Peflacin - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Peflacin

Indicações de Peflacin
Tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à pefloxacina, especialmente nas manifestações: septicêmicas e endocardíticas; meníngeas; respiratórias; otorrinolaringológicas; renais e urinárias; ginecológicas; abdominais e hepatobiliares; osteoarticulares; cutâneas. Peflacin não deve ser prescrito como medicamento de primeira escolha na suspeita de infecção por Streptococcus e Pneumococci, devido à sua sensibilidade inconstante. A associação com outro antibiótico pode ser justificada, quando for observado o aparecimento de resistência por parte de Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Deve ser realizada monitorização biológica da resistência.


Contra-Indicações de Peflacin
Hipersensibilidade à pefloxacina ou a outros excipientes ou à qualquer outra fluorquinolona; pacientes com história prévia de tendinite causada por fluorquinolona; crianças ou adolescentes até o final do período de crescimento; gravidez; amamentação; pacientes com deficiência da enzima glicose 6-fosfatodesidrogenase.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Via oral: 1 comprimido de manhã e 1 à noite (12/12 horas) durante as refeições, para reduzir distúrbios gastrintestinais. No caso de cistite aguda não complicada na mulher abaixo de 65 anos e uretrite gonocócica no homem, o tratamento pode ser feito com dose única de 2 comprimidos. Via endovenosa: Peflacin injetável deve ser administrado por infusão lenta com duração de uma hora, após a adição da ampola contendo 400 mg em 125 ou 250 ml de solução glicosada 5% para injeção (duas infusões de 400 mg por dia, uma pela manhã e outra à noite). Soluções salinas ou outras soluções contendo íons cloreto devem ser evitadas, devido ao risco de precipitação. A dosagem média é de 800 mg/dia (2 comprimidos ou 2 ampolas com 400 mg de pefloxacina). Para atingir mais rapidamente taxas sanguíneas eficazes, uma dose de 800 mg pode ser indicada na primeira tomada. Pacientes adultos com insuficiência hepática: Em pacientes que apresentam insuficiência hepática severa ou diminuição severa do fluxo sangüíneo, a posologia diária deve ser adaptada, com maior espaçamento entre as administrações. Para a forma injetável, o esquema terapêutico recomendado é de 8 mg/kg, em infusão lenta de 1 hora; 2 vezes ao dia, se o paciente não apresentar ascite nem icterícia; 1 vez ao dia, se o paciente apresentar icterícia; a cada 36 horas, se o paciente apresentar ascite; a cada 48 horas, se o paciente apresentar ascite e icterícia. Pacientes adultos com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina menor que 10 ml/min), a dose é de 400 mg dia, especialmente em idosos. Em pacientes com insuficiência renal menos grave, a dose normal pode ser prescrita. Superdosagem: em caso de superdosagem, deve-se proceder à lavagem gástrica ou indução de êmese o mais precocemente possível e tomar as medidas habituais para o controle sintomático.


Laboratório
Rhodia Farma Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Ambezetal, Amikin, Ampiretard, Amplamox Ac, Bacgen


Precauções
Evitar exposição ao sol e aos raios ultravioleta durante o tratamento com Peflacin, e quatro dias após o término do tratamento, devido ao risco de fotossensibilização. Como com as outras fluorquinolonas, já foi relatada com a pefloxacina, tendinite do Tendão de Aquiles, que pode levar à ruptura do mesmo. A ruptura pode ocorrer precocemente e/ou nas primeiras 48 horas do tratamento, podendo tornar-se bilateral. Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de dor no Tendão de Aquiles e/ou sua ruptura. Se surgirem sintomas de tendinite, o tratamento deve ser descontinuado, o paciente deve submeter-se a repouso absoluto e contatar o médico imediatamente. Os fatores predisponentes para a tendinite incluem: idade superior a 60 anos; exercício físico vigoroso; corticoterapia por tempo prolongado. Pode ocorrer desenvolvimento de resistência ou uma resistência específica de certas espécies, particularmente de Pseudomonas e Staphylococcus, em virtude de tratamento a longo prazo e/ou infecções nosocomiais. A posologia deve ser adaptada em pacientes portadores de insuficiência hepática. Pessoas que operam máquinas ou dirigem devem ser informadas do risco potencial de Peflacin induzir manifestações neurológicas. Peflacin deve ser utilizado com cautela em pacientes com história anterior de convulsões ou fatores predisponentes de convulsões. Peflacin deve ser utilizado com cautela em pacientes com miastenia. - Interações medicamentosas: a pefloxacina não altera a dosagem de glicosúria (tipo Clinitest, Fehling). Teofilina: tem sido observado que a administração concomitante de pefloxacina e teofilina prolonga a meia vida da teofilina, produzindo elevação em seus níveis séricos e, portanto, aumentando o risco de ocorrência de reações adversas a nível de SNC. Se o uso concomitante não puder ser evitado, os níveis séricos e, portanto, aumentando o risco de ocorrência de reações adversas a nível de SNC. Se o uso concomitante não puder ser evitado, os níveis plasmáticos de teofilina devem ser monitorizados, podendo ser necessário ajuste em sua dosagem. Antiácidos: ocorre diminuição da absorção gastrintestinal da pefloxacina, quando administrada simultaneamente com antiácido contendo sais de alumínio, cálcio ou magnésio. Portanto, os antiácidos devem ser administrados 4 horas antes ou depois da administração de Peflacin. Sais de ferro (via oral) e sais de zinco (via oral em doses > 30 mg/dia): devido a uma diminuição da absorção da pefloxacina, devem ser administrados no mínimo duas horas após a administração de Peflacin. Antivitamina K: no caso do uso concomitante de pefloxacina e antivitamina K deve-se realizar rigorosa monitorização do tempo da protrombina.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Peflacin
Peflacin geralmente é bem tolerado, mas podem ocorrer: distúrbios digestivos: gastralgias, náuseas, vômitos, diarréia, e em alguns casos, excepcionalmente, colite pseudomembranosa. Distúrbios cutâneos: fotossensibilidade, eritema, púrpura vascular. Excepcionalmente pode ocorrer síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, eritema multiforme. Manifestações alérgicas: urticárias, excepcionalmente edema de Quincke e choque anafilático. Distúrbios musculoesqueléticos: tendinite e ruptura do Tendão de Aquiles, nas primeiras 48 horas após o início do tratamento, podendo ser bilateral; mialgia e/ou artralgias, dores musculares. Distúrbios neurológicos: convulsões, alterações da vigilia, distúrbios do sono, alucinações, mioclonia, dor de cabeça, vertigem, parestesia, irritabilidade, confusão. Excepcionalmente, pode ocorrer neuropatias periféricas, com agravamento da miastenia. Distúrbios hematológicos: trombocitopenia, quando usado em altas doses (1600 mg/dia), neutropenia, hipereosinofilia. Raramente, pode ocorrer aumento de transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina. Insuficiência renal: muito excepcionalmente, têm sido relatados casos de insuficiência renal aguda, sendo a maioria associada a infecções severas.


Perguntas sobre Peflacin

Nossos especialistas responderam a 1 perguntas sobre Peflacin

Olá,
Essa medicação é um antibiótico e necessita receita médica para ser comprada.
Sugiro passar em consulta médica (clínico geral, urologista, infectologista) para avaliar se…

Quais profissionais prescrevem Peflacin?


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