Meu filho ficou 25 dias internado na psiquiatra, porque tinha parado de tomar os remédios, esse é se

3 respostas
Meu filho ficou 25 dias internado na psiquiatra, porque tinha parado de tomar os remédios, esse é segundo surto. Está a 11 dias em casa mas não vejo muita melhora. Ele esta tomando 1 lítio de manhã 2 a noite 1 risperidona de manhã e 2 a noite e 2 clorpomazina a noite. Esses remédios demoram para fazer efeito. Fala que só ele sabe o que se passa na cabeça dele. Falei que ia marcar psicólogo mas não quer. Na cabeça dele ele estava bem antes.
mantenha a medicação. O ideal é fazer a dosagem do lítio mensal para ver se a dosagem está correta. O tratamento psicoterápico semanal é importante para a melhora do paciente.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Sim, os medicamentos demoram — mas 11 dias é período crítico onde a resposta ainda está em construção.

Realidade Farmacológica
O lítio (estabilizador de humor) atinge níveis terapêuticos em 5-7 dias, mas resposta clínica completa leva 2-4 semanas. Risperidona e clorpromazina (antipsicóticos) começam em dias, mas pico de eficácia ocorre em 3-6 semanas. Você está no período crítico onde a medicação ainda está se estabelecendo.

Questão Mais Urgente: Adesão
O grande problema aqui não é dose ou tipo de medicamento — é que seu filho parou de tomar os remédios na primeira internação, desencadeando recaída aguda. Isso sugere:

Falta de insight sobre a doença ("na cabeça dele estava bem")
Negação do diagnóstico (sintoma provavel clássico de transtorno bipolar/psicótico)
Risco altíssimo de novo abandono medicamentoso
O Que Fazer Agora
1. Supervisão Medicamentosa Rigorosa Você ou familiar deve estar presente na administração de cada dose. Não deixe ele autoadministrar — risco de abandono é real.

2. Psicólogo é Essencial, Não Opcional Ele rejeita porque ainda está em negação. Solicite à psiquiatra prescrição de psicoterapia como parte do tratamento, não como sugestão. Isso muda o enquadramento legal/clínico.

3. Contrato Terapêutico Estabeleça com ele (e psiquiatra) marcos claros: "Se você parar de tomar medicação, retornamos à internação."

4. Reavaliação em 3-4 Semanas Se não houver melhora significativa neste período, conversar com psiquiatra sobre escalação de doses ou mudança de medicação.

Perspectiva Realista
Seu filho está em segundo surto psicótico/maníaco — a negação dele é parte do quadro, não falta de vontade. Medicação sozinha não resolve: precisa de supervisão + psicoterapia + educação sobre a doença.
Você parece estar descrevendo um episódio de humor do transtorno bipolar. Sempre que ele parar tem risco de voltar. Precisa tomar por toda a vida medicações. Mesmo que as medicações estejam corretas não é incomum demorar 3 meses para melhorar. Mas alguma melhora parcial pelo menos é necessária ser observada nesses primeiros 36 dias.

Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.