Quais estruturas estariam em risco durante uma cirurgia de retirada de um tumor hipofisário?
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Quais estruturas estariam em risco durante uma cirurgia de retirada de um tumor hipofisário?
O tratamento cirúrgico dos tumores da hipófise pode ser realizado tanto por via endoscópica via nasal quanto por meio de craniotomias.
Quando se realiza o tratamento por via endoscópica, as estruturas vasculares (artérias carótidas e seio cavernoso) merecem identificação adequada, assim como estruturas neurais como quiasma óptico e glândula hipófise.
Quando se realiza o tratamento por via endoscópica, as estruturas vasculares (artérias carótidas e seio cavernoso) merecem identificação adequada, assim como estruturas neurais como quiasma óptico e glândula hipófise.
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A **hipofisectomia cirúrgica**, ou remoção de um tumor hipofisário, envolve a retirada de um tumor localizado na glândula pituitária, que fica na base do cérebro, dentro da sela túrcica. Embora a cirurgia tenha alta taxa de sucesso, há algumas estruturas importantes que podem ser afetadas, dependendo da localização do tumor e da abordagem cirúrgica utilizada.
As principais estruturas em risco durante uma cirurgia de retirada de tumor hipofisário são:
### 1. **Nervos ópticos e quiasma óptico**
- **Risco**: O tumor hipofisário frequentemente se localiza perto ou acima do **quiasma óptico**, onde as fibras nervosas dos nervos ópticos se cruzam. Qualquer dano a essa área pode levar a problemas de visão, como **cegueira** ou **defeitos no campo visual** (geralmente perda de visão periférica ou visão em túnel).
### 2. **Nervos cranianos (III, IV, VI)**
- **Risco**: Os nervos cranianos **oculomotor (III)**, **troclear (IV)** e **abducente (VI)**, que controlam os músculos do olho, podem ser afetados se o tumor estiver próximo ou se houver manipulação inadequada durante a cirurgia. Danos a esses nervos podem resultar em **diplopia (visão dupla)** e **dificuldades nos movimentos oculares**.
### 3. **Hipotálamo**
- **Risco**: O **hipotálamo**, uma estrutura crucial para o controle hormonal e outras funções autônomas do corpo, fica muito próximo à glândula pituitária. A remoção do tumor pode acarretar lesões no hipotálamo, o que pode levar a problemas hormonais, como desequilíbrios na secreção de hormônios reguladores (como vasopressina e oxitocina) e dificuldades na termorregulação e no apetite.
### 4. **Artéria carótida interna**
- **Risco**: A **artéria carótida interna** passa ao lado da glândula pituitária e pode ser afetada se houver um tumor grande ou se houver complicações durante a cirurgia. O risco de danos à artéria inclui **sangramentos graves** ou **acidente vascular cerebral (AVC)** se houver uma ruptura.
### 5. **Seios paranasais (quando realizada abordagem transesfenoidal)**
- **Risco**: Quando a cirurgia é realizada por via **transesfenoidal** (através do nariz e dos seios esfenoidais), as estruturas nasais, como o **seio esfenoidal** e as **cavidades nasais**, podem ser afetadas. Em casos raros, pode ocorrer perfuração do seio esfenoidal ou do septo nasal, levando a complicações como **infecções** ou problemas respiratórios.
### 6. **Sela túrcica e estruturas ósseas ao redor**
- **Risco**: Durante a cirurgia, pode ser necessário manipular a **sela túrcica** (onde a glândula pituitária está localizada), o que pode afetar a **integridade da estrutura óssea**. Isso pode resultar em complicações, como **fraturas** ou **vazamento de líquido cerebrospinal**.
### 7. **Sistema endócrino**
- **Risco**: A pituitária é uma glândula **endócrina** central que regula diversas funções hormonais do corpo. A remoção parcial ou total da pituitária pode causar **hipopituitarismo**, levando a deficiências hormonais que podem exigir reposição hormonal vital para o funcionamento do corpo.
### 8. **Líquido cerebrospinal (LCR)**
- **Risco**: Durante a cirurgia, há um risco de **vazamento de líquido cerebrospinal (LCR)** se houver uma perfuração da dura-máter, a camada protetora do cérebro e da medula espinhal. Isso pode resultar em **meningite** ou infecções do sistema nervoso central.
### Abordagens cirúrgicas e riscos:
- **Abordagem transesfenoidal**: A mais comum para tumores hipofisários, feita por via nasal ou pela boca, oferece risco principalmente para os nervos ópticos, o hipotálamo e os seios paranasais.
- **Abordagem transcraniana**: Menos comum, usada em casos de tumores maiores ou mais difíceis de alcançar. Embora os riscos sejam semelhantes, a exposição do cérebro aumenta o risco de danos ao córtex cerebral e estruturas vasculares.
Embora a cirurgia de remoção de tumores hipofisários seja eficaz, esses riscos são importantes e devem ser discutidos detalhadamente com o neurocirurgião. O planejamento cuidadoso e a técnica microcirúrgica minimizam esses riscos e melhoram os resultados pós-operatórios.
As principais estruturas em risco durante uma cirurgia de retirada de tumor hipofisário são:
### 1. **Nervos ópticos e quiasma óptico**
- **Risco**: O tumor hipofisário frequentemente se localiza perto ou acima do **quiasma óptico**, onde as fibras nervosas dos nervos ópticos se cruzam. Qualquer dano a essa área pode levar a problemas de visão, como **cegueira** ou **defeitos no campo visual** (geralmente perda de visão periférica ou visão em túnel).
### 2. **Nervos cranianos (III, IV, VI)**
- **Risco**: Os nervos cranianos **oculomotor (III)**, **troclear (IV)** e **abducente (VI)**, que controlam os músculos do olho, podem ser afetados se o tumor estiver próximo ou se houver manipulação inadequada durante a cirurgia. Danos a esses nervos podem resultar em **diplopia (visão dupla)** e **dificuldades nos movimentos oculares**.
### 3. **Hipotálamo**
- **Risco**: O **hipotálamo**, uma estrutura crucial para o controle hormonal e outras funções autônomas do corpo, fica muito próximo à glândula pituitária. A remoção do tumor pode acarretar lesões no hipotálamo, o que pode levar a problemas hormonais, como desequilíbrios na secreção de hormônios reguladores (como vasopressina e oxitocina) e dificuldades na termorregulação e no apetite.
### 4. **Artéria carótida interna**
- **Risco**: A **artéria carótida interna** passa ao lado da glândula pituitária e pode ser afetada se houver um tumor grande ou se houver complicações durante a cirurgia. O risco de danos à artéria inclui **sangramentos graves** ou **acidente vascular cerebral (AVC)** se houver uma ruptura.
### 5. **Seios paranasais (quando realizada abordagem transesfenoidal)**
- **Risco**: Quando a cirurgia é realizada por via **transesfenoidal** (através do nariz e dos seios esfenoidais), as estruturas nasais, como o **seio esfenoidal** e as **cavidades nasais**, podem ser afetadas. Em casos raros, pode ocorrer perfuração do seio esfenoidal ou do septo nasal, levando a complicações como **infecções** ou problemas respiratórios.
### 6. **Sela túrcica e estruturas ósseas ao redor**
- **Risco**: Durante a cirurgia, pode ser necessário manipular a **sela túrcica** (onde a glândula pituitária está localizada), o que pode afetar a **integridade da estrutura óssea**. Isso pode resultar em complicações, como **fraturas** ou **vazamento de líquido cerebrospinal**.
### 7. **Sistema endócrino**
- **Risco**: A pituitária é uma glândula **endócrina** central que regula diversas funções hormonais do corpo. A remoção parcial ou total da pituitária pode causar **hipopituitarismo**, levando a deficiências hormonais que podem exigir reposição hormonal vital para o funcionamento do corpo.
### 8. **Líquido cerebrospinal (LCR)**
- **Risco**: Durante a cirurgia, há um risco de **vazamento de líquido cerebrospinal (LCR)** se houver uma perfuração da dura-máter, a camada protetora do cérebro e da medula espinhal. Isso pode resultar em **meningite** ou infecções do sistema nervoso central.
### Abordagens cirúrgicas e riscos:
- **Abordagem transesfenoidal**: A mais comum para tumores hipofisários, feita por via nasal ou pela boca, oferece risco principalmente para os nervos ópticos, o hipotálamo e os seios paranasais.
- **Abordagem transcraniana**: Menos comum, usada em casos de tumores maiores ou mais difíceis de alcançar. Embora os riscos sejam semelhantes, a exposição do cérebro aumenta o risco de danos ao córtex cerebral e estruturas vasculares.
Embora a cirurgia de remoção de tumores hipofisários seja eficaz, esses riscos são importantes e devem ser discutidos detalhadamente com o neurocirurgião. O planejamento cuidadoso e a técnica microcirúrgica minimizam esses riscos e melhoram os resultados pós-operatórios.
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