Há 8 anos atrás (eu tinha 11 anos) eu desmaiei em um mercado, pois não tinha me alimentado bem, esta

Desmaios em situações de jejum prolongado, ambientes quentes e cheios podem realmente acontecer, especialmente em pessoas jovens. No entanto, o fato de suas mãos terem ficado enrijecidas como "garras" durante o episódio pode indicar algo diferente, como uma resposta do sistema nervoso ao estresse do corpo, ou até mesmo uma manifestação semelhante a uma convulsão.

Por isso, mesmo que tenha acontecido há muitos anos, o ideal é procurar um neurologista para avaliar com mais segurança. Pode ser necessário realizar alguns exames, como um eletroencefalograma, por exemplo, só para garantir que está tudo bem.

Essa resposta é apenas informativa e não substitui uma consulta médica. O mais indicado é buscar uma avaliação profissional para tirar qualquer dúvida de forma segura.

O que você descreveu — desmaio em ambiente quente, sem se alimentar bem, com rigidez nas mãos (“em garra”) — pode sim ter sido uma síncope comum, ou seja, um desmaio por queda de pressão causado por calor, jejum ou estresse. Nesses casos, o corpo às vezes reage com movimentos involuntários ou rigidez passageira, o que pode assustar, mas não significa necessariamente algo grave.

Porém, quando há rigidez muscular ou movimentos involuntários durante um desmaio, a gente também precisa descartar causas neurológicas, como uma crise convulsiva.

O que fazer agora?
Mesmo que tenha sido há muitos anos, vale a pena sim procurar um neurologista para conversar sobre o caso e, se ele achar necessário, pedir exames como EEG (eletroencefalograma) ou imagem do cérebro (como uma ressonância) só para garantir que está tudo bem.

Resumo:
Pode ter sido algo benigno, mas como teve um sinal atípico (as mãos em garra), o ideal é procurar um neurologista para investigar com mais segurança. Melhor tirar a dúvida de vez, né?

Olá. Não, o que ocorreu não é algo normal. Pela descrição, isso parece uma crise convulsiva. Em sendo, há diversas causas para esse problema. Creio que a investigação é importante sim. Penso que um clínico e um neurologistas seriam os melhores especialistas para iniciar a investigação do que pode ter ocorrido, mas, principalmente, para avaliar se esse problema pode acontecer novamente.
Melhoras!