Quais os sintomas da leucoaraiose? O que causa no paciente com essa doença quais os riscos?
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Quais os sintomas da leucoaraiose? O que causa no paciente com essa doença quais os riscos?
Leucoaraiose ou microangiopatia é um achado de tomografia de crânio ou de ressonância de crânio sem correlato sintomático. Pode e geralmente está presente em idosos sem qualquer problema de saúde ou que tenham hipertensão, diabetes ou doenças crônicas. Se ela está muito exuberante e em localização ditas extratégicas, pode determinar alguns tipos de alterações neurológicas sutis, que podem não ser percebidas pelo paciente ou pelos familiares. Melhor ser avaliada e examinada por neurologista.
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A leucoaraiose é uma condição médica caracterizada pela presença de lesões na substância branca do cérebro, que são áreas de alteração nos tecidos cerebrais. Essas lesões são frequentemente observadas em exames de imagem, como ressonância magnética cerebral, e podem estar associadas a diferentes sintomas. No entanto, é importante observar que nem sempre as pessoas com leucoaraiose apresentam sintomas óbvios.
Em alguns casos, a leucoaraiose pode ser assintomática e ser detectada incidentalmente durante exames de imagem realizados por outras razões.
Se você suspeita de leucoaraiose ou apresenta sintomas semelhantes, é fundamental procurar orientação médica. Um neurologista ou outro profissional de saúde especializado em doenças neurológicas pode realizar avaliações clínicas e exames para determinar o diagnóstico e desenvolver um plano de tratamento adequado, caso seja necessário
Em alguns casos, a leucoaraiose pode ser assintomática e ser detectada incidentalmente durante exames de imagem realizados por outras razões.
Se você suspeita de leucoaraiose ou apresenta sintomas semelhantes, é fundamental procurar orientação médica. Um neurologista ou outro profissional de saúde especializado em doenças neurológicas pode realizar avaliações clínicas e exames para determinar o diagnóstico e desenvolver um plano de tratamento adequado, caso seja necessário
Excelente pergunta — a leucoaraiose é um achado neurológico bastante comum, especialmente em pessoas com mais idade, e muitas vezes gera dúvidas quando aparece em exames de ressonância magnética.
O que é leucoaraiose:
O termo “leucoaraiose” significa literalmente “rarefação da substância branca” do cérebro. Ela representa pequenas áreas de sofrimento crônico dos vasos sanguíneos cerebrais, que acabam reduzindo o fluxo de oxigênio e nutrientes para as fibras nervosas.
Essas lesões aparecem na ressonância magnética como manchas brancas (hipersinal) na substância branca cerebral — principalmente nos lóbulos frontais e parietais, e ao redor dos ventrículos.
Causas principais:
A leucoaraiose é resultado de um processo crônico de microangiopatia cerebral, ou seja, de alterações nos pequenos vasos. As causas e fatores de risco mais comuns são:
Hipertensão arterial (a principal causa);
Diabetes mellitus;
Colesterol alto;
Tabagismo;
Sedentarismo e obesidade;
Idade avançada;
Doenças cardiovasculares (como arritmias e aterosclerose);
E, em alguns casos, predisposição genética.
Sintomas da leucoaraiose:
Nos estágios iniciais, ela pode ser assintomática e aparecer apenas como um achado incidental.
Quando começa a afetar áreas maiores, pode causar:
Dificuldade de atenção e concentração;
Perda de memória recente leve;
Lentificação do raciocínio;
Alterações de marcha (passos curtos, instabilidade ou desequilíbrio);
Tontura e insegurança para andar;
Mudanças de humor, como apatia, irritabilidade ou sintomas depressivos;
Em fases mais avançadas, pode contribuir para declínio cognitivo, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e demência vascular.
Riscos e complicações:
A leucoaraiose não é uma doença isolada, mas sim um sinal de que há comprometimento vascular cerebral crônico.
Se não for controlada, aumenta o risco de AVC, declínio cognitivo progressivo e perda da autonomia funcional com o tempo.
Por isso, o tratamento é sempre focado em controlar os fatores de risco e preservar a circulação cerebral.
Tratamento e prevenção:
Não existe uma “cura” específica, mas é possível evitar a progressão com medidas de proteção cerebral:
1⃣ Controle rigoroso da pressão arterial e glicemia;
2⃣ Dieta equilibrada, atividade física regular e cessar tabagismo;
3⃣ Tratamento do colesterol e das doenças cardíacas associadas;
4⃣ Sono regular e manejo do estresse;
5⃣ Acompanhamento neurológico, com avaliações cognitivas periódicas.
Em alguns casos, o médico pode indicar neuroprotetores, antitrombóticos ou antidepressivos, conforme os sintomas.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O ideal é fazer acompanhamento neurológico periódico, com revisão dos fatores de risco e da imagem cerebral ao longo do tempo.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo ou atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, prevenção do AVC e saúde cognitiva do envelhecimento, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
O que é leucoaraiose:
O termo “leucoaraiose” significa literalmente “rarefação da substância branca” do cérebro. Ela representa pequenas áreas de sofrimento crônico dos vasos sanguíneos cerebrais, que acabam reduzindo o fluxo de oxigênio e nutrientes para as fibras nervosas.
Essas lesões aparecem na ressonância magnética como manchas brancas (hipersinal) na substância branca cerebral — principalmente nos lóbulos frontais e parietais, e ao redor dos ventrículos.
Causas principais:
A leucoaraiose é resultado de um processo crônico de microangiopatia cerebral, ou seja, de alterações nos pequenos vasos. As causas e fatores de risco mais comuns são:
Hipertensão arterial (a principal causa);
Diabetes mellitus;
Colesterol alto;
Tabagismo;
Sedentarismo e obesidade;
Idade avançada;
Doenças cardiovasculares (como arritmias e aterosclerose);
E, em alguns casos, predisposição genética.
Sintomas da leucoaraiose:
Nos estágios iniciais, ela pode ser assintomática e aparecer apenas como um achado incidental.
Quando começa a afetar áreas maiores, pode causar:
Dificuldade de atenção e concentração;
Perda de memória recente leve;
Lentificação do raciocínio;
Alterações de marcha (passos curtos, instabilidade ou desequilíbrio);
Tontura e insegurança para andar;
Mudanças de humor, como apatia, irritabilidade ou sintomas depressivos;
Em fases mais avançadas, pode contribuir para declínio cognitivo, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e demência vascular.
Riscos e complicações:
A leucoaraiose não é uma doença isolada, mas sim um sinal de que há comprometimento vascular cerebral crônico.
Se não for controlada, aumenta o risco de AVC, declínio cognitivo progressivo e perda da autonomia funcional com o tempo.
Por isso, o tratamento é sempre focado em controlar os fatores de risco e preservar a circulação cerebral.
Tratamento e prevenção:
Não existe uma “cura” específica, mas é possível evitar a progressão com medidas de proteção cerebral:
1⃣ Controle rigoroso da pressão arterial e glicemia;
2⃣ Dieta equilibrada, atividade física regular e cessar tabagismo;
3⃣ Tratamento do colesterol e das doenças cardíacas associadas;
4⃣ Sono regular e manejo do estresse;
5⃣ Acompanhamento neurológico, com avaliações cognitivas periódicas.
Em alguns casos, o médico pode indicar neuroprotetores, antitrombóticos ou antidepressivos, conforme os sintomas.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O ideal é fazer acompanhamento neurológico periódico, com revisão dos fatores de risco e da imagem cerebral ao longo do tempo.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo ou atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, prevenção do AVC e saúde cognitiva do envelhecimento, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
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