Cecoflan - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Cecoflan

Contra- Indicações
Para pacientes hipersensíveis ao fármaco ou a qualquer dos componentes inativos da fórmula. O Cecoflan® não deve ser administrado em pacientes hipersensíveis ao diclofenaco. Relata-se a ocorrência de reações anafiláticas graves, e algumas vezes fatais, em pacientes em tratamento com agentes antiinflamatórios não esteroidais. Como qualquer outra droga antiinflamatória não esteroidal, Cecoflan® é contra-indicado para aqueles que sofrem broncoespasmo, urticária ou rinite aguda devido ao ácido acetilsalicílico ou a outros agentes antiinflamatórios não esteroidais, já que existe um risco de reações alérgicas graves. Cecoflan® não deve ser utilizado em pacientes com úlcera péptica em fase ativa. Este produto é contra-indicado durante a gravidez e a lactação.


Indicações de Cecoflan
Como antiinflamatório e analgésico para os tratamentos agudos e crônicos dos sinais e sintomas de artrite reumatóide, espondilite anquilosante, osteoartrites e periartrite escapuloumeral. Também está indicada nos processos álgicos de várias etiologias, tais como: dores musculares (p.e. dores lombares), dor de dente ou dores pós-cirúrgicas (p.e. pós-episiotomia, após extrações dentárias).


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
A dose usual é de 100mg a cada 12 horas. O regime posológico deve ser individualizado de acordo com a indicação e outras variáveis clínicas. Pacientes idosos: A experiência clínica e dados farmacocinéticos limitados sugerem que a dose para idosos deva ser a mesma que a dose usual para adultos. Entretanto, como nos demais antiinflamatórios não-esteróides, o tratamento requer cautela, já que esses pacientes são mais susceptíveis às reações adversas. Pacientes com insuficiência renal: Não há evidências de que a dose de Aceclofenaco deve ser modificada em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina de 40-70 ml/min), e não há dados que suportem o uso da droga em pacientes renais graves. Pacientes com insuficiência hepática: Pacientes com doença hepática leve devem receber uma dose inicial de 50mg a cada 12 horas. A segurança do uso de drogas antiinflamatórias (AINE) em pacientes com insuficiência hepática de intensidade leve a moderada não foi estudada.


Informações ao Paciente
É usado como analgésico e antiinflamatório no tratamento de dores ósseas, musculares, odontológicas e pós-cirúrgicas. Também é eficaz no tratamento crônico de processos inflamatórios como artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante. - Cuidados de conservação: Conservar o produto em temperatura ambiente (15 - 30oC). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade: VIDE CARTUCHO. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. "Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento, ou após seu término, e se está amamentando". "Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento". "Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico". "Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis com o uso do produto, como dor abdominal, dificuldade respiratória, icterícia ou insuficiência renal ". "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS". - Contra-Indicações: CECOFLAN® é contra-indicado para pacientes sensíveis ao Aceclofenaco ou outros antiinflamatórios não-esteróide, aos componentes inativos da fórmula, em pacientes com úlcera péptica, irritação gastrintestinal, duodenite, gastrite, broncoespasmo, urticária ou rinite aguda. A eficácia e segurança em menores de 12 anos não foram estabelecidas. Não é recomendável seu uso em pacientes com alterações hepáticas, cardíacas, renais, hipertensivos ou convalescentes de cirurgia. Usar com cautela e sob orientação médica em pacientes geriátricos e menores de 12 anos. - Precauções: (VIDE item precauções). "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento". Não deve ser usado durante a gravidez ou lactação. Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. "NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE ".


Informações Técnicas
O Aceclofenaco é uma droga antiinflamatória não-esteroidal do tipo ácido fenilacético que é estruturalmente relacionada ao diclofenaco. Farmacologia: O Cecoflan® possui efeito analgésico, antiinflamatório e antipirético potente. Seu mecanismo de ação está baseado, em grande parte, em sua ação inibitória da enzima cicloxigenase, que está envolvida na produção de prostaglandinas, os principais agentes dos processos inflamatórios. O Aceclofenaco é absorvido rapidamente como droga inalterada quando administrado por via oral e seu efeito analgésico pode se iniciar 30 minutos após a ingestão de um comprimido. Atinge-se a concentração plasmática máxima após 1 a 3 horas. Uma dose de 100mg é 100% biodisponível. A Cmáx, Tmáx e a AUC aumentam de modo proporcional a dose (50-150/mg). A meia-vida média de eliminação plasmática é de aproximadamente 4 horas e a substância original e seus metabólitos são eliminados por via renal e, em menor grau, pelas fezes. O Aceclofenaco é metabolizado a vários compostos. A droga radiomarcada eliminada pela urina estava basicamente associada com glicuronídeos do Aceclofenaco, diclofenaco, hidroxiaceclofenaco e hidroxidiclofenaco. O metabólito mais importante é o H-aceclofenaco (4-hidroxiaceclofenaco); o diclofenaco representa menos de 1% da atividade e de 4-7% da droga recuperada na urina. Estes metabólitos são excretados pelos rins em suas formas conjugadas. O Aceclofenaco foi detectado no fluido sinovial após 1 hora da administração, em níveis correspondentes a 57% dos níveis detectados no plasma. Não foi observado nenhum acúmulo de Aceclofenaco no homem quando administrado em doses repetidas. A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 99%. Somente a velocidade de absorção do Aceclofenaco, e não a sua extensão, foi afetada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal ao ser administrado para voluntários sadios em jejum e alimentados.


Interações Medicamentosas
As drogas antiinflamatórias não esteroidais aumentam a atividade do lítio e da digoxina pela redução do "clearance" plasmático. Esta propriedade pode ser de importância clínica em pacientes com função cardíaca comprometida ou hipertensão. O controle da pressão sangüínea de pacientes sob tratamento com betabloqueadores, inibidores da ECA e diuréticos deve ser cuidadosamente monitorados em caso de administração concomitante de agentes antiinflamatórios não esteroidais. Pacientes em tratamento com este tipo de substância e, concomitante, tratamento com diuréticos poupadores de potássio podem apresentar aumento dos níveis séricos de potássio a administração de drogas antiinflamatórias não esteroidais com anticoagulantes exige monitoração cuidadosa e provável ajuste de dosagem do agente anticoagulante, que pode ser deslocado da ligação com as proteínas plasmáticas pelas primeiras. A administração de antiinflamatórios não esteroidais com ácido acetilsalicílico não é recomendado porque a terapia concomitante pode aumentar a frequência dos efeitos colaterais, possivelmente devido a diminuição dos sítios de ligação para os antiinflamatórios não esteroidais. Estudos clínicos demonstram que o diclofenaco, fármaco estruturalmente semelhante, pode ser administrado concomitantemente com agentes antidiabéticos orais sem que haja interferência no efeito clínico. Existem relatos isolados de hiperglicemia em pacientes tomando Aceclofenaco. Sendo assim deve-se levar em conta o ajuste de dosagem de agentes hipoglicêmicos. Deve-se ter cautela quando antiinflamatórios não esteroidais e o metotrexato forem administrados em um período menor que 24 horas entre uma droga e outra, já que os antiinflamatórios podem reduzir a excreção renal dos níveis de metotrexato, resultando em toxicidade aumentada. Os antiinflamatórios não esteroidais podem também aumentar o potencial de toxicidade de ciclosporina.


Laboratório
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.


Precauções
Deve-se ter cuidado ao administrar o Aceclofenaco a pacientes com alterações das funções hepáticas, cardíaca ou renal, assim como pacientes convalescentes de cirurgias. Como prevenção, deve-se fazer uma avaliação constante nos pacientes em tratamento prolongado com antiinflamatórios não hormonais (ex.: hemograma, provas de função hepática e renal). Efeitos gastrintestinais como: com outros agentes antiinflamatórios não esteroidais, o Aceclofenaco pode produzir irritação gastrintestinal, i.e., gastrite, duodenite ou úlcera péptica. Portanto, recomenda-se que Cecloflan® não seja administrado em pacientes que demonstram patologias gastrintestinais de natureza irritativa. Os agentes antiinflamatórios não esteroidais podem provocar hemorragia gastrintestinal que resulte em hospitalização ou mesmo morte, algumas vezes sem sintomas prévios. Sendo assim, os pacientes devem ser mantidos a doses mínimas possíveis, compatíveis com uma resposta terapêutica satisfatória. Recomenda-se cautela quando da administração do Aceclofenaco a pacientes portadores de qualquer patologia gastrintestinal e que tenha história anterior de úlcera péptica. Retenção de fluido e edema: retenção de fluido e edema foram relatados em alguns pacientes em tratamento com Aceclofenaco e outros medicamentos antiinflamatórios não esteroidais. Desta forma, Cecloflan® deve ser usado com cuidado em pacientes com história de descompensação cardíaca, hipertensão severa ou outras condições de predisposição a retenção de fluido. Efeitos renais: dados clínicos sugerem que o Aceclofenaco não se acumula nem produz alterações da função renal em pacientes com insuficiência renal (definida como clearance de creatinina de 40 a 70ml/min). Entretanto, já que os inibidores da síntese de prostaglandinas podem elevar os níveis plasmáticos de uréia e creatinina, recomenda-se cautela a pacientes com insuficiência renal grave. Efeitos hepáticos: não foram registrados aumentos patológicos nos níveis de enzimas hepáticas nos pacientes tratados com Aceclofenaco ou alterações clínicas de origem hepática durante o desenvolvimento clínico. Algumas evidências indicam que a dose de CECOFLAN® deve ser reduzida em pacientes com alterações da função hepática. Recomenda-se uma dose de 100mg/dia (dose única). Gravidez e lactação: O Aceclofenaco não deve ser usado durante a gravidez ou na lactação. Outros agentes inibidores de prostaglandinas são conhecidos por causar a obstrução do ductus arteriosus no sistema cardiovascular fetal humano. Uso pediátrico: a segurança e a eficácia em menores de 12 anos de idade não foram estabelecidos. Uso em idosos: como com qualquer outro agente antiinflamatório não esteroidal, o tratamento de paciente geriátrico deve ser conduzido com cautela. Estudos epidemiológicos: não sugerem que as drogas antiinflamatórias não esteroidais tenham um efeito embriotóxico em humanos. Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas: pacientes portadores de tonturas, vertigens ou outras alterações do sistema nervoso central devem abster-se de dirigir veículos ou operar máquinas, enquanto estiverem usando drogas antiinflamatórias não esteroidais.


Superdosagem
Podem ocorrer hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória. O tratamento consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Pode-se utilizar lavagem gástrica e carvão ativado para evitar a absorção do medicamento quando administrado por via oral. Terapias específicas tais como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão não são úteis em decorrência de seu alto índice de ligação às proteínas e metabolismo extensivo.


Uso Em Idosos
Recomenda-se cautela ao utilizar o aceclofenaco em pacientes idosos, devendo-se levar em conta as condições clínicas destes pacientes. durante tratamento prolongado com o produto, recomenda-se proceder contagem de células sangüíneas e monitorização das funções hepáticas e renais. Posologia: idêntica a dose usual do adulto.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Cecoflan
A maioria dos efeitos adversos observados são de intensidade leve e reversíveis. Gastrintestinais: dispepsia, dor abdominal, náusea e diarréia, flatulência, gastrite, constipação, vômitos, estomatite ulcerosa e pancreatite, melena e estomatite. Sistema Nervoso Central e Periférico: tonturas, vertigem, parestesia e tremores. Psiquiátrico: depressão, alterações do sono, sonolência e insônia. Dermatológicas: prurido, erupção cutânea, dermatite, eczema, rubor e púrpura. Metabólicas e nutricionais: hipercalemia. Cardiovasculares: edema, palpitações e cãibras nas pernas. Respiratórias: dispnéia e "chiados". Sangüíneas: anemia, granulocitopenia e trombocitopenia. Orgânicos gerais: cefaléia, fadiga, edema facial, acessos de calor, reações alérgicas, ganho de peso. Sentidos: anomalias visuais e alterações do paladar. Alterações dos testes laboratoriais: enzimas hepáticas aumentadas, uréia sérica aumentada, creatinina sérica aumentada e fosfatase alcalina aumentada.


Perguntas sobre Cecoflan

Nossos especialistas responderam a 14 perguntas sobre Cecoflan

Olá! Você deve procurar atendimento médico de imediato, afinal o inchaço, edema, pode ser do processo inflamatório ou pode ocorrer um angioedema, como forma de reação alérgica a medicamentos.

Os anti inflamatorios não tem todos indicações iguais , pois alguns são mais eficiente na parte ORL, outros para reumatismos ou abdominais. Oriento perguntar para seu Medico prescritor se pode…

Quais profissionais prescrevem Cecoflan?


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