O que fazer se o amigo não entende o hiperfoco da mulher autista?

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O que fazer se o amigo não entende o hiperfoco da mulher autista?
Se o amigo não entende o hiperfoco, vale conversar de forma aberta, explicando que esse interesse intenso faz parte do modo autista de se conectar com o mundo. É importante mostrar que o hiperfoco traz prazer, aprendizado e conforto, e não é uma escolha obsessiva. Quando há respeito mútuo, o interesse pode até se tornar uma ponte de aproximação.

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 Gabriela de Almeida Martins
Psicólogo, Psicopedagogo
Rio de Janeiro
Quando o amigo não entende o hiperfoco da mulher autista, é importante lembrar que esse interesse intenso não é uma obsessão, mas uma forma diferente e genuína de se conectar com algo que traz prazer e tranquilidade. O hiperfoco ajuda muitas pessoas autistas a se organizarem emocionalmente e a se sentirem seguras. O ideal é que o amigo procure compreender e respeitar esse modo de ser, mesmo que não compartilhe do mesmo interesse. Demonstrar curiosidade e evitar julgamentos já faz muita diferença.
Se um amigo não entende o hiperfoco de uma mulher autista, é importante esclarecer de forma clara e respeitosa o que isso significa para ela. Pode-se explicar que o hiperfoco é uma forma de atenção intensa e absorção em interesses específicos, que traz prazer, aprendizado ou sensação de controle, e que não se trata de desinteresse pelo outro. Estabelecer limites e expectativas mútuas ajuda a equilibrar a relação, como combinar momentos dedicados ao interesse intenso e momentos de interação social. Também é útil que o amigo pratique empatia cognitiva, reconhecendo a importância do hiperfoco para o bem-estar dela, sem tentar interrompê-lo de forma abrupta ou julgá-lo, promovendo compreensão e fortalecimento do vínculo.

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