Dr. Antonio Ricardo Madeira Zampronio

Ola, boa tarde. Sou o Dr. Antonio Ricardo Zampronio e farei uma breve apresentação a vocês:
Sou Formado há 24 anos, em 1998 conclui a faculdade de Fisioterapia, especializando-me logo na sequencia em Quiropraxia. Como, na época não haviam lugares para especialização prática no Brasil, morei aproximadamente 1 ano nos Estados Unidos para tal fim. Voltando para casa e, ainda com desejo de complementar meu currículo, iniciei um curso de especialização em Medicina Chinesa, quando conheci Dr. Wu Kwang, um dos médicos que me fez querer ser médico e um dos seres humanos mais admiráveis da face da terra. Em um jantar com Dr. Wu e um estimado professor, acabei, ao termino do curso, sendo contratado para ministrar aulas no curso de pós graduação em Medicina Chinesa. Alguns anos depois, devido a conflitos com profissionais médicos e outros profissionais da área da saúde, todos que não eram médicos e exerciam a profissão de acupunturista ficaram com receio de perder seu trabalho e, associado a isso sua fonte de renda. Nesta época eu trabalhava em minha própria clínica de 8 a 10 horas por dia e ministrava aulas na pós graduação aos finais de semana em diversas cidades. Ainda assim, com a insegurança rondando, me permiti duas opções: 1- Permanecer com medo ou fazer medicina. Seria um longo caminho porém para uma estrada que, de certa forma eu já trilhava.
Entrei na faculdade, após 2 anos dessa decisão. Estudando em casa nas horas vagas entre dar atenção aos filhos pequenos e o trabalho. A ideia era apenas ter o diploma para exercer o que eu mais amava na época: a Medicina Chinesa.
Após longos 6 anos de faculdade, estudando período integral e trabalhando a noite na clínica, consegui me formar. Ao longo do curso porem encantei-me como muitos outros estudantes de medicina com a obstetrícia. A Medicina Chinesa ainda era uma paixão mas meus olhos passaram a brilhar para pré-natais e partos normais. Pegando meu diploma, inscrevi-me e passei em 2 serviços de residência médica. Iniciei o trabalho como residente pouco tempo depois. Porém não se passou muito para que sentisse falta da clínica medica, dentre outras coisas que a medicina nos apresenta. Larguei a ginecologia e fui incentivado por outro médico que admiro muito (Dr. Carlos Bueno) a entrar na residência de clínica. Prestei a prova, passei e iniciei o trabalho. Apesar de gostar do curso, algum tempo já havia se passado, os filhos estavam crescendo, despesas aumentando e infelizmente não havia possibilidade de continuar com meus plantões para manter as contas em dia. Abandonei a segunda residência medica e fui trabalhar. Como sempre tive uma queda por urgência e emergência assim me mantive, embora juntando dinheiro para voltar para a residência médica um dia. Algum tempo depois, sob a influencia de 2 queridos primos ortopedistas e, sendo fisioterapeuta resolvi prestar prova de residência medica para ortopedia. Mais uma vez ignorando meu amor pela clínica medica e urgência e emergência fui por outro caminho. Bom, para resumir, passei nos 2 serviços de ortopedia da minha cidade e, aconselhado por outro querido professor(Dr. Emilio) optei pelo serviço mais movimentado. Depois de algum tempo finalmente percebi que meu caminho não poderia ser desviado e que sempre fui Fisioterapêuta, Acupunturista, Quiropraxista, Clinico e Emergencista. Sai então da residência de ortopedia e rapidamente procurei um curso de especialização que me fizesse feliz com a medicina. Foi quando me deparei com o Curso de Geriatria. Pouco mais de 2 anos depois havia concluído o curso. Neste meio tempo estava atuando no consultório e como emergencista. Após essa saga toda, alguns temas começaram a me incomodar na geriatria. Dentre eles os mais relevantes foram os relacionados à Oncologia e a Qualidade de vida. Em relação ao primeiro tema, há diretrizes para quase tudo e muitos estudos em andamento pensando em prevenção e detecção precoce de câncer. Mas em relação a qualidade de vida nem tanto. Cheguei, após avaliar alguns estudos (postarei outros vídeo para vocês sobre como avaliar estudos) que, o que poderia causar mais impacto na qualidade de vida na terceira idade seria avaliar questões relacionadas a alimentação, atividade física, controle do stress e transtornos hormonais. E de fato, desde a pior sarcopenia, osteoporose ate alterações cognitivas, de massa magra, além da libido poderiam ser melhoradas investindo-se nestas áreas de conhecimento. Desde então venho me dedicando, fazendo cursos com os nomes mais conhecidos nestas áreas, nacionais e internacionais. Apesar de atuar na área de geriatria, o conceito de longevidade atraiu diversas faixar etárias para meu consultório e hoje, trabalho com público dos 14 aos 101 anos(meu paciente mais idoso). Do jovem com disfunção erétil ao idoso sarcopênico.
Tenho tantas pessoas a agradecer nesta jornada que vou me limitar aos meus filhos por, apesar do meu esforço para estar sempre presente, sofreram com minha ausência. As demais, sabem que estão no meu coração.

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