada e segura.
Seu esforço para se adaptar mostra o quanto você está comprometida com o tratamento. O próximo passo é alinhar essas observações com o psiquiatra, para que o cuidado seja construído respeitando tanto sua saúde mental quanto seu bem-estar físico. Afinal, cuidar é integrar ciência, escuta e afeto.
O que você relata ( perda de apetite marcada e náuseas ao tentar se alimentar) merece atenção, principalmente porque já passou por trocas recentes de medicações e cada uma delas trouxe efeitos colaterais. Isso mostra que seu organismo é sensível a ajustes psicofarmacológicos, e que o acompanhamento de perto com o psiquiatra é essencial.
Algumas possibilidades que podem ser avaliadas junto ao médico:
Aguardar mais tempo de adaptação, caso os efeitos sejam toleráveis e não causem riscos.(geralmente depois de duas semanas esses efeitos tendem a passar)
Ajustar a dose da trazodona ou o horário da tomada.
Considerar alternativas de medicação que tragam melhor equilíbrio entre sintomas, sono, apetite e qualidade de vida.
Incluir medidas de suporte, como fracionar pequenas refeições, priorizar alimentos mais leves, hidratação em goles pequenos e frequentes, até que a adaptação melhore.
O mais importante é não interromper nem trocar o remédio por conta própria. Traga esse relato detalhado para o seu médico, inclusive com a linha do tempo de cada medicação, o efeito observado e seu peso ao longo do tempo para que juntos encontrem a estratégia mais adequada e segura.
Seu esforço para se adaptar mostra o quanto você está comprometida com o tratamento. O próximo passo é alinhar essas observações com o psiquiatra, para que o cuidado seja construído respeitando tanto sua saúde mental quanto seu bem-estar físico. Afinal, cuidar é integrar ciência, escuta e afeto.
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Olá, a trazodona é um medicamento do grupo dos antidepressivos que, na bula, pode aparecer como tendo efeito de aumento de apetite. No entanto, os medicamentos psiquiátricos apresentam respostas bastante individuais. O que vem ocorrendo com você não é o mais comum, mas pode acontecer em algumas pessoas, especialmente nas primeiras semanas de uso, quando o organismo ainda está se adaptando. Seu histórico pessoal reforça uma sensibilidade acentuada a efeitos colaterais, e é importante lembrar que, na maior parte das vezes, esses efeitos tendem a se atenuar após 2 a 4 semanas. Recomendo que você discuta com seu médico assistente o seu caso, avaliando se esses efeitos estão sendo mais prejudiciais do que benéficos no curto, médio e longo prazo e se realmente vale a pena realizar uma nova troca ou insistir um pouco mais, adotando estratégias para contornar tais efeitos. Sucesso no seu tratamento!
A trazodona é um antidepressivo com propriedades sedativas, amplamente utilizado no manejo de distúrbios do sono e sintomas depressivos. Apesar de a bula mencionar aumento do apetite como efeito adverso possível, a perda de apetite também pode ocorrer, principalmente durante as primeiras semanas de tratamento, devido às alterações no sistema serotoninérgico e à resposta individual do paciente. A sensação de náusea e a dificuldade para se alimentar ou hidratar são relatadas por alguns pacientes e podem dificultar a adaptação inicial ao medicamento.
No seu caso, considerando o histórico prévio com outras medicações como o lítio (Carbolitium), associado à sonolência e perda de apetite, e antipsicóticos como Axonium e Quetros, que influenciam o apetite e o sono de formas distintas, a resposta aos medicamentos pode ser bastante variável. O ganho de peso com o Axonium e a sedação intensa com Quetros são efeitos conhecidos desses fármacos, enquanto a trazodona pode provocar uma redução temporária do apetite, potencialmente relacionada à sua ação serotoninérgica e sedativa.
Dada essa complexidade, é fundamental manter um acompanhamento médico próximo, comunicando qualquer efeito adverso persistente, como a perda de apetite e náuseas, para ajustes terapêuticos adequados. Além disso, estratégias complementares, como suporte nutricional e monitoramento do estado geral, podem ser importantes para garantir a adesão ao tratamento e a qualidade de vida.
No seu caso, considerando o histórico prévio com outras medicações como o lítio (Carbolitium), associado à sonolência e perda de apetite, e antipsicóticos como Axonium e Quetros, que influenciam o apetite e o sono de formas distintas, a resposta aos medicamentos pode ser bastante variável. O ganho de peso com o Axonium e a sedação intensa com Quetros são efeitos conhecidos desses fármacos, enquanto a trazodona pode provocar uma redução temporária do apetite, potencialmente relacionada à sua ação serotoninérgica e sedativa.
Dada essa complexidade, é fundamental manter um acompanhamento médico próximo, comunicando qualquer efeito adverso persistente, como a perda de apetite e náuseas, para ajustes terapêuticos adequados. Além disso, estratégias complementares, como suporte nutricional e monitoramento do estado geral, podem ser importantes para garantir a adesão ao tratamento e a qualidade de vida.
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