Verotina
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Minha médica passou Verotina. Só que ele muito caro. Ela diz não posso tomar genérico pois não é confiável. Será verdade?
Existe similar. Dr. José, Rio de Janeiro.
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Depende do genérico, teoricamente não deveria ser um problema, mas na pratica vemos diminuição do efeito da substancia ativa em alguns genéricos. Entre os similares a coisa é mais complicada ainda. Sugiro procurar o psiquiatra para ser orientada sobre qual generico/similar é aconselhável e/ou troca da medicação por uma que você tenha condições de comprar. Abs.
Medicamentos genéricos são versões equivalentes aos medicamentos de marca, mas geralmente são mais baratos, pois não envolvem os custos de pesquisa e desenvolvimento associados à criação do medicamento original. Eles contêm os mesmos ingredientes ativos na mesma dosagem e são considerados tão seguros e eficazes quanto os medicamentos de marca. No entanto, é importante discutir com seu médico ou farmacêutico se a substituição por um genérico é apropriada para você, pois pode haver casos específicos em que a marca de referência é preferível.
A Verotina é uma marca de fluoxetina produzida por um laboratório confiável (Libbs). Trocar para outra marca de fluoxetina, ou para o medicamento genérico significa mudar o fabricante. Existe muita diferença de qualidade entre os fármacos, mesmo que contenham o mesmo princípio ativo. É fundamental escolher o produto de um fabricante confiável. Se a Verotina é financeiramente inviável pra você, explique isso pra sua médica e peça para ela te indicar uma alternativa mais acessível. Mas, não troque por qualquer fluoxetina. As vezes, o barato acaba sendo muito mais caro.
Boa tarde! Não vejo problemas com o uso de medicamentos genéricos, desde que sejam de laboratórios com boas práticas de produção. A maioria dos pacientes que atendo só utiliza medicamentos genéricos e não deixam de apresentar boa resposta por isso. A meu ver, o remédio que não funciona é aquele que o paciente não pode pagar. Em psiquiatria, muitos tratamentos são a médio e longo prazo e por isso é importante conversar com seu médico sobre as opções de tratamento disponíveis e ver o que é viável para sua realidade. Existem outras opções, inclusive de medicamentos similares por preços mais acessíveis e de "marcas" de confiança.
Essa é uma dúvida muito comum e importante. O Verotina é o nome comercial da venlafaxina, um antidepressivo da classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN), amplamente utilizado para tratar depressão, ansiedade generalizada, fobia social e transtorno do pânico. No Brasil, os medicamentos genéricos e similares passam por avaliações rigorosas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e precisam comprovar bioequivalência e biodisponibilidade, ou seja, devem conter o mesmo princípio ativo, na mesma dose e absorção semelhante ao medicamento de referência. Por isso, em termos técnicos e de eficácia, os genéricos são seguros e confiáveis para a maioria dos pacientes. No entanto, algumas pessoas podem perceber pequenas diferenças individuais — como na velocidade de absorção, sensibilidade a excipientes (substâncias inativas da fórmula) ou tolerância gastrointestinal — o que pode explicar por que alguns médicos preferem manter o uso do medicamento de referência em casos mais delicados ou quando há histórico de instabilidade emocional com trocas de marca. Em resumo: os genéricos da venlafaxina são confiáveis e eficazes, e sua produção é rigidamente controlada. Caso o custo do Verotina seja inviável, converse com sua médica sobre a possibilidade de testar o genérico por um período de 15 a 30 dias. Se houver qualquer alteração perceptível no humor, sono ou ansiedade, o tratamento pode ser reavaliado. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, saúde mental e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728
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