Dra. Bruna Linhares Sola

Meu nome é Bruna sou psicóloga e neuropsicóloga e trabalho com a terapia Cognitivo Comportamental.
Trabalho diferentes faixas etárias, método ABA para crianças com TEA, Casal, Orientação Profissional, Avaliação para cirurgia Bariátrica, Vasectomia, Laqueadura.
Gostaria de esclarecer algumas dúvidas que alguns pacientes trazem quanto ao tratamento psicológico.
Por que é importante entender a abordagem que está sendo trabalhada?
Porque são linhas de pensamentos que trabalham de formas diferentes, porém isso não influencia no resultado, na terapia a eficácia é de 50% responsabilidade do psicólogo e 50% do paciente.
O que é Terapia Cognitivo Comportamental?
A terapia Cognitivo Comportamental é uma abordagem considerada para alguns casos uma terapia breve e não menos profunda.
A forma de trabalho é focada no presente com foco no futuro, porém sem deixar de olhar no passado.
Trabalham a com Psicoeducação onde o paciente aprende a ser o seu próprio avaliador e interventor.
Costumo dizer que não dá para mudar o mundo se não começarmos por nós mesmos.
Quem precisa de psicólogo?
De modo saudável todos nós deveríamos buscar auxílio terapêutico, assim aprendem a ter autoconhecimento para gerenciar decisões com posicionamento, além de que pessoas curadas são necessárias para o meio em que vivem. Costumo dizer que não dá para mudar o mundo se não começarmos por nós mesmos, nesse sentido são pessoas que se antecipam a cuidar da própria saúde.
E existem as pessoas que precisam de terapia por apresentarem prejuízos funcionais, ou seja, prejuízos em algumas áreas específicas ou em várias áreas da sua vida, como problemas de ordem pessoal, trabalho, social e familiar.
O que vejo é que em geral as pessoas passam por problemas que poderiam ser evitados, ou melhor administrados, se assim buscassem ajuda psicológica para desenvolverem novas habilidades através do autoconhecimento, gerando melhor posicionamento e assim maturidade.
O psicólogo que atende criança, adulto e adolescente é menos eficiente?
Não vejo diferença, a única questão é que o adulto tem uma história de vida maior que a criança, e com crianças e adolescentes os atendimentos acorrem de forma lúdica, porém, no atendimento adulto é trabalhado a sua criança interior, que todos nós temos.
Psicólogo pode trabalhar questões religiosas / espirituais?
Tudo o que for importante para o paciente pode ser tratado, porém, dentro das crenças da pessoa, se o paciente se denomina ateu será trabalhado dentro da perspectiva ateísta, se por cristão na perspectiva cristã e assim cada qual no que a pessoa acredita.
Se o paciente exercer uma fé, ele pode trazer essas questões que serão acolhidas dentro do que ele acredita?
Não importa sobre o que eu acredito, o que importa é sobre o que o paciente acredita sem distinção do seu crédulo religioso.
Posse ser julgado na terapia por coisas que fiz e não me orgulho?
Na minha prática isso não acontece, por mais grave ou insignificante ou vergonhoso a pessoa considera ser, NUNCA, jamais será hostilizado ou exposto.
Você pode atender alguém que é da mesma família?
Depende da queixa, isso é avaliado caso a caso.
Me sinto melhor, posso parar a terapia?
Muitos pacientes quando sentem melhora já querem abandonar a terapia alegando que estão bem e isso não é assertivo, o ideal é que o paciente em processo de alta até estar apto a seguir.
Quanto tempo devo fazer terapia?
A resposta depende da queixa e engajamento do paciente durante o processo, porém no mínimo 06 meses.
O que fazer quando não gosto do profissional, ou ele me falou algo que não gostei?
Nas sessões iniciais o paciente percebe que não está tendo vínculo, é melhor buscar outro profissional, sem vínculo a terapia não tem resultado.
Se algo está incomodando precisa ser compartilhado para que o profissional possa intervir.
Dúvidas? Deixe nos comentários que eu respondo.

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