Tenho 45 anos e um filho de 2 anos e 4 meses.Tem quase um ano que estou perdendo a vontade de fazer

Alguns fatores podem estar interferindo no seu desejo sexual: o "turbilhão de problemas" que você relata, "agradar o marido" e o lugar de mãe...uma criança pequena exige muita atenção e cuidado e algumas vezes o lugar da mulher (que ama, sente desejo) fica em segundo plano. Sugiro uma terapia ou análise para que você possa falar sobre essas questões e outras que possam surgir. Pense numa possibilidade de diálogo com seu marido para que juntos possam superar os problemas. Se cuide. Abraço

Olá
é recomendado que se busque terapia, para que possa trabalhar seus sentimentos e entender o que se passa com você.

O ato sexual deve ser encarado como algo bom e positivo para todos os envolvidos. Não deve ser encarado como uma obrigação ou um agrado. Possivelmente, outras questões (emocionais, financeiras, maternidade, paternidade, familiares, psicológicas, etc) estão interferindo em sua libido. É preciso identificar que questões são essas e como minimizar suas consequências. Além de fortalecer a relação do casal com conversas e ações assertivas.

Após o nascimento de um filho, muitas coisas mudam tanto na vida, quanto no corpo de uma mulher, além de que o "turbilhão de problemas" afeta diretamente na nossa libido. Não conseguimos sentir desejo e prazer com o outro, quando não sentimos prazer com nós mesmos. É preciso compreender todas as mudanças que ocorreram com você, além de organizar esses problemas e ter mais autoconsciência com o seu próprio corpo e pensamentos. A psicoterapia seria ideal para a compreensão destes pontos. Espero ter ajudado.

Olá! O seu desejo sexual pode está sendo afetado por esses "problemas" ao qual você mencionou. Procure ajuda de um Psicólogo para trabalhar todas suas questões. No tratamento, o psicólogo ajuda o paciente a refletir sobre seus problemas, encontrando novos meios de lidar com eles. Com isso, o indivíduo pode promover mudanças profundas no seu modo de pensar, e melhorar sua vida significativamente. A terapia é uma grande aliada nesse processo.Será um prazer te ajudar. Fico à disposição! Abraço!

Olá, querida! É importante que você entenda que sexo é extremamente importante na relação, mas que ele é também um termômetro dela. Analise se estão tendo momentos a dois, para além da relação sexual, mas para conversar, falar sobre o dia, os objetivos. Sintomas depressivos ou de ansiedade também podem modificar a libido. Procure ajuda psicológica e nutricional! Boa sorte!

Olá. Este pode ser um perído considerado como pré-menopausa ou climatério, onde ocorre uma variação hormonal afetando a qualidade do desejo sexual. É imporante levar isso em consideração. Leve esta questão para seu médico ginecologista para poder fazer uma avaliação geral. É fundamental avaliar também outros fatores como dificuldades no relacionamento, problemas emocionais, períodos de estresse, doenças e etc... pois podem afetar de forma significativa a libido sexual. Caso seja necessário, procure ajuda psicológica. Cuide-se!

Olá. Você pode estar passando por algum momento complicado para estar aberta a ter relações sexuais. É importante que você converse com o seu marido para que vocês cheguem a uma solução do que está acontecendo.
Para ter um prazer pleno, é importante que esteja bem consigo e seu parceiro e não faça algo que você não quer fazer por se sentir na obrigação.

A maternidade pode mudar a percepção que você tinha sobre algumas questões, aflorar outros sentimentos ou mesmo trazer novas necessidades. Seu filho é muito pequeno e provavelmente demanda bastante de você.
Avalie se esse desprazer pode vir de uma falta de parceria nos cuidados com ele, na sobrecarga materna ou mesmo por uma sensação de perda do casal conjugal (marido e esposa) após a chegada do casal parental (pai e mãe).

Há muitos fatores que afetam a libido. É muito adequado fazeres uma psicoterapia para avaliar a fundo o que está acontecendo e buscar soluções.

Talvez a sua demanda possa ser a causadora deste cansaço e o stress e depressão podem ser causadores de baixa libido. Não se cobre tanto e não se obrigue a relação sexual . Converse com seu marido. Talvez ele possa lhe dar mais estimulo sexuais e dividir a demanda do dia dia. A terapia pode te auxiliar

Acredito que é bem relativo, pois nenhuma mulher é igual a outra e cada corpo é um corpo e vai funcionar do seu jeito. Por isso acredito que a primeira coisa a fazer é procurar seu ginecologista, para que faça uma reavaliação através de alguns exames, principalmente verificar se as taxas hormonais estão normais.
Além disso, há uma mudança de prioridade na vida da mãe, que pode ser explicada, inclusive, do ponto de vista biológico, algumas vezes a mulher pode está desfavorável para o sexo do ponto de vista hormonal e emocionalmente mais ligada à criança do que ao companheiro. Soma-se a isso, é claro, o cansaço de estar dedicada aos cuidados de um recém-nascido.
Então, como retomar a vida sexual?
O primeiro passo é uma conversa franca entre o casal, peça ajuda ao pai, com as responsabilidades devidamente divididas, o cansaço também se divide.
Quando quiserem namorar, saiam da área de convivência com a criança, ir ao cinema, jantar fora, passar a noite em um hotel. Dessa forma, é mais fácil focar no companheiro, e não na criança, montem uma rede de apoio: para conseguir colocar isso em prática , é importante contar com pessoas de confiança que cuidem da criança enquanto o casal sai.
Não deixe que a rotina impeça os momentos a dois. Estabeleça, dentro do possível, uma certa periodicidade para vocês saírem.
Foquem nas preliminares: se antes a mulher já precisava de bastante estímulo, agora precisa de ainda mais para entrar no clima.
Não esperem orgasmos: leva um tempo depois do parto para que a mulher consiga chegar lá. Aproveitem esse momento de prazer sem cobranças.
Muitas mulheres que amamentam não ficam confortáveis com o parceiro tocando em seus seios. Conversem sobre isso para que fiquem confortável.
O mais importante: lembre-se de que a volta da vida sexual é responsabilidade de ambos: "É uma redescoberta dos dois. Uma reconstrução. Os homens não podem estar cobrando nada das mulheres em relação a isso porque eles são coparticipe. A culpa não é de ninguém"
Mesmo com a ajuda do ginecologista, procure também a ajuda deu um profissional da psicologia, com certeza você se sentirá muito melhor em dividir isso com alguém capaz de ouvi-la, ajudá-la, acolhê-la e sem julgá-la.

Referência
Algumas informações da Ginecologista Clarissa e da a sexóloga Lúcia Pesca
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Olá!
Acredito que esse "turbilhão" que você descreveu possa estar sim influenciando na baixa da tua libido que é uma espécie de energia sexual ligada a vontade/prazer ou não em relação ao sexo. Sei que você já possa ter lido muitas opíniões e indicações, por isso, gostaria de te sugerir que pudesse se acolher nesse momento. Para nós mulheres, é natural que algumas mudanças de ciclos vão ocorrendo todo mês e fiquem mais intensas em alguns períodos da nossa vida. Tanto a maternidade quanto a vida conjugal não precisam ser pesadas ou difícieis. Penso que não existe uma relação materna ou conjugal perfeita, mas existe aquelas em que construímos, que vamos ajustando aos poucos frente ao acertos e erros, ao que está funcionando e ao que precisa mudar. Se você tem encontrado dificuldades nessas áreas, contar com ajuda e acolhimento de uma profissional da psicologia pode ser importante. Contar com apoio não quer dizer que você não tem sido uma boa mãe ou boa esposa, mas que você passou a entender que para poder cuidar do seu pequeno e voltar a se sentir bem na relação, é preciso que antes você cuide de si mesma, que consiga se conhecer ainda mais e descobrir o que você consegue construir como estratégias que te ajudem e o que você consegue construir como novos significados. Além disso, a profissional pode te auxiliar a construir uma comunicação mais assertiva com teu marido para que você consiga compartilhar com ele o que você tem sentido e em como isso tudo tem impactado na tua vontade ou não de fazer sexo, afinal de contas, a relação sexual precisa ser prazerosa para os dois, nós mulheres temos todo o direito desse mundo de sentir prazer e poder desfrutar desse momento da melhor forma possível. Respire funfo. Não se cobre tanto, se acolha, respeite os teus limites e conte com apoio e ajuda profissional. Você não precisa passar por isso tudo sozinha!
Se fizer sentido para você, ficarei feliz em poder te auxiliar. Um grande abraço!

Me acompanhe no Instagram: @psicologa_lidieli

Sinto muito que esteja passando por esse sofrimento! O seu relato é um pedido de ajuda, que no entanto, não pode ser oferecido através de simples palavras escritas em uma plataforma, ainda que essas palavras sejam redigidas por um profissional de saúde mental, entende? Quero dizer com isso que você precisa de fato, se implicar em um tratamento com um profissional qualificado, que certamente não vai te escrever qualquer coisa. Enfim, o melhor que posso te oferecer, por aqui, é a seguinte sugestão: invista em sua saúde mental, com a ajuda de profissional especializado. Desejo melhoras!