Olá, sou casado minha esposa foi diagnosticada com borderline a cerca de 13 anos atrás ou mais, poré

Olá, Bom dia! O transtorno Borderline é um transtorno complexo e seu tratamento deve ser levado com cuidado e à sério. Trata-se de um transtorno ligado a personalidade do indivíduo, então entenda que não é algo simples e passageiro. Estamos diante de algo profundo e complexo. O tratamento com medicamentos e terapia é sempre indicado, e parar a medicação sem orientação médica pode surtir um chamado "efeito rebote", pois medicações de ordem neurológicas devem ser retiradas aos poucos, diante da orientação do psiquiatra que acompanha sua esposa. Os sintomas que ela voltou a apresentar (comportamento agressivo, oscilação de humor, mentiras) são sintomas clássicos do distúrbio, e fica claro que ela necessita voltar a ser medicada para que tudo seja controlado novamente. Em relação a suas perguntas - Por que ela mente a você, por que ela perdeu o desejo sexual - fica claro que não se trata da relação de vocês, mas sim de que ela está alterada, e não faz juízo consciente das coisas. Já acompanhei pacientes com esse transtorno, e entendo sua preocupação. Mas entenda: O problema não está nem em você e nem em sua esposa. O problema está na alteração química que sua esposa está vivenciando por falta das medicações. Eu imagino como deve estar sendo difícil esse momento para você... mas buscar ajuda do psiquiatra que acompanhou é essencial nesse momento de crise. Ok? Boa sorte!

Além do cuidado com sua esposa, que é urgente e necessário como a colega acima explicou, quem cuida precisa de cuidados. Todas as suas emoções estão afetadas pelo que relatou e com isso, indico que você também tenha um acompanhamento psicológico para poder ter acolhimento e cuidados e lidar melhor com os sintomas do Bordeline. Diante do que nos causa sofrimento psiquico é indicado terapia. Cuide-se também. Abraço

Olá! Acredito que seja essencial que tanto sua esposa quanto você realizem um acompanhamento psicológico. Pode ser realizado como terapia de casal, pode ser com o mesmo profissional em dias diferentes ou com dois profissionais distintos.
Contudo, não é normal o comportamento dela, nem os pensamento que relatou.

Olá; a sua pergunta envolve diversos fatores, dentre esses, as questões relativas à sua esposa, e as questões relacionadas a como tem sido para você lidar com todos esses acontecimentos. Inicialmente, é importante pontuar que o transtorno de personalidade borderline tem como característica: um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e de afetos e de impulsividade acentuada. Além disso, uma das características que podem estar associadas ao transtorno é o padrão de sabotagem pessoal no momento em que uma meta está para ser atingida, esse fator explica o motivo pelo qual algumas pessoas podem desistir do tratamento adequado. Por esse motivo, é imprescindível que ocorra o acompanhamento com o médico psiquiatra e com o psicólogo. É importante destacar que pode ocorrer a remissão dos sintomas, todavia, mediante o acompanhamento médico e psicológico.
Dando seguimento aos seus questionamentos, em relação a como tem sido para você lidar com essas questões. Como você demonstrou preocupação a respeito da saúde mental da sua esposa, caso haja possibilidade, você pode sugerir de acompanhá-la em uma consulta para a avaliação de um profissional. Outro fator importante, deve-se às suas dificuldades em compreender o motivo pelo qual as questões mencionadas por você ocorrem: como a sua dúvida a respeito da veracidade de informações; as dúvidas relativas à confiança, dentre outros. Por essa razão, é muito importante que você busque um acompanhamento psicológico, para que compreenda de forma ampla sobre todos esses fatores.
Qualquer dúvida, estou à disposição.
Atenciosamente.

Não recomendo largar a medicação sem orientação do médico psiquiatra! Acredito que existem questões que são delas, mas outras que também são do casal. Poderia ser interessante uma consulta psicológica para entender qual é a sua demanda atual e se seria viável iniciar uma sessão de casal. Entre em contato, quando puder. Abraços

Boa tarde!
Recomendo que procure uma avaliação psiquiátrica e avaliação psicológica.
Além disso, é importante procurar aconselhamento psicológico para você também.

Olá, o Transtorno de Personalidade Borderline pode encontrar um equilíbrio numa determinada fase da vida adulta quando tratado precocemente com medicação e terapia, porém o tratamento precisa ser contínuo e só deve ser interrompido com a orientação de um especialista. Seria interessante sua esposa voltar ao psiquiatra para fazer uma nova avaliação e ter acompanhamento psicológico. Abçs!

Olá, bom dia! Imagino sua frustração, mas é importante ressaltar que sua esposa possui um Transtorno de Personalidade, portanto é necessário um acompanhamento médido constantemente. Sei o quanto é importante a sua fé, e saiba que ela não será abalada pela adesão ao tratamento. Possivelmente seja difícil para sua própria esposa traduzir o que ela está sentindo, por isso ela não consegue comunicar a você de maneira ordenada o que está vivendo. Recomento fortemente que busquem por acompanhamento profissional o quanto antes para lidarem com essa questão. Um abraço!

São tantas perguntas profundas! O Transtorno de Personalidade Borderline é muito específico e o contexto de deixar a medicação e esperar cura também. Juntamente com tudo isso, surgem pontos pessoais seus, que não irei destrinchar aqui, mas que merecem acolhimento e atenção. Você pode e deve ser acolhido por um terapeuta que entenda de saúde mental e consiga te acolher.

O tratamento medicamentoso no Transtorno de Personalidade Borderline tem como um dos objetivos promover qualidade de vida ao paciente, para que ele consiga levar uma vida mais leve, mesmo diante de tantos desafios que enfrenta diariamente. Abrir mão da medicação é abrir mão de qualidade de vida, principalmente, nesse caso, qualidade na relação amorosa. As respostas para as suas angústias não estão aqui, mas certamente o processo de terapia ajudaria tanto você quanto sua esposa. Sugiro a retomada do tratamento psiquiátrico e psicológico o mais breve possível.

Existem várias questões nas suas perguntas, tanto relacionado a sua esposa, ao casal e a você mesmo. O que posso dizer é que o tratamento do paciente borderline não pode ser interrompido dessa forma, é um tratamento de longo prazo. A interrupção pode levar à volta dos sintomas, como os que você está relatando. É importante também que vocês busquem ajuda psicológica para que possam tratar as questões emocionais relacionadas a situação. Percebo que há todo um desgaste na relação e muitas inseguranças, desconfianças. Isso traz sofrimento a todos os envolvidos.

Bom dia,
li o seu relato e imagino como deve estar sendo difícil esse momento em que as oscilações de humor interefem na qualidade de vida de vocês. Importante ressaltar que o transtorno de personalidade borderline não tem uma cura, mas sim tratamento que pode auxiliar muito no bom funcionamento da mente e no desenvolvimento de habilidades para lidar com a desregulação emocional característica desse transtorno. Recomendo que possam retomar o tratamento, tanto ela, como você poderiam se beneficiar tanto do tratamento pessoal, como de casal. Assim, podem entender quais são os gatilhos que desencadeiam essa comunicação que acaba sendo violenta e superar essas dificuldades com êxito. Espero ter ajudado!

Olá, acredito que Deus pode tudo, entretanto esse mesmo Deus também em sua infinita sabedoria pode haver colocado essa situação na vida de vocês com um propósito. Entretanto você está falando muito de você, de sua desconfiança, de sua dificuldade, de seus medos. Talvez haja uma falha na comunicaçao de vocês. Essas perguntas que você faz poderia estar perguntando pra ela de uma forma assertiva Em primeiro lugar se coloque no lugar dela, tente entender os motivos dela sem julgar, sem acusar, a escute com paciencia e amor. A mulher pode sim perder a libido, precisa entender porque. Você sente que nao é suficiente mas será que ela pensa assim? O TPB traz sim instabilidade emocional, explosões de raiva e agressividade, conflitos afetivos, impulsividade, etc. Mas você está falando sobre você, sua desconfiança e medos. Então talvez seja importante você buscar ajuda para entender o que sente e ao mesmo tempo aprender a se comunicar melhor com ela, falar sobre como se sente, jamais acuse ou julgue pois isso só traz mais conflitos. Acredito que você pode se beneficiar de um atendimento psicológico e talvez possam fazer um terapia de casal.

Olá, tenho todo respeito pela sua fé. Mas, até hoje ainda não foi comprovado cientificamente que uma pessoa se cure de transtornos mentais. Mas, existe períodos de remissão dos sintomas,(longas pausas sem sentir nada que disturbe a paz das personas) Eu acredito que uma prática religiosa a fé, e/ou exercícios físicos, disciplinadamente serve de estratégia para alcançar essa remissão de sintomas, isso não significa cura, se a pessoa sair da disciplina de exercícios ou pratica religiosa que a ajuda o organismos a produzir os hormônios necessários para ela manter o equilíbrio, volta as crises. Digo isso porque meu TCC foi com base de pesquisa nas estratégias de cooping e personalidades hardiness que são habilidades desenvolvidas através técnicas, no meu caso que sou especialista em PSICODRAMA faço um trabalho terapêutico através do teatro espontâneo, desenvolvido por o psiquiatra Jacob Levy Moreno desde o século xx. Que vem sendo muito satisfatório aos meus pacientes.

O Transtorno de Personalidade Borderline não tem cura. Trata-se de uma estrutura de funcionamento da personalidade, cujo surgimento é ligado a questões genéticas e sociais. Sua esposa precisa de acompanhamento psicoterapêutico para que consiga aprender a lidar com as emoções intensas que você relata, existem abordagens muito eficazes para isso. Quanto à sexualidade do casal, reforço a indicação de Terapia de Casal ou individual, para que as respostas para as suas perguntas sejam alinhadas à realidade do casal e não motivadas por distorções sobre o seu próprio valor.

Olá, é importante que os dois sejam lembrados que Deus permitiu que a ciência pudesse existir, do contrário, como seriam as profissões existentes, qual seria a ocupação da humanidade. Desta forma, ambos deveriam estar realizando acompanhamento psicológico para poder lidar melhor com as oscilações e toda a complexidade do transtorno, tanto para ela que é a portadora, como para você que é o companheiro de vida dela.

Olá. Pelo seu relato percebi que há bastante sofrimento tanto da sua quanto da parte dela. Passar por essas situações deve ser algo muito doloroso. E como já dito por outros colegas acima, o transtorno de personalidade borderline é um transtorno complexo que possui influências biológicas e do meio social. Frente a isso, é recomendado que tanto sua esposa quanto você realizem seus tratamentos, para que, dessa forma, possam ganhar habilidades para melhor lidar com as situações que ocorrem. Alguns tratamentos, como a DBT são realizados com foco no ganho de habilidades para lidar com mal estar, desregulação emocional e situações interpessoais.

Olá! Em seu breve relato você fala de características de sua esposa e de caracteristicas suas. Você elenca diversas questões importantes que apenas você pode responder e essas respostas você pode encontrar fazendo psicoterapia. Espero ter ajudado apesar da limitação desse canal de comunicação. Caso deseje pode acessar meu perfil e agendar uma primeira sessão. Abraços.

Olá. Vejo que sua esposa tem sido a evidência, muito em decorrência do diagnóstico; mas não quer dizer que a situação também não esteja o afetando, e que você também não precise de ajuda. Pense também nisso.
O Transtorno de personalidade Borderline tem se tornado um diagnóstico cada vez mais comum, infelizmente. Contudo, não podemos generalizar a complexidade deste adoecimento. O sofrimento se expande para além do paciente diagnosticado, atingindo também familiares, uma vez que o transtorno representa-se muito as condutas direcionadas ao ambiente externo. A religiosidade não deixa de ser um suporte terapêutico, contudo, o tratamento psicoterapêutico e farmacológico têm mostrado evidências mais duradouras na modificação do quadro.
O diagnóstico exige tratamento intenso e a longo prazo, em especial, o suporte psicoterapêutico, ainda na ausência dos sintomas. A medicação oferece suporte indispensável na contenção, uma vez que os sintomas e comportamentos podem atingir níveis de periculosidade altos.
Quanto aos questionamentos a respeito da sexualidade, muitos fatores podem estar envolvidos, não somente emocionais, como também biológicos e sociais. Não descarto a importância do olhar para a sexualidade; contudo, pelo que vejo, outras demandas necessitam de intervenção imediata.

Olá! Embora o Transtorno da Personalidade Borderline (TPB) seja crônico, os sintomas da pessoa que sofre podem ser tratados para que esta possa viver de modo funcional e saudável. Por que o TPB é crônico? Porque ele se caracteriza como um padrão disfuncional de comportamento, cognição e desregulação emocional que infere na personalidade (maneira de ser e agir no mundo) desta pessoa.

Portanto, é uma questão complexa que exige cuidados - tanto com a pessoa que possui esses padrões, quanto aos que estão ao redor dela (VOCÊ, familiares, amigos...). Imagino que essa situação vivenciada te cause grande sofrimento, a ponto de você se questionar se há algo errado contigo mesmo. Por essa razão me coloco a disposição para oferecer esse suporte, fique a vontade para entrar em contato e conversarmos. Abraços.

Olá! Lamento ouvir que você esteja passando por essa situação difícil em seu casamento. O transtorno de personalidade borderline pode ser uma condição desafiadora para a pessoa que o tem e para aqueles que estão próximos a ela.

É importante lembrar que o tratamento para o transtorno de personalidade borderline geralmente envolve uma combinação de medicação e terapia. Embora algumas pessoas possam ter uma remissão completa dos sintomas, é improvável que a condição desapareça completamente sem tratamento.

Com relação às suas perguntas, é importante lembrar que cada pessoa é única e pode ter diferentes razões para seu comportamento. No entanto, a agressão, oscilações de humor e mentiras são características comuns do transtorno de personalidade borderline.

Quanto à falta de relações sexuais e sentimentos de inadequação, isso também pode ser uma questão complexa e pode ter várias causas. É importante lembrar que a falta de desejo sexual pode ser influenciada por muitos fatores, incluindo estresse, cansaço, problemas emocionais e problemas médicos.

Eu recomendo que você considere buscar ajuda profissional, como um terapeuta individual ou um terapeuta de casais, para discutir essas questões em mais detalhes. Um profissional de saúde mental qualificado pode ajudá-lo a explorar suas preocupações, desenvolver estratégias para lidar com a situação e fornecer suporte emocional durante este tempo difícil.

Olá! Entendo que você esteja passando por um momento desafiador em seu relacionamento devido ao diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline da sua esposa. É importante lembrar que cada indivíduo é único e pode apresentar sintomas e comportamentos diferentes, mesmo dentro do mesmo transtorno.

O fato de sua esposa ter interrompido a medicação e acreditar que foi curada por intervenção divina pode ser uma questão delicada. É importante respeitar as crenças e escolhas individuais dela, mas também é válido expressar suas preocupações em relação aos sintomas e comportamentos que você observa.

Os sintomas que você mencionou, como agressões, oscilações de humor e mentiras, podem ser indicativos de que o transtorno ainda esteja presente. É importante lembrar que o Transtorno de Personalidade Borderline é uma condição complexa que requer acompanhamento profissional para um manejo adequado.

Quanto à perda de vontade de ter relações sexuais, é importante considerar que diversos fatores podem influenciar a libido de uma pessoa, incluindo aspectos emocionais e psicológicos. É recomendado que vocês busquem apoio de um profissional de saúde especializado, como um psicólogo ou terapeuta de casais, para explorar essas questões de forma mais aprofundada e encontrar formas de lidar com elas.

Compreendo que você se sinta inseguro e questione sua importância no relacionamento. No entanto, é importante lembrar que as dificuldades enfrentadas podem ser relacionadas ao transtorno e não necessariamente refletem sua capacidade ou valor como parceiro.

Recomendo que você busque apoio profissional, tanto individualmente como em terapia de casais, para trabalhar essas questões e encontrar formas saudáveis de lidar com os desafios do relacionamento. A terapia pode oferecer um espaço seguro para expressar suas preocupações, obter orientação e construir estratégias de comunicação e resolução de problemas.

Lembre-se de cuidar de si mesmo durante esse processo. Busque apoio emocional e esteja aberto a aprender sobre o transtorno e como ele pode afetar o relacionamento.

São muitas dúvidas, minha orientação é começar terapia para entender melhor o que está acontecendo. Abraço

O transtorno em pauta não é exatamente "curável", ele é algo controlável e é possível aprender a conviver com ele de forma que já não abale tão significativamente a qualidade de vida dos envolvidos. Estude um pouco sobre habilidades para regulação emocional com sua esposa. Terapias Comportamentais Dialéticas são padrão ouro para tratamento de TPB e, portanto, é sugerido que vcs busquem esse tipo de tratamento psicológico que é extremamente eficaz. A consulta ao psiquiatra também pode ser relevante, no entanto, os medicamentos são paliativos que atuam sobre sintomas e não sobre a própria experiência e aprendizado da pessoa de se regular. Vale ressaltar que os medicamentos podem auxiliar no processo de psicoeducação do borderline, por isso para um tratamento completo o ideal seria atualizar o uso de medicação conforme orientação profissional, aliado ao acompanhamento psicológico em DBT. Sugiro que vc também comece a realizar terapia para te ajudar a aprender técnicas para lidar com eventuais "crises" de sua esposa.

Boa tarde. Olhar para o relacionamento como uma terceira pessoa e compreender as implicações do transtorno para a relação, e agora com sua ausência também.