Gostaria de saber se toda vez que aparece atividade epiliptiforme no eeg quer dizer q tem epilepsia.

Bom dia,
não,o achado de atividade deve ser valorizado se ocorrência de convulsões para se avaliar qual tratamento será feito.
São possíveis achados sem repercussão clínica ou mesmo como variantes de normalidade,que nestes casos não está indicado tratamento.

Atenciosamente,
Dr.Renan Francisco Oliva

Não necessariamente, mas o eeg é apenas uma foto do momento. Talvez seja melhor um eeg prolongado ou vídeo eeg, já que algumas crises podem acontecer sem que se note. Abraço.

Bom dia! Primeiramente você deve entender o motivo que levou o médico a solicitar o exame.
Na suspeita de crises convulsivas, um eletroencefalograma com atividade epileptiforme corrobora para o diagnóstico de epilepsia.
O fato de não ter apresentado crise eletrográfica no exame não quer dizer que ele não tenha epilepsia, apenas que ele não teve nenhuma crise no momento do exame!

Olá, é importante lembrar que o diagnóstico de epilepsia não é feito apenas com base em atividades epilépticas no EEG. O EEG é um exame complementar que ajuda a avaliar a atividade elétrica do cérebro, mas para diagnosticar a epilepsia, é necessário considerar diversos fatores, incluindo a presença de crises epilépticas e outros sintomas clínicos. No caso do seu filho, se não houve presença de crises eletroclínicas ou eletrográficas, pode não ser um diagnóstico de epilepsia, mas é importante continuar acompanhando com o neuropediatra para uma avaliação mais completa. Em casos de dúvida, é sempre importante buscar orientação médica especializada para entender melhor a condição e definir a melhor conduta a ser tomada. Uma teleconsulta com um neuropediatra pode ser uma boa opção para tirar mais dúvidas e acompanhar a evolução do seu filho.

Essa é uma dúvida muito comum! Nem sempre quando aparece “atividade epileptiforme” no EEG significa que a criança tem epilepsia. Alguns traços no exame podem aparecer mesmo em crianças que nunca tiveram convulsões. Isso pode acontecer em cérebros que ainda estão se desenvolvendo, especialmente durante o sono, e não quer dizer, por si só, que a criança está doente ou que precisa tomar remédio. O mais importante é olhar o todo: se a criança nunca teve crises, está se desenvolvendo bem e o único achado foi no exame, muitas vezes o melhor é apenas acompanhar com calma. Cada caso é único, e o ideal é conversar com o especialista que está acompanhando, para decidir juntos o melhor caminho.