Estou tomando escitalopram 15mg há 10 dias na parte da manhã; 0,25mg de alprazolam de manhã e a tard
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Estou tomando escitalopram 15mg há 10 dias na parte da manhã; 0,25mg de alprazolam de manhã e a tarde, a noite tomo 1mg do mesmo alprazolam. Antes das crises de pânico aparecerem com tudo, só tomava 0,5mg de alprazolam a noite e dormia bem.
Depois desse protocolo passado pelo psiquiatra não durmo bem. Acordo toda as noites entre 3 e 4h da manhã e não volto a dormir, o que me faz ficar mais ansiosa, estressada e com rigidez no pescoço (o que foi a causa da minha procura por ajuda médica). Faço atividade física, me alimento bem. Pode ser o escitalopram ou alguma coisa vinculada a cortisol alto? Ou até mesmo outra coisa?
Depois desse protocolo passado pelo psiquiatra não durmo bem. Acordo toda as noites entre 3 e 4h da manhã e não volto a dormir, o que me faz ficar mais ansiosa, estressada e com rigidez no pescoço (o que foi a causa da minha procura por ajuda médica). Faço atividade física, me alimento bem. Pode ser o escitalopram ou alguma coisa vinculada a cortisol alto? Ou até mesmo outra coisa?
O escitalopram é um ótimo medicamento para a síndrome do pânico e não costuma causar insônia. Procure não tomar café, mate, coca-cola ou outra substância estimulante após 14hs. Evite uso de tela, computador, celular , após 19hs. Deite em torno das 22hs, em um quarto silencioso, escuro, com temperatura ambiente adequada. Se a insônia persistir retorne ao seu médico
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Boa tarde! É muito importante fazer um acompanhamento da dose do alprazolam, deve ser ajustado para que você se mantenha desperta durante o dia e consiga descansar bem à noite. Porém é uma medicação que não é possível ajustar corretamente sem uma consulta médica para que possa ser avaliada a sua situação da melhor forma. Abraços!
Olá. Sinto muito pelos efeitos colaterais descritos.
Existem algumas possibilidades na sua dúvida, mas o uso de Escitalopram parece ter maior relação com essas queixas. O Escitalopram é um ISRS (inibidor seletivo de recaptação de serotonina) que quando usado, aumenta globalmente a Serotonina do cérebro. Entretanto, esse aumento não é imediatamente terapêutico: ele costuma promover, mais comumente, uma discreta "piora" dos sintomas devido ao efeito inibidor dos receptores de serotonina (que são o alvo do remédio). Isso interfere na estrutura do sono (o deixando mais agitado, mais entrecortado ou mais superficial), na manifestação dos movimentos involuntários musculares, bem como em outros sintomas (náusea, tontura, vômitos, aumento da ansiedade).
Aumento de cortisol ou outras alterações podem também gerar essas queixas, mas não posso afirmar por não saber mais detalhes de seu contexto;
Entretanto essa fase de adaptação deve passar. Costumeiramente, após 15 dias de fármaco, os sintomas abrandam ou somem. O limite clínico máximo, em minha prática, são de 4 semanas. Caso os sintomas que você descreveu e/ou os que são comuns como efeitos colaterais persistam além, costumamos permutar o remédio;
Não deixe de tomar o remédio - essa interrupção pode prolongar efeitos negativos/colaterais. Converse com seu psiquiatra na necessidade de outras intervenções.
Existem algumas possibilidades na sua dúvida, mas o uso de Escitalopram parece ter maior relação com essas queixas. O Escitalopram é um ISRS (inibidor seletivo de recaptação de serotonina) que quando usado, aumenta globalmente a Serotonina do cérebro. Entretanto, esse aumento não é imediatamente terapêutico: ele costuma promover, mais comumente, uma discreta "piora" dos sintomas devido ao efeito inibidor dos receptores de serotonina (que são o alvo do remédio). Isso interfere na estrutura do sono (o deixando mais agitado, mais entrecortado ou mais superficial), na manifestação dos movimentos involuntários musculares, bem como em outros sintomas (náusea, tontura, vômitos, aumento da ansiedade).
Aumento de cortisol ou outras alterações podem também gerar essas queixas, mas não posso afirmar por não saber mais detalhes de seu contexto;
Entretanto essa fase de adaptação deve passar. Costumeiramente, após 15 dias de fármaco, os sintomas abrandam ou somem. O limite clínico máximo, em minha prática, são de 4 semanas. Caso os sintomas que você descreveu e/ou os que são comuns como efeitos colaterais persistam além, costumamos permutar o remédio;
Não deixe de tomar o remédio - essa interrupção pode prolongar efeitos negativos/colaterais. Converse com seu psiquiatra na necessidade de outras intervenções.
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