Há 35 anos sofro traumatismo em dois dentes incisivos inferiores. O dentista conseguiu praticamente
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Há 35 anos sofro traumatismo em dois dentes incisivos inferiores. O dentista conseguiu praticamente reimplanta-los. Agora, foi constatada calcificação na raiz desses dentes que, aliás, estão escurecidos. A tomografia mostra a lesão sofrida. Foi sugerido extrai-los e, posteriormente, proceder ao reimplante com titânio. Tenho muitas dúvidas. O que me aconselham? Muito obrigada
É uma boa opção o tratamento com implantes dentários, sugiro agendar uma avaliação mais criteriosa para que possamos dar um diagnóstico preciso e propor o tratamento mais adequado
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Importante fazer a avaliação com um cirurgião BMF e implantodontista para determinar o grau de comprometimento ósseo e a extensão da área afetada, inclusive já deixando-a ciente da necessidade de enxerto.
A calcificação pulpar distrófica é uma consequência relativamente comum após um trauma dentário. O dente fica mais amarelo e escurecido pela produção acelerada de dentina e na maioria das vezes acompanhamos radiograficamente, intervindo apenas quando constatamos a presença de lesão periapical (significando que a polpa necrosou). Neste caso, a primeira opção é a tentativa do tratamento do canal com auxílio de microscópio (tem que ter microscópio para tratamento de canal calcificado). Caso o tratamento não tenha êxito, a reabilitação com implantes seria o tratamento de escolha.
Se os dentes nao estão apresentando infecção, tentaria um procedimento menos invasivo, pode se tentar fazer um clareamento interno (primeiro tem que ver se possível). ou tentar fazer coroas em porcelana, lembrando que tem que por pino intraradicular antes.
se nada disso for possível ai sim indico implante.
se nada disso for possível ai sim indico implante.
Consulte um dentista especialista em Implante para avaliar o tamanho desta lesão e ver a viabilidade dessa indicação de tratamento.
Olá, o recomendável é que seja feita uma avaliação e diagnóstico precisos para estabelecer a conduta e melhora do quadro.
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Existem algumas opções de tratamento para que você não precise extrair os seus dentes e substituí-los por implantes,mas para que eu possa te falar com certeza,é preciso te avaliar pessoalmente e analisar a radiografia desses dentes.Estou a sua disposição.
O PROFISSIONAL FOI PRECISO AO INDICAR IMLANTES DENTÁRIOS
COMO COMPLEMENTO, SUGIRO QUE PESQUISE SOBRE IMPLANTES DE ZIRCONIA AO INVÉS TITANIO, SERIA UMA ÓTIMA ALTERNATIVA PARA A REGIÃO QUE NOS DESCREVEU
COMO COMPLEMENTO, SUGIRO QUE PESQUISE SOBRE IMPLANTES DE ZIRCONIA AO INVÉS TITANIO, SERIA UMA ÓTIMA ALTERNATIVA PARA A REGIÃO QUE NOS DESCREVEU
Olá! Sou especialista em implante e vou tentar te ajudar. Vamos por partes. Traumatismos são geralmente complicados mesmo. Mas fato de estarem calcificados e escurecidos não indica necessariamente a extração, calma! O ideal seria verificar certinho o que está acontecendo para indicarem a extração que, para mim, sempre é a última opção. Caso queira, fico à disposição!
Traumas severos na dentição podem desencadear uma resposta chamada metamorfose calcificante, em que a polpa dental responde ao impacto depositando rapidamente na dentina e outros tecidos duros dentro do canal radicular. Esse processo ocorre meses após o trauma e pode não ser percebido até um ano depois. O canal radicular gradualmente se “fecha” e a polpa é obliterada; isso reduz a vitalidade interna do dente e provoca alteração de cor (tornando‑o amarelo ou escurecido). Estudos indicam que até 24 % dos dentes traumatizados podem desenvolver metamorfose calcificante, e que o fenômeno é mais frequente em incisivos anteriores. Embora cause estranheza estética, muitos dentes calcificados permanecem assintomáticos durante décadas; quando a calcificação comprime o nervo ou há necrose, o dente pode ficar dolorido ou sofrer reabsorção.
O manejo depende do exame clínico e radiográfico. A obliterização do canal aumenta a dificuldade de um tratamento endodôntico tradicional; por isso, recomenda‑se primeiro acompanhar o caso com radiografias e exames de vitalidade. As revisões científicas mostram que apenas 1 – 16 % dos dentes com canal obliterado desenvolvem patologia periapical ou infecção; assim, a intervenção é indicada quando surgem dor, fístula, lesão na tomografia ou outras complicações. Se o problema for apenas estético, tratamentos como clareamento externo ou facetas podem melhorar a cor do dente sem extraí‑lo. Quando o canal calcificado causa infecção persistente e não é possível instrumentá‑lo, alguns endodontistas utilizam microscópios e tomografias para localizar o canal, mas, caso a obliteração seja completa, a extração torna‑se uma opção.
A escolha entre manter os incisivos reimplantados e extrair para substituí‑los por implantes de titânio envolve avaliar riscos e benefícios. Permanecer com os dentes naturais evita cirurgia adicional e preserva a sensação natural, mas implica conviver com o escurecimento e com a possibilidade futura de reabsorção ou anquilose (fusão do dente ao osso). Implantes de titânio têm alta taxa de sucesso e podem ser colocados imediatamente após a extração para manter o osso e repor a função e a estética; no entanto, exigem cirurgia, têm custo mais elevado e demandam tempo de cicatrização. Diante do histórico de traumatismo e da calcificação documentada, é recomendável discutir com um endodontista e um implantodontista: se não houver infecção ou mobilidade, pode ser possível manter e monitorar os dentes, complementando com restaurações estéticas; caso haja lesão, dor ou prognóstico desfavorável, a extração seguida de implante pode oferecer um resultado estável a longo prazo.
O manejo depende do exame clínico e radiográfico. A obliterização do canal aumenta a dificuldade de um tratamento endodôntico tradicional; por isso, recomenda‑se primeiro acompanhar o caso com radiografias e exames de vitalidade. As revisões científicas mostram que apenas 1 – 16 % dos dentes com canal obliterado desenvolvem patologia periapical ou infecção; assim, a intervenção é indicada quando surgem dor, fístula, lesão na tomografia ou outras complicações. Se o problema for apenas estético, tratamentos como clareamento externo ou facetas podem melhorar a cor do dente sem extraí‑lo. Quando o canal calcificado causa infecção persistente e não é possível instrumentá‑lo, alguns endodontistas utilizam microscópios e tomografias para localizar o canal, mas, caso a obliteração seja completa, a extração torna‑se uma opção.
A escolha entre manter os incisivos reimplantados e extrair para substituí‑los por implantes de titânio envolve avaliar riscos e benefícios. Permanecer com os dentes naturais evita cirurgia adicional e preserva a sensação natural, mas implica conviver com o escurecimento e com a possibilidade futura de reabsorção ou anquilose (fusão do dente ao osso). Implantes de titânio têm alta taxa de sucesso e podem ser colocados imediatamente após a extração para manter o osso e repor a função e a estética; no entanto, exigem cirurgia, têm custo mais elevado e demandam tempo de cicatrização. Diante do histórico de traumatismo e da calcificação documentada, é recomendável discutir com um endodontista e um implantodontista: se não houver infecção ou mobilidade, pode ser possível manter e monitorar os dentes, complementando com restaurações estéticas; caso haja lesão, dor ou prognóstico desfavorável, a extração seguida de implante pode oferecer um resultado estável a longo prazo.
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