Meu fator Rh e o- na minga 1 gravidez correu tudo bem e não min derao a objeção hemoglobina, já na m
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Meu fator Rh e o- na minga 1 gravidez correu tudo bem e não min derao a objeção hemoglobina, já na minha 2 gestacao vim descobrir q minha filha estava com idropsia já estava com 7 meses de gestacao fiz uma cesariana mas ela veio a óbito, quero engravidar novamente com oq devo min preocupar??? Queria q um médico especialista min acompanhace
Primeiramente, sinto muito pela perda que você sofreu.
Quando a mãe tem fator Rh negativo (como é o seu caso) e não recebe a imunoglobulina anti-D (também conhecida como “injeção para incompatibilidade sanguínea” ou “vacina anti-Rh”) em momentos adequados (por exemplo, após o parto de um bebê Rh positivo, abortos, procedimentos invasivos na gestação, ou em torno de 28 a 29 semanas de gestação), pode haver formação de anticorpos contra os glóbulos vermelhos de um possível próximo bebê Rh positivo.
Esses anticorpos podem atravessar a placenta e atacar as hemácias do feto, levando a complicações sérias como a hidropisia fetal (excesso de líquido em vários tecidos do corpo do bebê), o que infelizmente aconteceu com a sua filha.
Para uma próxima gestação, estas são as principais orientações:
1- Avaliação pré-concepcional: Procure um obstetra ou médico especialista em medicina fetal para avaliar se você já desenvolveu anticorpos anti-Rh (a sorologia de Coombs indireto é o exame mais comum para essa investigação).
Se ainda não houver anticorpos (Coombs indireto negativo), é possível fazer o uso de imunoglobulina anti-D (a chamada “injeção Rh”) para prevenir a sensibilização durante a gestação seguinte.
2- Acompanhamento durante a gestação: Caso a sorologia inicial demonstre ausência de anticorpos, é importante repetir regularmente os exames para monitorar se houve alguma sensibilização ao longo do tempo.
Se for necessário, a imunoglobulina anti-D costuma ser aplicada em torno da 28ª semana de gestação (profilaxia) e novamente após o parto, se o bebê nascer com fator Rh positivo.
Se houver anticorpos detectados (Coombs indireto positivo), o acompanhamento deve ser mais próximo, geralmente com consultas em medicina fetal, ultrassonografias seriadas e, em alguns casos, procedimentos específicos para proteger o bebê.
3- Importância do acompanhamento especializado: Em situações de alto risco, como histórico de hidropisia fetal, é fundamental contar com um obstetra experiente em gestação de alto risco ou especialista em medicina fetal para monitorar o desenvolvimento do bebê, identificar precocemente sinais de anemia fetal e, se necessário, realizar intervenções (como transfusões intrauterinas, por exemplo).
4- Cuidados gerais de saúde: Além disso, mantenha um bom pré-natal, com acompanhamento nutricional, controle de pressão arterial, glicemia e outras rotinas da gestação.
Resumindo, o principal ponto é garantir que não haja formação (ou progressão) de anticorpos anti-Rh que possam prejudicar o próximo bebê.
Um obstetra ou médico materno-fetal é o profissional mais adequado para conduzir esse acompanhamento e indicar o melhor momento para uso de imunoglobulina anti-D e outros cuidados que se façam necessários ao longo da nova gravidez.
Espero ter ajudado a esclarecer suas dúvidas.
Quando a mãe tem fator Rh negativo (como é o seu caso) e não recebe a imunoglobulina anti-D (também conhecida como “injeção para incompatibilidade sanguínea” ou “vacina anti-Rh”) em momentos adequados (por exemplo, após o parto de um bebê Rh positivo, abortos, procedimentos invasivos na gestação, ou em torno de 28 a 29 semanas de gestação), pode haver formação de anticorpos contra os glóbulos vermelhos de um possível próximo bebê Rh positivo.
Esses anticorpos podem atravessar a placenta e atacar as hemácias do feto, levando a complicações sérias como a hidropisia fetal (excesso de líquido em vários tecidos do corpo do bebê), o que infelizmente aconteceu com a sua filha.
Para uma próxima gestação, estas são as principais orientações:
1- Avaliação pré-concepcional: Procure um obstetra ou médico especialista em medicina fetal para avaliar se você já desenvolveu anticorpos anti-Rh (a sorologia de Coombs indireto é o exame mais comum para essa investigação).
Se ainda não houver anticorpos (Coombs indireto negativo), é possível fazer o uso de imunoglobulina anti-D (a chamada “injeção Rh”) para prevenir a sensibilização durante a gestação seguinte.
2- Acompanhamento durante a gestação: Caso a sorologia inicial demonstre ausência de anticorpos, é importante repetir regularmente os exames para monitorar se houve alguma sensibilização ao longo do tempo.
Se for necessário, a imunoglobulina anti-D costuma ser aplicada em torno da 28ª semana de gestação (profilaxia) e novamente após o parto, se o bebê nascer com fator Rh positivo.
Se houver anticorpos detectados (Coombs indireto positivo), o acompanhamento deve ser mais próximo, geralmente com consultas em medicina fetal, ultrassonografias seriadas e, em alguns casos, procedimentos específicos para proteger o bebê.
3- Importância do acompanhamento especializado: Em situações de alto risco, como histórico de hidropisia fetal, é fundamental contar com um obstetra experiente em gestação de alto risco ou especialista em medicina fetal para monitorar o desenvolvimento do bebê, identificar precocemente sinais de anemia fetal e, se necessário, realizar intervenções (como transfusões intrauterinas, por exemplo).
4- Cuidados gerais de saúde: Além disso, mantenha um bom pré-natal, com acompanhamento nutricional, controle de pressão arterial, glicemia e outras rotinas da gestação.
Resumindo, o principal ponto é garantir que não haja formação (ou progressão) de anticorpos anti-Rh que possam prejudicar o próximo bebê.
Um obstetra ou médico materno-fetal é o profissional mais adequado para conduzir esse acompanhamento e indicar o melhor momento para uso de imunoglobulina anti-D e outros cuidados que se façam necessários ao longo da nova gravidez.
Espero ter ajudado a esclarecer suas dúvidas.
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Mostrar especialistas Como funciona?
Dado o histórico de Rh negativo e a complicação anterior, é importante que você seja acompanhada por um médico obstetra especializado em medicina materno-fetal. A incompatibilidade Rh pode ser gerida com uma injeção de imunoglobulina, e o acompanhamento cuidadoso pode ajudar a prevenir complicações futuras.
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