Amicilon - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Amicilon

Indicações de Amicilon
Estudos clínicos mostraram a eficácia do sulfato de amicacina nos seguintes quadros, quando causados por microorganismos sensíveis: bacteremia e septicemia (incluindo sepsis neonatal); infecções severas do trato respiratório, ossos e articulações, Sistema Nervoso Central (incluindo meningite), pele e tecidos moles; infecções intra-abdominais (incluindo peritonite); queimaduras e infecções pós-operatórias (incluindo pós-cirurgia vascular); infecções recorrentes, complicadas ou graves do trato urinário. O sulfato de amicacina e outros aminoglicosídeos não são indicados nos episódios iniciais não complicados de infecções urinárias, a menos que os microorganismos não sejam sensíveis a outros antibióticos menos tóxicos (nestes casos utilizar doses mais baixas). Devem ser realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e determinar a sua sensibilidade ao sulfato de amicacina. O sulfato de amicacina mostrou-se eficaz no tratamento de infecções estafilocócicas e pode ser utilizada como terapia inicial em infecções severas suspeitas de serem causadas por estafilococos ou bactérias Gram-Negativas, em infecções por cepas sensíveis de estafilococos em pacientes alérgicos a outros antibióticos e em infecções mistas por estafilococos e bactérias Gram-Negativas. Nos casos severos de sepsis neonatal, pode-se associar outro antibiótico do tipo beta-lactâmico para prevenir o surgimento de infecção por microorganismos Gram-Positivos como estreptococos e pneumococos.


Contra-Indicações de Amicilon
Hipersensibilidade aos aminoglicosídeos. O sulfato de amicacina não é indicado para tratamentos prolongados (mais de 14 dias) devido ao seu potencial de ototoxicidade e nefrotoxicidade.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
USO INTRAMUSCULAR OU ENDOVENOSO O sulfato de amicacina não deve ser misturado na mesma ampola ou frasco para infusão com outros medicamentos; quando necessário, administrar cada medicamento separadamente. A solução pode eventualmente tornar-se levemente amarelada, o que não indica diminuição da sua potência. Uso intramuscular: para adultos e crianças com função renal normal, administrar 15 mg/kg/dia, divididos em 2 ou 3 doses iguais, a intervalos regulares; não exceder a dose diária de 1,5 g de sulfato de amicacina. Para neonatos, administrar uma dose inicial de 10 mg/kg, seguida de 7,5 mg/kg a cada 12 horas. Recomenda-se uma dosagem reduzida para crianças com menos de duas semanas de vida. A duração usual do tratamento com sulfato de amicacina é de 7 a 10 dias; em casos de tratamentos por períodos maiores, recomenda-se a monitorização das funções renal e auditiva diariamente. As infecções não complicadas geralmente respondem em 24 a 48 horas. Se não houver melhora clínica em 3 a 5 dias, o tratamento deve ser interrompido e o paciente reavaliado para a instituição de terapia adequada. Disfunção renal: monitorizar, sempre que possível, as concentrações séricas de sulfato de amicacina (máx. 35 mcg/ml). Em pacientes com disfunção renal pode-se usar a depuração de creatinina (de preferência) ou os valores de creatinina sérica como parâmetros para o ajuste de dosagem, dentro de um dos esquemas posológicos abaixo: 1- Doses normais com intervalos prolongados: em pacientes estabilizados, o intervalo (em horas) entre as doses normais é calculado multiplicando-se o valor da creatinina sérica do paciente por 9. 2- Doses reduzidas em intervalos fixos: administrar uma dose inicial de 7,5 mg/Kg; a dose de manutenção a ser administrada a cada 12 horas deve ser reduzida na proporção de diminuição dos valores da depuração de creatinina do paciente: Dose de manutenção = Dcr observado (ml/min) X dose inicial (mg) (a cada 12 horas) Dcr normal (ml/min) Dcr = depuração de creatinina Uma outra alternativa mais grosseira para se determinar a dose reduzida para intervalos de 12 horas (em pacientes com valores conhecidos de creatinina sérica) é dividir a dose normalmente recomendada pelo valor de creatinina sérica do paciente. Os esquemas anteriores são apenas guias práticos e devem ser ajustados de acordo com a observação clínica e laboratorial do paciente. Diálise: após a hemodiálise pode-se administrar aproximadamente metade da dose normal (em mg/kg); na diálise peritoneal, recomenda-se uma dose inicial parenteral de 7,5 mg/kg e então a instilação da amicacina no dialisado na concentração sérica desejada. Uso endovenoso: as doses recomendadas são as mesmas para as vias intramuscular e endovenosa. Em pacientes adultos pode-se preparar a solução para infusão diluindo-se o conteúdo de uma ampola de 500 mg de sulfato de amicacina em 100 ou 200 ml de diluente estéril; administrar a infusão durante 30 a 60 minutos. A dose diária não deve exceder a 15 mg/kg e deve ser dividida em 2 a 3 administrações iguais a intervalos regulares. Na utilização pediátrica, a quantidade de diluente a ser utilizado dependerá das necessidades do paciente, devendo ser suficiente para infundir o sulfato de amicacina durante 30 a 60 minutos. Para crianças menores recomenda-se a infusão durante 1 a 2 horas.


Interações Medicamentosas
Medicamentos ototóxicos, neurotóxicos ou nefrotóxicos (como anfotericina B, bacitracina, cisplatina, cefalotina, vancomicina, metoxiflurano, outros aminoglicosídeos, diuréticos potentes como ácido etacrínico, furosemida, bumetanida e manitol): podem aumentar o potencial de efeitos adversos. A administração de diuréticos por via endovenosa pode levar a concentração de aminoglicosídeos no soro e nos tecidos. Anestésicos, bloqueadores neuromusculares (como tubocurarina, succinilcolina, decametônio), administração de sangue citratado: aumentam a possibilidade de ocorrência de bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória. Caso ocorra o bloqueio podem ser utilizados sais de cálcio para reverter os sintomas. Antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas): pode ocorrer inativação do aminoglicosídeo, principalmente quando misturados na mesma seringa ou em pacientes com deficiência renal. Caso seja indicada a associação de aminoglicosídeo e antibiótico beta-lactâmico, devem ser observados os ajustes de dosagens e o espaçamento de administração apropriados para ambos os medicamentos.


Interferência Em Exames Laboratoriais
Pode ocorrer inativação de aminoglicosídeos por antibióticos beta-lactâmicos inclusive na amostra colhida para ensaios laboratoriais. Estas amostras devem ser corretamente manuseadas (examinadas prontamente, congeladas ou tratadas com beta-lactamase).


Laboratório
Ariston Inds. Químs. e Farms. Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Adermikon C, Ambezetal, Amikin, Amoxicilina (genérico), Amoxil


Pacientes Idosos
Pacientes idosos podem ter a função renal diminuída, mesmo não apresentando alterações nos exames rotineiros (nitrogênio uréico no sangue ou creatinina sérica); a determinação da depuração de creatinina pode ser um dado mais útil na avaliação da função renal nestes pacientes; recomenda-se a monitorização da função renal durante todo o tratamento. M.s. 1.0270.0055 Farm. resp.: drª eliana de paula d. oriolo - crf-sp nº 6.704 Ariston indústrias químicas e farmacêuticas ltda. Rua adherbal stresser, 84 - jardim arpoador São paulo - sp - cep 05566-000 Serviço ao consumidor ariston: 0800-55-6222 C.n.p.j. 61.391.769/0001-72 - indústria brasileira


Precauções e Advertências
O sulfato de amicacina deve ser reservado para os casos severos nos quais outros antibióticos menos tóxicos não sejam eficazes. O sulfato de amicacina é excretado primariamente por filtração glomerular sob a forma inalterada; nos casos de função renal deficiente, os níveis séricos do medicamento serão aumentados com conseqüente aumento do seu potencial de toxicidade. Pacientes com disfunção renal conhecida ou suspeita devem receber dosagens reduzidas (vide POSOLOGIA) e ter monitorizadas as funções renais e do oitavo nervo craniano. Se durante o tratamento aparecerem sinais de irritação renal (presença de cilindros, hemácias, células brancas ou albumina na urina) deve-se aumentar a hidratação do paciente; caso ocorram outros sintomas de disfunção renal como oligúria, diminuição da depuração de creatinina, redução da gravidade específica da urina ou evidência de retenção de nitrogênio (aumento de nitrogênio uréico ou creatinina no sangue), deve-se diminuir a dosagem prescrita. Estes sintomas geralmente desaparecem com o final da terapia. O tratamento deve ser interrompido se ocorrer azotemia ou diminuição progressiva da diurese. A desidratação aumenta a ocorrência de efeitos tóxicos do sulfato de amicacina. Para todos os casos, recomenda-se manter o paciente bem hidratado a fim de evitar altas concentrações do medicamento no sistema renal. Pacientes com função renal normal, quando mantidos com hidratação adequada, apresentam baixo risco de desenvolver reações neurotóxicas com as doses usuais. Deve-se evitar o uso conjunto de outros medicamentos nefrotóxicos, ototóxicos ou neurotóxicos. A incidência de toxicidade auditiva (coclear) e vestibular é diretamente proporcional à duração do tratamento e à quantidade administrada; o risco é maior nos pacientes com disfunção renal ou deficiência auditiva pré-existente. A perda de audição para altas freqüências em geral manifesta-se primeiro e pode ser detectada por testes audiométricos; se possível realizar audiogramas seriados durante o tratamento. O desenvolvimento de lesão coclear pode ocorrer sem sintomas clínicos. Vertigens e zumbidos podem manifestar-se e são sinais de lesão vestibular e iminência de surdez bilateral irreversível. O processo de deficiência auditiva pode ocorrer várias semanas após a interrupção da terapia e pode levar à perda total da audição. Pode ocorrer alergenicidade cruzada entre os aminoglicosídeos. O uso de antibióticos pode resultar em crescimento de microorganismos não susceptíveis; se ocorrerem outras infecções durante o tratamento, adotar as medidas apropriadas. Os aminoglicosídeos podem agravar a debilidade muscular devido ao seu potencial de efeito curarizante; usar com precaução em pacientes com distúrbios neuromusculares como: miastenia grave, parkinsonismo e botulismo infantil. Foi relatado bloqueio neuromuscular levando à parada respiratória, principalmente com associação de aminoglicosídeos e anestésicos ou relaxantes musculares. A utilização de aminoglicosídeos em recém-nascidos de mães que receberam sulfato de magnésio deve ser cuidadosa. Os aminoglicosídeos em geral atravessam a barreira placentária e podem causar efeitos adversos para o feto. Alguns aminoglicosídeos são excretados em pequenas quantidades no leite materno. A utilização do sulfato de amicacina durante a gravidez e lactação só deve ser feita quando estritamente necessária. Usar com precaução em crianças prematuras e neonatos devido à sua imaturidade renal e conseqüente prolongamento da meia vida do medicamento.


Superdosagem
No caso de superdosagem ou reação tóxica, a hemodiálise (mais eficiente) ou a diálise peritoneal auxiliarão na remoção do sulfato de amicacina do sangue. Em neonatos pode ser necessária uma transfusão exsangüínea.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Amicilon
Todos os aminoglicosídeos podem provocar ototoxicidade, toxicidade renal e bloqueio neuromuscular. Estes efeitos ocorrem com maior freqüência em pacientes com história atual ou pregressa de disfunção renal, em pacientes já tratados com outras drogas nefrotóxicas ou ototóxicas e naqueles tratados por períodos prolongados ou com doses maiores do que as recomendadas. Nefrotoxicidade: proteinúria; presença de hemácias, glóbulos brancos e cilindros na urina; azotemia; oligúria; aumento de nitrogênio urinário, nitrogênio não protéico ou creatinina no sangue. Ototoxicidade: zumbidos, vertigens, surdez parcialmente reversível e irreversível. Neurotoxicidade: debilidade muscular, hipomagnesemia, bloqueio neuromuscular (paralisia muscular aguda e apnéia). Outras reações raramente observadas foram: erupções cutâneas, febre medicamentosa, cefaléia, parestesia, tremores, náuseas e vômitos, eosinofilia, artralgia, anemia, hipotensão.


Perguntas sobre Amicilon

Nossos especialistas responderam a 2 perguntas sobre Amicilon

Trata-se de um antibiotico específico do grupo dos aminoglicosideos. Deve ser prescrito de forma criteriosa por um médico e se bem indicado tem optimos resultados.

sempre há este risco, mesmo que não se opere! O testículo que não desceu para a bolsa é em tese defeituoso, podendo não gerar espermatozoides em número e forma normais e ainda têm propensão ai…

Quais profissionais prescrevem Amicilon?


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