Olá. Minha filha tem 1 ano e 9 meses e tem que fazer eletro, está em investigação de TEA. Gostaria d

Entendo suas preocupações em relação ao exame de eletroencefalograma (EEG) para sua filha, principalmente considerando a necessidade de sedação. Permita-me esclarecer algumas coisas.

O EEG é um exame excelente, especialmente quando a principal condição a ser investigada é a epilepsia. Ele ajuda os médicos a entenderem a atividade elétrica do cérebro e pode revelar anormalidades associadas a convulsões.

No entanto, é importante ressaltar que o EEG não é essencial para o diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Além disso, a realização desse exame sob sedação pode não fornecer dados confiáveis para essa investigação específica. A sedação pode alterar a atividade elétrica cerebral, o que pode tornar a interpretação dos resultados mais desafiadora em relação ao autismo.

Quanto ao uso do sedativo, é uma prática comum em crianças pequenas para garantir que fiquem calmas e imóveis durante o exame. Os médicos que realizam esse procedimento são treinados para administrar a sedação de maneira segura, e os riscos são geralmente baixos. Os efeitos do sedativo podem durar algumas horas após o exame, mas isso varia de criança para criança. É comum que a criança se sinta sonolenta ou um pouco fora de si durante esse período.

Recomendo discutir suas preocupações e o objetivo do exame com o médico responsável. Ele ou ela poderá avaliar se o EEG é realmente necessário em relação à investigação de TEA na sua filha e esclarecer qualquer dúvida específica sobre o procedimento e a sedação.

Se a principal suspeita for de autismo, existem outros métodos de avaliação mais adequados que podem ser considerados, focados em observações comportamentais, entrevistas e questionários.

Fique à vontade para buscar mais informações e esclarecimentos com o profissional de saúde que está acompanhando sua filha. A comunicação aberta com a equipe médica é fundamental para entender o melhor caminho a ser seguido.