Pessoas que têm transtorno bipolar podem se tratar somente com ECT ao longo da vida, sem uso de medicamentos?

O uso da Eletroconvulsoterapia é indicado quando a pessoa possui um transtorno mental e está num momento agudo e/ou grave, em que precisa de uma resposta rápida de um tratamento, e/ou quando a pessoa está refratária a um tratamento medicamentoso (ou seja, quando o corpo da pessoa tem uma resistência aos efeitos do medicamento, ele não surte o efeito esperado por conta disso).

A ECT é um tratamento muito eficaz para depressões graves, psicóticas, com alto risco de suicídio, para depressão resistente ao tratamento com antidepressivos e para o controle rápido dos sintomas da catatonia e da desordem maníaca severa prolongada.

De um modo extremamente resumido essas são as indicações para o ECT. O tipo de tratamento adequado para o seu caso, em específico, somente o(a) psiquiatra poderá indicar. Não deixe de consultá-lo (a) e nem de tirar suas dúvidas sobre a eletroconvulsoterapia.

Espero ter ajudado de alguma forma, se precisar estou a disposição!

Prezado(a) Paciente:

Embora eficaz quando os medicamentos não promovem a remissão dos sintomas, a Eletroconvulsoterapia - conhecida como "ECT" - não previne a recorrência.

Ou seja: as recaídas ocorrem com mais frequência, ao passo que há medicações que tem o propósito de evitar novas crises.

Atenciosamente,

Dra. Andrea Della Fávera.

Olá , como os colegas já mencionaram ,não é primeira escolha para TAB , tem q ser feito regularmente , semanalmente e depois mensalmente , pode ter alguns efeitos colaterais como perda cognitiva , necessita de um local especializado , hospital , e necessita de anestesia geral , o custo é razoavelmente alto , a primeira escolha hoje para TAB são os estabilizadores de humor , que serão escolhidos e manejados caso a caso , gande abraço.

O ECT não é um tratamento de primeira escolha para o controle do transtorno de humor, e sim para situações especiais, como as já mencionadas acima, e inclusive em mulheres grávidas em situação de crise. Não conheço nenhuma evidência científica (trabalhos na literatura especializada) que comprove essa possibilidade. O controle da doença deve ser buscado com estabilizadores de humor como o lítio, anticonvulsionantes e alguns novos antipsicóticos, além de medidas educacionais, psicoterapia e envolvimento eventual de familiares.