Tenho uma irmã que foi diagnosticada com psicose. Ela ficou internada e o psiquiatra liberou ela e p
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Tenho uma irmã que foi diagnosticada com psicose. Ela ficou internada e o psiquiatra liberou ela e passou os remédios pra ela tomar em casa. Ela tomou só algumas vezes e depois não quis mais. Já faz dias que ela não come, não bebe água e não toma os remédios, mesmo a gente oferecendo. Agora mesmo ela está tendo uma crise. Ela está bebendo suco de goiaba e vomitando de propósito. Não sabemos pq ela faz isso. Ela passou a noite tomando suco e vomitando. Ela fica andando pelo vômito e fica com uns tiques também. Não quer deixar que a gente limpe também. Tentamos internar ela a força, mas a clínica psiquiátrica não a recebeu pq ela estava muito debilitada. Fomos em dois hospitais e os dois recusaram cuidar dela. Nós 3 lugares ela foi tratada com descaso. Isso e o fato de ter sido levada a força a traumatizou e ela fica delirando com isso. O que a gente pode fazer pra pelo menos diminuir as crises? Não podemos trazer ninguém pq ela surta e não deixa ninguém vê-la. Existe uma forma menos invasiva pra poder ajudá-la?
Sinto muito pela sua situação. o que voce descreve é reflexo do preconceito e falta de politicas publicas para amparar a psiquiatria, uma área medica como qualquer outra. Pela sua descrição o ideal é realmente internar em leito hospitalar clinico que tenha psiquiatra disponível. ficar sem beber agua é algo muito serio, pois a desidratação pode levar a óbito subitamente. Outra opção é chamar um psiquiatra para fazer medicação de deposito - no músculo junto com enfermeiros para auxiliar se for necessário passar uma sonda para alimentação e agua. As medicações de deposito me parecem a melhor opção, algumas duram ate 3 meses e muitos convênios pagam as mesmas. saude e paz, david
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Olá! Não dá para responder sem ver sua irmã. Converse com o psiquiatra dela.
A forma menos invasiva de ajudar seria convencê-la a ir a um médico, sem dizer que se trata de um psiquiatra. Vocês não estariam mentindo, pois todos os psiquiatras são médicos e, falando desta forma, alguns pacientes resistentes aceitam melhor. A segunda opção seria chamar a sua casa um psiquiatra e ele tentaria convencê-la a conversar - isto deu certo na imensa maioria das vezes em que fiz isto, ao longo de quase 40 anos, com pacientes que, inicialmente não queriam aceitar a presença de um psiquiatra em sua casa. Caso nenhuma destas alternativas funcione e ela esteja recaindo num surto psicótico (o que parece bem possível, por sua descrição), infelizmente serão vocês que, do ponto de vista ético e legal, terão de decidir por ela e levá-la para uma consulta, mesmo que tenham de pedir ajuda a uma ambulância ou equipe de remoção. Quanto a tratarem-na com descaso, é dever de todo médico atender atenciosamente qualquer paciente - se realmente atuam com descaso, estão ferindo a ética médica e você pode fazer uma queixa na ouvidoria, que irá analisar a situação e, dependendo do caso, indicar outro profissional. Não há como orientar "como diminuir as crises", sem avaliar pessoalmente sua irmã.
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