Minha mãe tem PBP e tem muito mau hálito isso é causado pela doença?
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Minha mãe tem PBP e tem muito mau hálito isso é causado pela doença?
Não entendi o que vc quis dizer com a sigla PBP
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Olá,
Você se refere à Paralisia Bulbar Progressiva?
Em caso afirmativo, sugiro acompanhamento com médico especializado (neurologista), pois pode ser um sintoma secundário a problemas da doença (não diretamente causado por ela, mas sim indiretamente).
Espero ter ajudado.
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Em caso afirmativo, sugiro acompanhamento com médico especializado (neurologista), pois pode ser um sintoma secundário a problemas da doença (não diretamente causado por ela, mas sim indiretamente).
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Olá! Essa é uma ótima pergunta — e sim, o mau hálito (halitose) pode estar relacionado indiretamente à Paralisia Bulbar Progressiva (PBP), embora não seja um sintoma “direto” da doença em si.
A PBP afeta principalmente os neurônios motores do bulbo cerebral, que controlam a fala, a deglutição e os movimentos da língua e garganta. Com a progressão da doença, essas funções ficam prejudicadas, e isso pode favorecer o aparecimento de alterações na higiene e no ambiente oral, que acabam gerando o mau odor.
Os principais motivos para a halitose em pacientes com PBP são:
1⃣ Dificuldade para engolir (disfagia) — o acúmulo de resíduos alimentares na boca ou na orofaringe facilita a fermentação bacteriana e o mau cheiro.
2⃣ Produção reduzida de saliva (boca seca) — muitos pacientes usam medicamentos que diminuem a salivação, e a saliva é essencial para limpar naturalmente a boca. A boca seca permite maior proliferação de bactérias anaeróbias, principais responsáveis pela halitose.
3⃣ Respiração bucal ou dificuldade para manter os lábios fechados, o que também resseca a mucosa e agrava o odor.
4⃣ Dificuldade de escovação e higiene oral adequada, já que a fraqueza motora facial pode dificultar o uso da escova e o enxágue completo.
5⃣ Infecções associadas, como candidíase oral, gengivite, saburra lingual (língua esbranquiçada) ou refluxo gastroesofágico, que são frequentes nesses pacientes e podem acentuar o cheiro desagradável.
O que pode ajudar:
Avaliação com dentista ou estomatologista, para limpeza profissional e avaliação de infecções locais;
Higiene oral cuidadosa após as refeições, com escova macia e limpador de língua;
Uso de colutórios sem álcool, que hidratam a mucosa e reduzem bactérias;
Estimular hidratação adequada e alimentos macios, para evitar resíduos;
Manter acompanhamento com fonoaudiólogo, que orienta sobre técnicas seguras de deglutição e higiene oral;
E, se necessário, revisar medicações que causem boca seca com o neurologista.
Portanto, o mau hálito não é causado pela doença de forma direta, mas é consequência das limitações motoras orais e da redução da higiene natural da boca. O manejo é possível com medidas simples e multidisciplinares.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma avaliação médica individual. O ideal é conversar com o neurologista e o dentista da sua mãe para ajustar o cuidado oral e evitar desconfortos.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo ou atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, doenças neuromusculares e cuidados paliativos neurológicos, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
A PBP afeta principalmente os neurônios motores do bulbo cerebral, que controlam a fala, a deglutição e os movimentos da língua e garganta. Com a progressão da doença, essas funções ficam prejudicadas, e isso pode favorecer o aparecimento de alterações na higiene e no ambiente oral, que acabam gerando o mau odor.
Os principais motivos para a halitose em pacientes com PBP são:
1⃣ Dificuldade para engolir (disfagia) — o acúmulo de resíduos alimentares na boca ou na orofaringe facilita a fermentação bacteriana e o mau cheiro.
2⃣ Produção reduzida de saliva (boca seca) — muitos pacientes usam medicamentos que diminuem a salivação, e a saliva é essencial para limpar naturalmente a boca. A boca seca permite maior proliferação de bactérias anaeróbias, principais responsáveis pela halitose.
3⃣ Respiração bucal ou dificuldade para manter os lábios fechados, o que também resseca a mucosa e agrava o odor.
4⃣ Dificuldade de escovação e higiene oral adequada, já que a fraqueza motora facial pode dificultar o uso da escova e o enxágue completo.
5⃣ Infecções associadas, como candidíase oral, gengivite, saburra lingual (língua esbranquiçada) ou refluxo gastroesofágico, que são frequentes nesses pacientes e podem acentuar o cheiro desagradável.
O que pode ajudar:
Avaliação com dentista ou estomatologista, para limpeza profissional e avaliação de infecções locais;
Higiene oral cuidadosa após as refeições, com escova macia e limpador de língua;
Uso de colutórios sem álcool, que hidratam a mucosa e reduzem bactérias;
Estimular hidratação adequada e alimentos macios, para evitar resíduos;
Manter acompanhamento com fonoaudiólogo, que orienta sobre técnicas seguras de deglutição e higiene oral;
E, se necessário, revisar medicações que causem boca seca com o neurologista.
Portanto, o mau hálito não é causado pela doença de forma direta, mas é consequência das limitações motoras orais e da redução da higiene natural da boca. O manejo é possível com medidas simples e multidisciplinares.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma avaliação médica individual. O ideal é conversar com o neurologista e o dentista da sua mãe para ajustar o cuidado oral e evitar desconfortos.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo ou atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, doenças neuromusculares e cuidados paliativos neurológicos, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
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