Ola, passei por uma cirurgia de uma diverticulite complicada onde estava colada na bexiga em um tama

2 respostas
Ola, passei por uma cirurgia de uma diverticulite complicada onde estava colada na bexiga em um tamanho de uma bolacha. Retirei 17cm de intestino via video e corte igual cesariana. Antes de descobrir que tinha diverticulite, eu vinha investigando disfuncoes no trato urinario como dor/ardencia na uretra/penis, passando por exames de ultrason, urudinamica, medicamentos para prostata, bexiga e antibioticos, mas todos sem sucesso ate eu ter a perfuracao causada pela diverticulite. Passou 2 meses da cirurgia e ainda estou com dores/ardencia na uretra. Minha medica do Colon suspeita que possa ser a aderencia mais rigida encostado na bexiga. Poderá ser? O que me aconselham? Obrigado.
Dr. Jean Ikonomidis
Urologista
Osasco
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A sua descrição é bastante coerente com casos de diverticulite complicada que formam aderências entre o cólon e a bexiga — uma situação que pode gerar sintomas urinários persistentes mesmo após a cirurgia.
Mesmo após a retirada do segmento intestinal doente (colectomia segmentar), o processo inflamatório prévio pode deixar fibrose residual e aderências densas próximas à parede vesical ou à uretra prostática. Essas aderências podem causar tração mecânica, irritação local ou inflamação crônica leve, resultando em ardência e desconforto urinário, mesmo na ausência de infecção.
Outra possibilidade é que, durante o processo de cicatrização, tenha ocorrido uma hipersensibilidade vesical secundária, semelhante à síndrome da bexiga dolorosa ou cistite intersticial, quadro que também se manifesta com dor uretral e sensação de ardência.
O ideal, neste momento, é realizar uma avaliação urológica complementar, com:
Ultrassonografia de vias urinárias e bexiga cheia/vazia, para avaliar espessamento ou aderência;
Cistoscopia, se indicado, para excluir alterações inflamatórias intravesicais;
E, se necessário, ressonância magnética pélvica, que é o exame mais sensível para identificar aderências entre bexiga e intestino.
Em muitos casos, o tratamento é conservador, com anti-inflamatórios, fisioterapia pélvica e medidas de modulação da dor pélvica crônica. Cirurgias adicionais só são indicadas se houver sintomas refratários ou complicações (como fístulas ou obstrução funcional).
Em resumo:
É possível, sim, que o desconforto atual esteja relacionado a aderência ou irritação residual na bexiga;
Na maioria das vezes, a melhora é gradual, com evolução favorável e sem necessidade de nova cirurgia;
Uma reavaliação conjunta entre coloproctologista e urologista é o próximo passo mais indicado.

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