Hipocinesia difusa grave do ventrículo esquerdo é o mesmo que hipocinesia importante de parede ínfero-septal?

Hipocinesia expressa a perda da função contrátil da musculatura cardíaca, geralmente se referindo ao ventrículo esquerdo, que é onde tem mais massa.
Taís informações são obtidas em exames de imagem (Eco, Cine, Ressonância...), e dimensionam esta perda, sem definir o porquê, ou se é reversível.
No primeiro caso está descrito um padrão de perda mais generalizado, enquanto o a segunda descrição mostra comprometimento parcial da contratilidade, afetando menos a eficiência da função cardíaca. Repito, são dados de imagem , não definem causa, evolução , nem tampouco tratamento. Seu cardiologista vai precisar de mais informações sobre o caso, para abordá-lo adequadamente. Ambas as situações devem ser tratadas, para preservar a qualidade de vida, e reduzir a mortalidade.

A Hipocinesia é definida como a diminuição da contratilidade do músculo do coração, geralmente do Ventrículo Esquerdo (VE). Ela pode ser difusa ou segmentar. Quando o comprometimento do ventrículo se dá em toda a cavidade chamamos de hipocinesia difusa. No caso do deficit da contratilidade ser apenas em determinada região do VE damos o nome de alteração segmentar da contratilidade, como por exemplo, hipocinesia da parede infero-septal. Quanto à gravidade, apesar dos exames subsidiários, como o ecocardiograma, serem muito importantes para defini-la, eles isoladamente não são suficientes para determinar a causa, o tratamento adequado e o prognóstico. O mais importante, portanto, será seu retorno ao cardiologista, para sanar todas as suas dúvidas, além de dar sequência à investigação, visando definir todos os parâmetros citados acima.

Não. Geralmente a hipocinesia difusa do ventrículo esquerdo está relacionada a miocardiopatia dilatada (coração dilatado) e tem como causas a hipertensão arterial descompensada, miocardite viral, evolução de uma doença crônica ou idiopática. Já a hipocinesia da parede ínfero-septal ou lateral do ventrículo esquerdo está mais provavelmente relacionada a obstrução das artérias coronárias, que são evidentes no infarto agudo do miocárdio.