Tive contato oral com o namorado e tive crise de choro, sentimento vergonha e um choc, outro dia dep
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Tive contato oral com o namorado e tive crise de choro, sentimento vergonha e um choc, outro dia depois de começar sexo com penetraçao não consegui fazer ,senti mal com crise de choro, um pânico, fora que senti muita dor e nao senti nada dentro de mim. Foram as primeiras vezes. Isso é normal? Quais as explicações pra essas reações?
Caro paciente,
Nossa educação sexual é recheada de crenças, medos, culpa. Mas na medida que vamos nos compreendendo, fica mais fácil vivenciar uma sexualidade mais saudável.
É interessante buscar uma terapia sexual para lhe ajudar a compreender que influências da sua educação sexual podem contribuir para esse comportamento no sexo e lhe ajudar a se sentir mais segura e ciente do seu desejo.
Nossa educação sexual é recheada de crenças, medos, culpa. Mas na medida que vamos nos compreendendo, fica mais fácil vivenciar uma sexualidade mais saudável.
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Olá! Primeiro, te acolho com muito respeito e cuidado. O que você viveu não é incomum, e está longe de ser “frescura” ou “exagero”. Quando o corpo reage com choro, pânico, dor e sensação de vazio durante experiências sexuais, especialmente nas primeiras vezes, ele está gritando uma verdade emocional que talvez ainda não tenha sido traduzida em palavras.
Aqui estão algumas chaves para compreender essas reações:
1. Seu corpo está mais sábio que suas ideias
Às vezes, a cabeça diz “tá tudo bem”, mas o corpo reage com alarme emocional. Isso pode acontecer quando:
• Há insegurança emocional no vínculo (mesmo que a pessoa seja carinhosa);
• O ato foi vivido com pressa ou expectativa de “corresponder”;
• O corpo ainda não se sentiu seguro o suficiente para se abrir.
2. Vergonha e choque revelam atravessamentos emocionais
Essas emoções podem vir de:
• Crenças sobre sexualidade (culpa, pecado, “não devia”);
• Expectativas internalizadas (como “preciso gostar”, “não posso dizer não”);
• Experiências passadas (inclusive sensações esquecidas ou desorganizadas);
• Medo de se entregar sem controle ou de “perder valor”.
3. Choro e pânico são travas de proteção
Eles funcionam como freios emocionais e surgem quando:
• Algo foi rápido demais;
• Seu corpo não estava pronto;
• Você teve que “ir junto” sem estar inteira ali;
• Houve uma desconexão entre desejo e consentimento emocional.
4. Dor e sensação de vazio NÃO são normais
Na primeira vez, é possível haver algum desconforto. Mas dor forte e sensação de “não sentir nada” podem apontar para:
• Falta de lubrificação e relaxamento (comuns em quem está ansiosa);
• Desconexão corporal (estava presente fisicamente, mas não emocionalmente);
• Um tipo de “anestesia emocional” que o corpo cria para se proteger.
Reflexões que te fortalecem:
• Você está validando suas reações — isso é maturidade emocional.
• O corpo pede respeito, tempo e escuta. Não se força o amor, o prazer, nem a entrega.
• Sexo seguro emocionalmente começa com acolhimento interno, comunicação aberta e consentimento integral (corpo, mente e emoção).
Se você viveu algo parecido, saiba: não está sozinha. Seu corpo está falando, e ele merece ser ouvido com respeito. Não se apresse em “resolver” — vá com cuidado, com escuta e presença. Conversar sobre isso, buscar apoio terapêutico e construir relações onde você possa se sentir segura são passos reais de cuidado com você.
Eu sou Betânia Tassis, psicóloga clínica, especialista em sexualidade humana e saúde mental. Falar sobre esse tema é urgente, porque ele atravessa muitas histórias silenciosamente. Que essa conversa possa abrir caminhos — para você, e para tantas outras pessoas que estão aprendendo a se escutar com mais verdade e menos culpa. Espero ter ajudado, com carinho.
Aqui estão algumas chaves para compreender essas reações:
1. Seu corpo está mais sábio que suas ideias
Às vezes, a cabeça diz “tá tudo bem”, mas o corpo reage com alarme emocional. Isso pode acontecer quando:
• Há insegurança emocional no vínculo (mesmo que a pessoa seja carinhosa);
• O ato foi vivido com pressa ou expectativa de “corresponder”;
• O corpo ainda não se sentiu seguro o suficiente para se abrir.
2. Vergonha e choque revelam atravessamentos emocionais
Essas emoções podem vir de:
• Crenças sobre sexualidade (culpa, pecado, “não devia”);
• Expectativas internalizadas (como “preciso gostar”, “não posso dizer não”);
• Experiências passadas (inclusive sensações esquecidas ou desorganizadas);
• Medo de se entregar sem controle ou de “perder valor”.
3. Choro e pânico são travas de proteção
Eles funcionam como freios emocionais e surgem quando:
• Algo foi rápido demais;
• Seu corpo não estava pronto;
• Você teve que “ir junto” sem estar inteira ali;
• Houve uma desconexão entre desejo e consentimento emocional.
4. Dor e sensação de vazio NÃO são normais
Na primeira vez, é possível haver algum desconforto. Mas dor forte e sensação de “não sentir nada” podem apontar para:
• Falta de lubrificação e relaxamento (comuns em quem está ansiosa);
• Desconexão corporal (estava presente fisicamente, mas não emocionalmente);
• Um tipo de “anestesia emocional” que o corpo cria para se proteger.
Reflexões que te fortalecem:
• Você está validando suas reações — isso é maturidade emocional.
• O corpo pede respeito, tempo e escuta. Não se força o amor, o prazer, nem a entrega.
• Sexo seguro emocionalmente começa com acolhimento interno, comunicação aberta e consentimento integral (corpo, mente e emoção).
Se você viveu algo parecido, saiba: não está sozinha. Seu corpo está falando, e ele merece ser ouvido com respeito. Não se apresse em “resolver” — vá com cuidado, com escuta e presença. Conversar sobre isso, buscar apoio terapêutico e construir relações onde você possa se sentir segura são passos reais de cuidado com você.
Eu sou Betânia Tassis, psicóloga clínica, especialista em sexualidade humana e saúde mental. Falar sobre esse tema é urgente, porque ele atravessa muitas histórias silenciosamente. Que essa conversa possa abrir caminhos — para você, e para tantas outras pessoas que estão aprendendo a se escutar com mais verdade e menos culpa. Espero ter ajudado, com carinho.
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