Tenho TOC e Fobia Social e estava tomando clomipramina e só melhorou um pouco a Fobia Social. Tive p

3 respostas
Tenho TOC e Fobia Social e estava tomando clomipramina e só melhorou um pouco a Fobia Social. Tive problemas com receita e tive que interromper abruptamente, alguns dias após não me reconheci de tão bem que eu estava em relação a Fobia Social mas que durou poucos dias a sensação. Alguém consegue explicar?
Olá! É comum experimentar flutuações no humor e nos sintomas durante o tratamento com antidepressivos, especialmente quando há interrupção abrupta. A clomipramina, como você mencionou, pode ser eficaz no tratamento da fobia social, mas seus efeitos podem variar de pessoa para pessoa, e eles são dependentes da dose que está sendo administrada.
É importante que você seja avaliado por um profissional de Saúde Mental para avaliar seu tratamento. Nesse caso, estou à disposição!

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Efeito Rebote:

Às vezes, interromper bruscamente um medicamento pode causar um efeito temporário conhecido como "rebote". Isso pode resultar em uma breve melhora dos sintomas antes que eles retornem ou até piorem.
Retirada do Medicamento:

A clomipramina, como outros antidepressivos, pode causar sintomas de retirada se interrompida abruptamente. Esses sintomas podem incluir alterações no humor e percepção, o que pode explicar a sensação de não se reconhecer.
Os sintomas de descontinuação podem incluir ansiedade, irritabilidade, tontura, e outros, o que pode influenciar a percepção de melhora em curto prazo.
Mudança na Química Cerebral:

Após interromper o uso contínuo de clomipramina, pode haver mudanças temporárias na química cerebral que levam a flutuações no humor e na ansiedade.
Efeito Placebo ou Psicossomático:

Em alguns casos, a percepção de melhora pode ser influenciada por fatores psicossomáticos ou efeito placebo, onde a expectativa de mudança pode temporariamente alterar a percepção dos sintomas.
Isso acontece porque a clomipramina age no cérebro regulando a ansiedade e os sintomas do TOC e fobia social. Quando você para abruptamente, o corpo passa por uma espécie de “desbalanço” que pode, às vezes, causar sensações estranhas — até aquela melhora momentânea, que é meio enganosa. Depois, os sintomas voltam porque o remédio não está mais agindo. É um efeito temporário e instável. O ideal é sempre ajustar a medicação com o psiquiatra para evitar essas oscilações e ter uma melhora estável.

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