Dra. Erika Scofano Ebecken

O atendimento do paciente com câncer deve ser diferenciado, sempre atualizado e preocupado com a qualidade de vida e com o bem-estar do paciente. 
A relação médico paciente envolve esclarecimento de muitas informações .Sabemos que o acesso à informação é global com os meios da comunicação atuais, mas cabe ao seu médico orientar  sua relevância e como elas se aplicam ou não ao seu caso.
Compromisso e disponibilidade são fundamentais para o nosso cuidado.
O papel do oncologista é escolher a melhor estratégia de tratamento para cada paciente. Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar de referência, para definir uma abordagem individualizada. Os principais tratamentos indicados são: quimioterapia, radioterapia, cirurgia, e a imunoterapia. Saiba um pouco mais:
A quimioterapia é administração de medicação intravenosa e/ou oral, com objetivo de impedir que os tumores cresçam, levar a sua regressão e algumas vezes eliminá-lo completamente. Existem diversos tipos de medicamentos, com efeitos colaterais diferentes, esquemas de administração diferentes, o oncologista vai definir qual é o indicado em cada caso. Ela pode ser indicada antes ou depois de cirurgia, ou para tratamento paliativo nos casos em que não é possivel a cirugia.
A radioterapia é a aplicação de radiação ionizante de forma localizada para tratamento do tumor. Ela é muito ativa em alguns casos , como câncer de cabeça e pescoço, câncer de pulmão, câncer de cólo uterino, câncer de bexiga,podendo eliminar o tumor completamente em combinação com a quimioterapia.
A radioterapia também é muito utilizada para controle de sintomas, como a dor causada por metástases ósseas. 
As técnicas modernas como a IMRT ( radioterapia com intensidade modulada)  SBRT ( radioterapia estereotáxica) e IGRT ( radioterapia guiada por imagem ) permitem tratamentos precisos e com poucos efeitos colaterais. O radioterapeuta será fundamental para programar esta etapa do tratamento quando indicada .
O cirurgião oncológico faz parte da equipe, pois em grande parte dos casos ele que faz o diagnóstico, em conjunto com o oncologista define o melhor momento para realizar a cirurgia curativa ou paliativa.
A imunoterapia é uma modalidade de tratamento que está  mudando o resultado de tratamento de tumores agressivos que não tinham opções de tratamento tão eficazes como melanoma, câncer de pulmão e câncer de rim. Estes novos medicamentos ajudam o nosso sistema imune a conseguir detectar os tumores e eliminá-los , revertendo os mecanismos que os tumores tem para escapar de nossas defesas naturais.
E o melhor: que isso acontece sem os efeitos colaterais que são frequentes na quimioterapia, temos que ficar atentos para efeito auto-imunes!  Estes medicamentos estão em fase de testes para outros tumores e suas indicações devem ser ampliadas futuramente.

• Câncer da bexiga

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• Câncer de pulmão

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• Melanoma

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• Câncer de estômago

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• Câncer cervical (colo uterino)

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• Câncer e quimioterapia

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• Câncer de pâncreas

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• Câncer de mama

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• Câncer de próstata

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• Câncer colorretal

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• Câncer de ovário

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• Câncer do endométrio