Revimine - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
A dopamina deve ser administrada exclusivamente por infusão intravenosa. Para adultos: Em infusão IV, de 1 a 5 mcg/kg/minuto, com intervalos de 10 a 30 minutos, até obter a resposta desejada. Insuficiência cardíaca congestiva refratária: 0,5 a 2 mcg/kg/minuto. Doença vascular oclusiva: 1 mcg/kg/minuto. Diluentes parenterais compatíveis: Cloreto de sódio 0,9% Glicose 5% Glicose 5% e cloreto de sódio 0,9% Glicose 5% e cloreto de sódio 0,45% Glicose 5% em Ringer lactato Lactato de sódio 1/6 Molar Ringer lactato ATENÇÃO: Nunca utilizar soluções de bicarbonato de sódio ou outras soluções alcalinas (inativação da dopamina).


Informações ao Paciente
Prazo de validade: Vide cartucho. Não usar o produto se o prazo de validade estiver vencido. Cuidados de conservação: O produto deve ser guardado em temperatura ambiente controlada (15 a 30 o C) e protegido da luz. Cuidados de ADMINISTRAÇÃO: O cloridrato de dopamina é uma medicação de uso restrito a hospitais. Nessas condições, o consumidor não tem acesso a informações em bula ou outros textos de divulgação. Assim compete ao profissional encarregado da administração, informar previamente ao seu responsável sobre os benefícios, efeitos colaterais e riscos da utilização desta medicação ou com a ausência do tratamento. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS


Informações Técnicas
- INDICAÇÕES: Correção dos distúrbios hemodinâmicos nos pacientes em estado de choque, hipotensão aguda e insuficiência cardíaca congestiva. - CONTRA-INDICAÇÕES: A dopamina é contra-indicada a pacientes com feocromocitoma. A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de acidose, hipoxia, antecedentes de doença vascular oclusiva, embolismo cerebral, endarterite diabética, doença de Raynaud, taquiarritmias ou arritmias ventriculares.


Interações Medicamentosas
Bloqueadores alfa-adrenérgicos: podem antagonizar a vasoconstrição periférica produzida pelas altas doses de dopamina. Anestésicos orgânicos por inalação: aumentam o risco de arritmias ventriculares graves. Antidepressivos tricíclicos: podem potencializar os efeitos cardiovasculares da dopamina. Digitálicos ou levodopa: o uso concomitante pode aumentar o risco de arritmias cardíacas. Ergotamina: potencialização da vasoconstrição. IMAO: podem prolongar e intensificar a estimulação cardíaca e os efeitos vasopressores da dopamina. Nitratos: pode ter diminuído seus efeitos anti-anginosos. Alcalóides da Raulwolfia: podem diminuir seus efeitos hipotensores e prolongar a ação quando são administrados concomitantemente com dopamina.


Laboratório
União Quím. Farm. Nacional S.A.


Precauções
Antes de iniciar a terapêutica com dopamina, deve-se corrigir em sua totalidade a hipovolemia, se possível com sangue total ou um expansor de volume plasmático. Deve ser administrada em uma veia central para evitar o extravasamento, que pode originar necrose e escarificação dos tecidos circundantes. Durante a administração da dopamina, deve-se monitorar cuidadosamente a pressão sanguínea, volume urinário e demais parâmetros cardio-respiratórios. A dopamina deve ser usada com cautela e em doses reduzidas (1/10 da dose usual) em pacientes em tratamento com inibidores da MAO. Deve ser usada com extrema cautela em pacientes anestesiados com ciclopropano, halotano e outros anestésicos halogenados. A dopamina não deve ser administrada em infusões intravenosas veiculadas em diluentes parenterais alcalinos. O uso da dopamina em mulheres grávidas somente deve ser feito se, a juízo do médico, os benefícios esperados superarem os riscos potenciais para o feto. Não se sabe se a droga é excretada no leite materno; portanto, deve ser usada com cautela em lactantes. A eficácia e segurança do uso pediátrico da dopamina ainda não foi estabelecida. A interrupção repentina da terapêutica pode originar a hipotensão grave, portanto a dose de dopamina deve ser reduzida gradualmente.


Superdosagem
Sintomas:hipertensão arterial, taquicardia, náuseas e vômitos. Tratamento: devido à rápida inativação da dopamina (1 a 2 minutos), na maioria dos casos é suficiente a redução da dose ou a interrupção da infusão para reverter o quadro.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Revimine
As reações adversas devidas a dopamina requerem atenção médica. São de incidência mais frequente:dor no peito, dispnéia, taquicardia e/ou palpitação, hipotensão, arritmias (com doses elevadas). De incidência menos frequente: hipertensão arterial e bradicardia. Com o uso prolongado de doses elevadas podem ocorrer intumescência ou formigamento dos pés e mãos, frio e dor nas mãos ou pés (devido à vasoconstrição periférica). Sinais de superdosagem: hipertensão grave.



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