Qual melhor opção ao ácido valproico em esquizofrenia pra quem tem gordura no fígado? Agradeço mui

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Qual melhor opção ao ácido valproico em esquizofrenia pra quem tem gordura no fígado? Agradeço muito a resposta
O ácido valproico não é uma medicação específica para esquizofrenia, mas pode ter utilizade em alguns casos (resistência ao tratamento ou associação com sintomas de transtornos do humor). Não há impedimento de se tomar ácido valproico em pessoas que têm "gordura no fígado" (esteatose hepática). Os riscos hepáticos do ácido vaproico se referem a uma minoria de casos que desenvolvem hepatite. Outro problema é a tendência ao aumento de peso que pode haver devido à droga. Mas, nestes casos, o que se deve fazer é uma dieta apropriada e não, necessariamente, tirar o valproato. Dependendo do caso, entretanto, há várias medicações (antipsicóticos e estabilizadores de humor) com menor probabilidade de aumento de peso - porém uma troca eventual deve levar em conta os riscos e benefícios, algo que deve ser feito junto com seu psiquiatra.

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Olá, o tratamento principal para esquizofrenia é com antipsicóticos. Acido Valpróico está na classe dos anticonvulsivantes e estabilizadores de humor. É necessário saber qual o quadro do paciente, revisar diagnóstico e rever porque desta medicação. Fico a disposição para uma consulta para que possamos entender o caso com a seriedade devida.
O ácido valpróico pode piorar ou acelerar a esteatose hepática (gordura no fígado), por isso realmente deve ser evitado em quem já tem alteração hepática.

Na esquizofrenia, o valproato é usado principalmente como adjuvante estabilizador de humor ou para agitação — não é o tratamento de base. As opções mais seguras para quem tem fígado comprometido são:
• Lamotrigina: tem baixo impacto hepático, mas é mais usada em depressão bipolar do que em esquizofrenia.
• Lítio: não sobrecarrega o fígado (eliminado pelos rins), mas exige vigilância renal e dosagem no sangue.
• Carbamazepina/oxcarbazepina: podem ser alternativas em alguns casos, mas também exigem cuidado hepático e não são isentas de risco.
• Em muitos casos, apenas antipsicóticos atípicos (como quetiapina, olanzapina, risperidona, clozapina, aripiprazol) já controlam sintomas sem necessidade de valproato.

Ou seja, a substituição depende se o valproato estava sendo usado para humor/agressividade ou apenas “como reforço”. Em quem tem fígado comprometido, geralmente se pensa primeiro em lítio (com monitoramento renal) ou em ajustar o esquema antipsicótico.

Vale reforçar: a decisão deve ser feita pelo psiquiatra que acompanha o caso, junto com avaliação do hepatologista.

Se quiser, podemos conversar em consulta para analisar seu histórico completo e indicar a estratégia mais segura para seu caso.

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