Olá. Troquei de psiquiatra, que me receitou dose inicial de Venvanse 30mg para TDA e Compulsão Alime

Olá! O Venvanse e o Latuda podem ser usados juntos, mas é importante acompanhamento médico. Essa associação pode aumentar risco de efeitos colaterais como agitação ou insônia. Como cada pessoa reage de de forma distinta, mantenha o uso somente sob supervisão do seu psiquiatra e relate qualquer sintoma novo.

Olá. A combinação de Venvanse com Latuda não costuma ter interações graves, mas pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de potencializar efeitos colaterais como agitação ou insônia. É importante monitorar esses sintomas e fazer acompanhamento médico regular para ajustar as doses se necessário. Se tiver interesse podemos marcar um horário para rever seu tratamento e pensar em outras estratégias se necessário. Fico à disposição. Um ótimo dia!

A combinação de Venvanse (lisdexanfetamina), um estimulante do sistema nervoso central utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e da compulsão alimentar, com Latuda (lurasidona), um antipsicótico atípico indicado para transtornos do humor e esquizofrenia, requer atenção clínica, mas não apresenta interações farmacológicas graves conhecidas que contraindiquem seu uso conjunto.

O Venvanse atua aumentando a liberação de dopamina e noradrenalina, promovendo efeito estimulante, enquanto o Latuda age principalmente como antagonista dos receptores de dopamina D2 e serotonina 5-HT2A, modulando neurotransmissão para estabilizar o humor e sintomas psicóticos. Embora seus mecanismos sejam distintos, o uso concomitante pode alterar o equilíbrio dopaminérgico, o que exige monitoramento cuidadoso para detectar possíveis efeitos adversos, como ansiedade, agitação, aumento da pressão arterial, alterações cardíacas e problemas no sono.

Além disso, a latuda tem menor potencial de causar efeitos metabólicos adversos, porém pode prolongar o intervalo QT no eletrocardiograma em alguns casos, um efeito que, combinado com estimulantes, merece avaliação clínica e, se necessário, monitoramento cardíaco.

Portanto, o acompanhamento regular por seu psiquiatra é fundamental para ajustar doses e avaliar tolerabilidade, garantindo eficácia terapêutica e segurança. Informe seu médico sobre qualquer sintoma novo ou desconforto durante o tratamento.