Porque a vida.ina C provoca cisto nos rins? Devo deixar de usar vitamina C?

Não há evidências científicas robustas que comprovem que a vitamina C, em doses normais ou mesmo em doses elevadas (mas dentro do limite de segurança), cause cistos nos rins em pessoas saudáveis. A relação entre vitamina C e problemas renais é mais complexa e está ligada principalmente a uma condição preexistente: a nefrolitíase (pedras nos rins), e não diretamente à formação de cistos.

A principal preocupação com a vitamina C em relação aos rins é o risco de formação de pedras de oxalato de cálcio. A vitamina C (ácido ascórbico) é metabolizada no corpo e uma parte dela é convertida em oxalato, que é excretado pelos rins. Em pessoas com predisposição, um aumento na ingestão de vitamina C pode levar a um aumento nos níveis de oxalato na urina, elevando o risco de formação dessas pedras.Para a vasta maioria das pessoas saudáveis, não há necessidade de parar de usar vitamina C por medo de cistos renais. A vitamina C é um nutriente essencial com muitos benefícios para a saúde, incluindo:

Reforço do sistema imunológico.

Poderoso antioxidante.

Participação na formação de colágeno (importante para pele, ossos e vasos sanguíneos).

Melhora da absorção de ferro.

No entanto, considere o seguinte:

Pessoas com histórico de pedras nos rins: Se você já teve pedras nos rins, especialmente de oxalato de cálcio, ou tem alguma condição metabólica rara que afeta o metabolismo do oxalato, é prudente conversar com seu médico ou nutricionista sobre a quantidade de vitamina C que você pode consumir com segurança, seja por alimentos ou suplementos. Eles podem recomendar evitar doses muito altas de suplementos.

Doses excessivas: Evite doses "megas" de vitamina C (muito acima das recomendações diárias) a menos que seja especificamente orientado por um médico para uma condição específica. A dose diária recomendada de vitamina C para adultos é de cerca de 75-90 mg, e o limite superior tolerável é de 2.000 mg por dia. A vitamina C não provoca cistos nos rins. A preocupação principal, embora rara e em contextos específicos, é com a formação de pedras nos rins em indivíduos predispostos e com o consumo de doses muito elevadas. Converse sempre com seu médico para obter orientação personalizada. Ele poderá avaliar seu caso e indicar a melhor abordagem para você.