O tratamento com a oxigenoterapia hiperbarica e recomendado?

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O tratamento com a oxigenoterapia hiperbarica e recomendado?
É consenso que a oxigenoterapia hiperbárica não pode ser considerada suficientemente confiável do ponto de vista científico quando empregada no tratamento das feridas dos pés em pacientes diabéticos. O alto custo desta modalidade de tratamento e seus riscos em potencial deixam dúvidas quando aos possíveis benefícios associados a este procedimento, uma vez que sua eficácia não pode ser comprovada em estudos clínicos de alta evidência (nível I). É muito difícil comprovar que este método é o verdadeiro responsável pela cura das úlceras ou extensas feridas após desbridamento dos pés diabéticos infectados, uma vez que outros fatores como a própria cirurgia, os curativos seriados, e a melhora do estado circulatório local quando realizada cirurgia de revascularização da extremidada são realizados simultaneamente e também contribuem significativamente para a cura da lesão.

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Não indico pois não existe nenhum trabalho sério e bem feito que justifique o uso de oxigenoterapia hiperbárica. O tratamento ideal é com antibióticos se houver infecção, desbridamentos e revascularização se existir doença arterial associada.
Olá!
Transcrevo aqui informe na ANS sobre recomendação de algumas tecnologias para abordagem do pé diabético.
A oxigenoterapia hiperbárica tem sido proposta como terapia adjuvante ao tratamento mutidisciplinar convencional do pé diabético, que inclui: 1) otimização do controle mecânico; 2) Uso de antimicrobiano, curativos e remoção de tecido desvitalizado (desbridamento); 3) repouso sem apoiar o pé no chão e outras técnicas para aliviar o estresse mecânico sobre os pés; 4) atendimento de podologia, palmilhas e sapatos ortopéticos e 5) avaliação por cirurgião vascular e cirurgia de revascularização, quando indicada. Este manejo mutidisciplinar pode ser aplicado ao cuidado do pé diabético de acordo com o risco de complicações, assim como ao tratamento das ulcerações e infecções e das emergências do pé diabético.
Consulte seu cirurgião vascular e ele sem dúvida trará melhores elucidações sobre o assunto.

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