Sou paciente diabetico, no ano passado após passar por uma cirurgia no quinto dedo do pé direito e

São várias às considerações a serem feitas. O paciente com pé diabético deve, criteriosamente ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar; com cirurgião vascular, endocrinologista, ortopedista, fisioterapeuta, entre outros.
Como você alega ter Charcot, você não deve apoiar o pé sem um estudo detalhado, provavelmente seja essa a origem da úlcera, que igualmente deve ser explorada e tratada. Sem contar o controle glicêmico e nutricional rigoroso.
Pesquise na sua cidade a existência de uma equipe especializada no assunto e seu tratamento terá sucesso.

O sucesso para o tratamento do pé diabético é a prevenção. O paciente com pé de charcot possui deformidade no pé, desta forma ele distribui o peso de forma irregular sobre o mesmo. Calosidades são o primero sinal disso. A prevenção envolve uso de sapatos especialmente desenvolvidos para esse fim. São hiperprofundos para amortecer melhor o peso e com palmilha desenvolvida especificamente para cada pé. Se você já está com úlcera, deve-se primeiramente avaliar se há quadro infeccioso ou isquêmico associado. Nestes casos será necessário tratamentos específicos que podem envolver cirurgia. Caso contrario os cuidados locais com a úlcera e o repouso são suficientes para a cicatrização.

É preciso consultar um médico especialista no tratamento das lesões do pé diabético que tenha experiência suficiente para conduzir o seu caso. No nosso país alguns ortopedistas com especialização em pé e tornozelo estão suficientemente treinados para tratar este tipo de lesão de forma eficiente. A grande maioria das feridas (úlceras) que afetam os pés dos pacientes diabéticos são causadas pela falta de sensibilidade e podem cicatrizar se forem adequadamente abordadas. Procure um médico experiente para ouvir opinião à respeito.

O tratamento do pé diabético é multidisciplinar, deve acompanhar com endocrinologista e cirurgião vascular. O fundamental é a utilização de calçados apropriados que distribuam os pontos de pressão no pé para que a ferida cicatriza e não desenvolva novas feridas.