Muito se diz que não existe estudos que associem zolpidem a alzheimer, porém recentemente em Taiwan
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Muito se diz que não existe estudos que associem zolpidem a alzheimer, porém recentemente em Taiwan saiu um estudo que faz justamente essa associação do uso de zolpidem por 180 dias no ano, ao risco de demência, qual a conclusão desse estudo, o zolpidem realmente oferece risco de alzheimer precoce em adultos jovens que usam a longo prazo?
Infelizmente sim, o zolpidem pode causa alzheimer precoce, por isso precisa ser administrado de forma correta e com acompanhamento medico.
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Olá,
Vamos por etapas:
1- O fato de alguém fazer uso de um medicamente e desenvolver a Doença de Alzheimer, não assegura relação de causa e efeito.
2- Muitos dos pacientes propensos a desenvolverem doenças neurodegenerativas, Alzheimer e muitas outras, apresentam distúrbios variados no período pré-clínico, insônia é um dos mais frequentes, ansiedade, depressão, etc. Se o estudo não for muito bem feito quanto ao número de pacientes e duração do tratamento, assim como a escolha dos grupos de participantes que tem que ser o mais homogêneo possível, criam-se vieses que irão contaminar os resultados obtidos.
Portanto, para uma conclusão dessa ordem, seriam necessários entre 3 e 5 mil pacientes por cerca de 3 a 5 anos de duração, com rastreio de doença de Alzheimer desde o início, como a pesquisa do gen do alelo épsilon 4 da proteína beta amilóide, ou pesquisa das concentrações de Proteína Tau, fosfo-Tau, 42Beta amilóide, Pet Scan com glicose marcada etc, o que tornaria um estudo desse tipo extremamente caro e até impossível de ser elaborado. Portanto, nenhum estudo existente, geralmente com menos de uma centena de pacientes e com duração na maioria das vezes de 4 a 6 meses, tem capacidade para afirmar absolutamente nada em bases científicas com relação a causa e efeito entre drogas e doenças.
Vamos por etapas:
1- O fato de alguém fazer uso de um medicamente e desenvolver a Doença de Alzheimer, não assegura relação de causa e efeito.
2- Muitos dos pacientes propensos a desenvolverem doenças neurodegenerativas, Alzheimer e muitas outras, apresentam distúrbios variados no período pré-clínico, insônia é um dos mais frequentes, ansiedade, depressão, etc. Se o estudo não for muito bem feito quanto ao número de pacientes e duração do tratamento, assim como a escolha dos grupos de participantes que tem que ser o mais homogêneo possível, criam-se vieses que irão contaminar os resultados obtidos.
Portanto, para uma conclusão dessa ordem, seriam necessários entre 3 e 5 mil pacientes por cerca de 3 a 5 anos de duração, com rastreio de doença de Alzheimer desde o início, como a pesquisa do gen do alelo épsilon 4 da proteína beta amilóide, ou pesquisa das concentrações de Proteína Tau, fosfo-Tau, 42Beta amilóide, Pet Scan com glicose marcada etc, o que tornaria um estudo desse tipo extremamente caro e até impossível de ser elaborado. Portanto, nenhum estudo existente, geralmente com menos de uma centena de pacientes e com duração na maioria das vezes de 4 a 6 meses, tem capacidade para afirmar absolutamente nada em bases científicas com relação a causa e efeito entre drogas e doenças.
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