Rozana do Vale

Psicóloga mais

Rio de Janeiro 1 endereço

Aceita apenas pacientes particulares

Número de registro: CRP RJ 05/73463

Experiência

Sou Psicóloga clínica na abordagem Terapia Cognitivo comportamental, auxilio em transtornos de ansiedade, depressão, problemas no trabalho, compulsão alimentar e orientação vocacional. Atendo adolescentes, adultos e idosos.

Abordagem terapêutica

Terapia individual

Experiência em:

  • Transtornos de ansiedade
  • Saúde mental

Planos de saúde não aceitos

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Consultório

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Consultorio Particular Rozana do Vale

Rua conde de Bonfim 369, Tijuca, Rio de Janeiro 20520-053

Disponibilidade

Este especialista não oferece agendamento online neste endereço

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Serviços e preços

  • Consulta Psicologia


  • Orientação aos pais


  • Tratamento da ansiedade


  • Terapia Cognitivo Comportamental


  • Psicoterapia breve


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Dúvidas respondidas

5 dúvidas de pacientes respondidas na Doctoralia

Estou em dúvida sobre qual abordagem psicológica escolher para fazer. Sou leigo no assunto, e não percebo muita diferença entre as abordagens. Quais são as principais e quais as diferenças entre elas?

Olá.
As diferenças são muitas, vou falar aqui da minha abordagem que é TCC - terapia cognitivo comportamental. Trabalhamos diretamente com os pensamentos disfuncionais e buscamos auxiliar na mudança para que esses não afete a vida cotidiana.

 Rozana do Vale

Relato de Relacionamento Abusivo
Namoro há 7 meses uma mulher de 43 anos. Eu tenho 26. No início, ela me pareceu tudo o que alguém poderia desejar: inteligente, linda, engraçada e cativante. Me senti profundamente envolvido. Mas, com o tempo, o que parecia um grande encontro se transformou em um ciclo doloroso de controle, medo e desgaste emocional.

Desde o começo, notei sinais de ciúmes e desconfiança em excesso. Tentei relevar, buscando compreender suas inseguranças e reconhecendo também minhas imperfeições. Mas situações simples viraram gatilhos para brigas intensas. Bastava eu não atender o telefone porque adormeci, que já era suficiente para gritos, xingamentos e descontrole. Para evitar novos atritos, cheguei ao ponto de fazer uma cópia da chave da minha casa para que ela pudesse entrar e "comprovar" que eu estava mesmo dormindo.

Com o passar dos meses, fui me afastando de pessoas próximas. Amigos e amigas de anos se tornaram “ameaças” na visão dela. Um dos episódios mais difíceis envolveu uma amiga com quem continuei conversando, mesmo após ela ter pedido que eu cortasse o contato. Admito que errei por não ter sido mais firme, mas sempre deixei claro que era apenas amizade. A situação escalou até o ambiente profissional — ambos atuamos na área política — e ela passou a acreditar que essa amiga, junto com outro amigo meu, estavam conspirando para tirá-la do cargo que ocupa. Mesmo após eu interceder e resolver a questão com minha chefe, ela me acusou de traição, me agrediu fisicamente e quebrou meu celular. Antes disso, já havia gritado comigo em público, em frente à minha casa, me ofendendo.

Um dos aspectos mais cruéis dessa relação foi o uso do preconceito como arma. Um dos meus melhores amigos é bissexual, e por conta disso ela passou a me acusar de ser gay, em tom ofensivo e homofóbico. Me chamava de “viado”, dizia que minha mãe queria nos separar por questões religiosas, e que meus amigos estavam “me levando pro outro lado”. Tudo isso sem qualquer fundamento. Eu, que sou heterossexual, vi minha sexualidade ser usada como forma de humilhação. Se eu não quisesse ir à casa dela em determinado dia, ela afirmava que eu estava escondendo algo ou saindo com outra pessoa. Nada disso era verdade.

Tentei terminar o relacionamento várias vezes, por me sentir emocionalmente esgotado, com ansiedade constante e medo diário. Mas toda tentativa de rompimento foi recebida com ameaças. Ela dizia que iria até o meu trabalho, faculdade ou casa da minha mãe para brigar, Me acusava de agir “por baixo dos panos”, dizia que minha mãe manipulava minha cabeça, que meu amigo era, na verdade, meu amante. Eu negava, com respeito e clareza, mas ela insistia. Me chamava de covarde, distorcia tudo o que eu dizia e fazia para manter o controle sobre mim.

As acusações vinham acompanhadas de gritos, humilhações verbais e vigilância constante. Passei a compartilhar minha localização em tempo real, saía mais cedo das aulas, me afastei de pessoas queridas. Tudo para tentar evitar conflitos e manter uma falsa paz. Mas toda tentativa de diálogo terminava da mesma forma: em gritos, culpa e chantagens.

O que escrevo aqui não representa nem metade do que vivi. Muitas vezes, me sentia preso a essa relação apenas pelo sexo. E quando percebi isso e me afastei, ela usou isso contra mim: dizia que isso era a prova de que eu “não tinha tesão porque era viado”, que “homem de verdade não se importa com palavras, só com prazer”. Mas as coisas que ela dizia me destruíam por dentro. Eu era diminuído o tempo todo — nas minhas opiniões, nos meus sentimentos, no meu trabalho. Até quando comentei uma visão sobre um filme, ela disse que minha opinião era errada porque eu “não prestava”.

Eu produzia vídeos sobre política, e ela dizia que não podia curtir nada meu porque poderia prejudicá-la profissionalmente. Me desvalorizava, me fazia sentir como se eu fosse um bosta. Na última briga, ela disse que, se eu não respondesse, viria até minha casa e “minha mãe ia ver só”. Tive uma crise de ansiedade. Ela percebeu que eu estava mal, mas em vez de acolher, disse que eu estava assim por causa dos meus amigos, e não por causa das coisas horríveis que ela me dizia. Falou coisas terríveis — e logo depois me pediu para apagar toda a nossa conversa. Alegou que era porque falávamos de sexo, mas no fundo eu sei que ela teve medo de que alguém visse as mensagens se algo grave acontecesse comigo.

Toda vez que tento terminar, as ameaças voltam: de ir na minha casa, no meu trabalho, na minha faculdade, de espalhar mentiras. Eu me sinto em uma prisão invisível. Estou abalado, com vergonha, com medo, ja marquei psiquatra, mas nao sei como terminar.

Olá,
Vejo um combo aqui necessário de intervenção terapêutica urgente. Busque, com calma vai encontrar respostas e um caminho mais claro.

 Rozana do Vale
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