Neurofeedback ajuda em algum aspecto na demencia?

Olá!! Ainda existem estudos em andamento sobre essa questão. Mas se pode afirmar que não é um tratamento de cura (pois não há cura), trabalha-se estimulando as áreas saudáveis do cérebro com o objetivo de melhorar o desempenho de algumas funções...em muitos casos há melhora da memória. O ideal é procurar um neurologista, Neuropsicologo e um profissional especializado em Neurofeedback para avaliação do caso.
Abraços.

O neurofeedback é um tratamento não invasivo que permite o treinamento autoregulatório cerebral através da análise e autocontrole da atividade eletrica cerebral, ou seja ele não reverte os danos estruturais ou a deterioração cerebral que acontece na demencia e no alzheimer onde se perdem celulas cerebrais, mas permite exercitar as partes saudáveis do cerebro e maximar o desempenho, onde se mantem a autoregulação fisiologica e o retardamento do aparecimento de alguns sintomas, algumas pesquisas relatam a melhora da compreensão verbal, melhoras significativas de memoria, e que apresentam uma maior eficacia no tratamento em doentes na fase inicial da demência. Mas procure sempre os profissionais especializados para o tratamento.

Bom Dia!
Neurofeedback é um equipamento que permite observar osa padrões de ondas cerebrais e com essa percepção das ondas é possível redirecioná-los de forma a corrigir distúrbios e optimizar o desempenho cognitivo e emocional.
Este equipamento estimula as habilidades naturais do cérebro, regenerando e desenvolvendo as suas potencialidades. Na prática o neurofeedback pode ser utilizado para contornar algumas dificuldades presentes na demência. A função do neurofeedback torna o paciente capaz de aprender a lidar e consolidar essas comoções de forma consciente.
Obrigada
Maria Consolata Pappacena

Estimulação através do neurofeedback auxilia na estimulação de partes saudáveis do cérebro,podendo retardar alguns sintomas.

Sim sim e hoje está cada vez mais fazendo parte do tratamento para idosos. Porque? Porque o neurofeedeback não é uma “cura” nem pode reverter os danos estruturais ou a deterioração cerebral que acontece na doença de Alzheimer por exemplo onde se perdem células cerebrais mas podemos exercitar a função das partes saudáveis do cérebro e maximizar o seu desempenho, podemos manter a auto-regulação fisiológica e retardar o aparecimento de alguns sintomas de demência.

Olá, o Neurofeedback envolve a participação ativa e consciente da pessoa na alteração dos padrões de pensamento. Desta forma, pode ajudar na demência, dependendo da extensão do dano neurológico estabelecido e da capacidade de concentração do paciente.

Primeiro é necessário investigar a causa da demência. A partir daí, é feito o Eletroencefalograma quantitativo para analisar se existe associação entre as perdas das funções e as alterações encontradas da atividade cerebral. Se houver, pode-se estabelecer um plano de treinamento em que é necessário a participação ativa e consciente do paciente.

Acho que deve-se prevenir o aparecimento da demência logo no início do tratamento de qualquer doença que aponte para esse caminho, como o Alzheimer que ainda levará entre 5 e 8 anos para chegar a este estágio.
Qualquer tratamento neurológico é bem vindo principalmente no início de uma doença que vá comprometer a parte cognitiva a médio e longo prazo.

o Neurofeedback não tem como função recuperar estruturas cerebrais lesionadas, entretanto não possui contra indicações. Porém faz-se necessário avaliar o estado do paciente e a queixa, para que e possa fazer uma avaliação mais detalhada.

Com o Neurofeedback é possível observar os
padrões de ondas cerebrais, no sistema Nervoso Central e reorganizar as frequências. Com essa percepção é possível redirecioná-las de forma a corrigir distúrbios e facilitar o desempenho cognitivo o Neurofeedbeck estimula as áreas saudáveis do cérebro ajudando a memoria, mas não recupera essa áreas.
Oriento você a procurar um neurologista e também um Neuropsicólogo para uma avaliação global .
Espero ter ajudado.

O Neurofeedback não é uma “cura” nem pode reverter os danos estruturais ou a deterioração cerebral que acontece na doença de Alzheimer onde se perdem células cerebrais. Já na Demência, por vários estudos, o paciente apresenta melhora na sua compreensão verbal e os padrões das ondas cerebrais a ela associados. Em fase inicial de Demência a melhora é significativa. Boa sorte : )

O objetivo do Neurofeedback é melhorar a capacidade do cérebro de se auto-regular, manter a flexibilidade e alternar suavemente entre os estados de relaxamento e excitação. Como o cérebro também controla o Regulamento de Atenção, Regulamento Emocional e Regulamento de Afeto, isso permite que todo o Sistema Nervoso Central retome o funcionamento normal.  

Uma forma conhecida de demência é a  doença de Alzheimer. 
Duas classificações de demência são usadas - reversíveis ou irreversíveis - dependendo da causa das áreas cognitivas afetadas. O cérebro pode ser danificado por várias causas, como infecções, interrupções no suprimento sanguíneo do cérebro ou por doenças neurodegenerativas. 
Neste estudo de Surmeli, Tanju, et al. “Tratamento quantitativo de Neurofeedback guiado por análise neurométrica de EEG em demência: 20 casos. Como a análise neurométrica é importante para o tratamento da demência e como biomarcador? ”. EEG clínico e neurociência 47.2 (2016): 118-133. Descreve como o neurofeedback foi usado para tratar 20 pessoas com idades entre 52 e 87 que sofrem de demência: 9 pessoas com Alzheimer e 11 com demência vascular. Após uma média de 45 horas de neurofeedback , eles mostraram melhorias em três medidas independentes: 

1. Um aumento médio de 6 pontos no Mini Exame do Estado Mental (MEEM). O MEEM é o teste mais utilizado para avaliar o funcionamento cognitivo; neste estudo, a avaliação foi realizada por um neuropsiquiatra 'cegamente'. Tem uma pontuação máxima de 30, e a pontuação média 'antes' era 19, portanto 6 pontos representam uma melhoria média de 32%. Este efeito foi estatisticamente significativo. 

2. Aumenta em todas as 4 medidas no teste de desempenho contínuo TOVA (Teste de Variáveis ​​de Atenção). A redução nos erros de comissão (uma indicação de autocontrole) foi estatisticamente significativa. 

3. Redução na escala de gravidade de Impressões Clínicas Globais (CGI) de uma média de 3,9 para 2,3, ou seja, 41% de redução . Este efeito foi estatisticamente significativo.

Olá! Procure um profissional qualificado que resposta a todos seus questionamentos. Faça uma listinha antes de visitá-lo/a, se for o caso. Você deve estar bem consciente da resposta real que o tratamento pode lhe oferecer. Boa sorte e muita luz em 2020!

Conheço pouco e só verifico que pode haver algum ganho quanto à estimulação bioelétrica do cérebro, ainda que não configure cura propriamente.
Recurso paliativo.

Bom Dia!

Sim! O Neurofeedback ajuda, mas não cura! Ele é um equipamento que observar os padrões de ondas cerebrais na qual através da percepção dessas ondas é possível melhorar o desempenho Cognitivo e emocional uma vez que, o mesmo estimula as habilidades naturais do cérebro, regenerando e desenvolvendo as suas potencialidades Porém, vale ressaltar que não é um tratamento de cura (pois não existe a cura), a estimulação das áreas saudáveis do cérebro tem o objetivo de melhorar o desempenho de algumas funções. Em muitos casos há uma melhora significativa na memória do paciente, na compreensão verbal. Estudos indicam que existe uma melhora significativa na fase inicial da demência.
Obrigada
Edimeire Rocha

Boa tarde! Excelente pergunta. O neurofeedback é uma técnica que estimula o cérebro através de vídeos, jogos ou músicas. Podemos treinar o cérebro para ele ficar mais saudável, diminuindo os prejuízos da demência.

O primeiro passo é fazer uma avaliação para identificar quais áreas do cérebro precisam ser ter uma maior atenção.

Neurofeedback é um tratamento que tem como principal objetivo melhorar o funcionamento cerebral por meio da neuromodulação autorregulatória. Esse tratamento não tem nenhum efeito medicamentoso e muito menos invasivo no cérebro.

O neurofeedback é uma técnica que estimula o cérebro através de vídeos, jogos, imagens, músicas, etc. É uma técnica que treina o cérebro para ele ficar mais saudável em alguns aspectos, mas não cura a demência.

Através de uma avaliação com neurologista será possível avaliar o grau de ajuda que esta técnica pode trazer ou não no seu caso.

Concordo com a colega acima, há necessidade de uma melhor avaliação neurológica para se saber o grau de ajuda que esta técnica pode trazer ou não.

Falta ainda evidências mais robustas em relação ao resultado do neurofeedback nas demências. Converse com um profissional especialista e veja se é possível se beneficiar deste treinamento e verifique resultados junto dele. Sessões de reabilitação neuropsicológica podem ajudar no processo, busque um neuropsicólogo que trabalhe com os dois (reabilitação e neurobiofeedback), pode esclarecer melhor suas dúvidas.