Seretide - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Seretide

Indicações Terapêuticas
Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias: SERETIDE é indicado no tratamento regular das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, incluindo asma, em adultos e crianças, quando a combinação broncodilatador e corticosteróide por via inalatória for apropriada: Pacientes em tratamento de manutenção com b-agonistas de longa ação e corticosteróides por via inalatória; pacientes que permaneçam sintomáticos em monoterapia com corticosteróides por via inalatória; pacientes em tratamento regular com broncodilatadores que requeiram o uso de corticosteróides por via inalatória. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): SERETIDE é indicado para o tratamento de manutenção da DPOC, incluindo bronquite crônica e enfisema.


Contra-Indicações de Seretide
O uso de SERETIDE é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
SERETIDE só deve ser administrado por via inalatória. Os pacientes devem ser alertados quanto à natureza profilática da terapia com SERETIDE, e que este deve ser utilizado, regularmente, mesmo quando estejam assintomáticos. Os pacientes devem ser reavaliados regularmente pelo médico, a fim de manter a concentração de SERETIDE administrada na faixa ótima e que só seja alterada sob supervisão médica. Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias: A dose deve ser ajustada à dose mínima efetiva até que se mantenha o controle dos sintomas. Quando o controle dos sintomas for mantido com SERETIDE duas vezes ao dia, a redução para dose efetiva mais baixa pode ser feita com SERETIDE uma vez ao dia. Os pacientes devem ser orientados quanto ao fato de que a dose prescrita é a ideal para o seu tratamento e que só deve ser modificada pelo médico. A dose prescrita de propionato de fluticasona, presente no SERETIDE, dependerá da gravidade da doença. Se um paciente for inadequadamente controlado com a monoterapia com corticosteróides inalatórios, a substituição por SERETIDE em uma dose de corticosteróide terapeuticamente equivalente pode resultar em melhora no controle da asma. Para pacientes nos quais o controle da asma é aceitável com a monoterapia com corticosteróides inalatórios, a substituição por SERETIDE pode permitir uma redução na dose de corticosteróide, ao mesmo tempo mantendo o controle da asma. Doses recomendadas: Adultos e adolescentes a partir de 12 anos: Duas inalações de SERETIDE 25 mcg/50 mcg, duas vezes ao dia, ou duas inalações de SERETIDE 25 mcg/125 mcg, duas vezes ao dia, ou duas inalações de SERETIDE 25 mcg/250 mcg, duas vezes ao dia. Adultos a partir de 18 anos de idade: A duplicação da dose de todas as concentrações de SERETIDE em adultos por até 14 dias tem segurança e tolerabilidade comparáveis à administração da dose usual e pode ser considerada quando os pacientes necessitam tratamento adicional de curta duração (até 14 dias) com corticosteróides inalatórios, conforme descrito nas instruções para o tratamento da asma. Crianças a partir de 4 anos: Duas inalações de SERETIDE 25 mcg/50 mcg duas vezes ao dia. Não existem dados disponíveis para o uso de SERETIDE em crianças menores de 4 anos. DPOC: Para pacientes adultos, a dose máxima recomendada é de 2 inalações (SERETIDE 25 mcg/125 mcg ou SERETIDE 25 mcg/250 mcg), duas vezes ao dia. Grupos especiais de pacientes: Não há necessidade de ajustar a dose em pacientes idosos ou naqueles com disfunção renal ou hepática.


Instruções de Uso
Antes de usar seu SERETIDE, leia atentamente, as instruções a seguir. Testando o seu inalador: Antes de usar pela primeira vez, ou se seu inalador não tiver sido usado por uma semana ou mais, remova o protetor do bocal, apertando delicadamente as laterais do protetor. Agite bem o inalador e libere um jato de ar, para certificar-se de que funciona. Usando seu inalador: 1. Remova a tampa do bocal, apertando gentilmente suas laterais. Verifique se há partículas estranhas no interior e exterior do inalador, incluindo o bocal. FIGURA 1 2. Agite bem o inalador para garantir que qualquer partícula estranha seja removida e para que o conteúdo do inalador seja misturado de maneira uniforme. FIGURA 2 3. Segure o inalador na posição vertical entre o indicador e o polegar, com o polegar na base, abaixo do bocal. Expire (jogue o ar para fora dos pulmões) lentamente até não poder expelir mais ar dos pulmões. FIGURA 3 4. Coloque o bocal do inalador entre os seus lábios (ou no espaçador, se assim tiver sido prescrito pelo seu médico), ajustando-o bem, sem morder. FIGURA 4 5. Logo após, comece a inspirar (puxar o ar para dentro dos pulmões) através da boca, e pressione firmemente o inalador entre o indicador e o polegar para liberar o aerossol, inspirando regular e profundamente. FIGURA 5 6. Enquanto segura a respiração, tire o inalador de sua boca. Continue prendendo a respiração por tanto tempo quanto for confortável (cerca de 10 segundos são suficientes). FIGURA 6 7. Para liberar o segundo jato, mantenha o inalador na posição vertical e espere cerca de meio minuto antes de repetir os passos 2 a 4. 8. Recoloque tampa do bocal, empurrando-a firmemente e prendendo-a na posição. Importante: Não apresse as etapas 3 e 4. É importante que você comece a inspirar o mais lentamente possível, imediatamente antes de acionar seu inalador. Pratique em frente a um espelho nas primeiras vezes. Se perceber 'névoa' saindo do topo de seu inalador ou dos cantos de sua boca, você deve começar novamente a partir da etapa 2. Se o seu médico lhe deu instruções diferentes para usar o seu inalador, como, por exemplo, o uso de espaçadores, siga-as cuidadosamente. Diga ao seu médico se tiver qualquer dificuldade. Instruções para limpeza: Seu inalador deve ser limpo pelo menos uma vez por semana. 1. Remova a tampa do bocal 2. Não remova o recipiente do invólucro de plástico 3. Limpe o interior e o exterior do bocal e o invólucro de plástico com um pano, lenço de papel ou chumaço de algodão secos 4. Recoloque a tampa do bocal. Não coloque o recipiente de metal na água.


Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação
O uso concomitante de b-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam razões suficientes para isso. Sob circunstâncias normais, devido ao extenso metabolismo de primeira passagem e ao alto clearance sistêmico mediado pelo citocromo P-450 CYP3A4 no intestino e no fígado, baixas concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona são atingidas após a inalação da dose. Desse modo, interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por propionato de fluticasona são improváveis. Um estudo de interações medicamentosas em indivíduos sadios mostrou que ritonavir (um inibidor altamente potente do citocromo P-450 CYP3A4) pode aumentar muito as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona, resultando em reduções marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Durante o uso pós-comercialização, houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes em tratamento com propionato de fluticasona e ritonavir, resultando em efeitos sistêmicos do corticosteróide, incluindo síndrome de Cushing e supressão adrenal. Portanto, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício potencial para o paciente supere o risco de efeitos colaterais sistêmicos do corticosteróide. Estudos demonstraram que outros inibidores do citocromo P-450 CYP3A4 produzem aumentos insignificantes (eritromicina) e pequenos (cetoconazol) na exposição sistêmica ao propionato de fluticasona, sem reduções marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Não obstante, aconselha-se cautela ao co-administrar inibidores potentes do citocromo P-450 CYP3A4 (p. ex.: cetoconazol), porque existe o potencial para aumento da exposição sistêmica a propionato de fluticasona.


Laboratório
GlaxoSmithKline
Remédios da mesma Classe Terapêutica Aero-clenil, Aero-ped, Aerojet, Aerolin, Aerotide
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Fluticaps


Precauções e Advertências
O controle das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias deve ser acompanhado por um programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente pelos testes de função pulmonar. SERETIDE não deve ser usado no alívio dos sintomas agudos. Nesta circunstância, deve ser utilizado um broncodilatador de ação curta (salbutamol, por exemplo). Os pacientes devem ser avisados para manter a sua medicação de alívio sempre disponível. O aumento do uso de b2-agonista de ação curta indica a deterioração do controle da asma e o paciente deve ser reavaliado pelo médico. A deterioração súbita e progressiva no controle da asma é potencialmente perigosa. Quando a dose usual de SERETIDE torna-se ineficaz no controle das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, o paciente deve ser reavaliado pelo médico. Deve-se considerar o aumento da dose do corticosteróide inalado. Para pacientes com asma ou DPOC, quando a exacerbação está associada a infecções, deve-se levar em consideração a administração de doses maiores de corticosteróides (p. ex.: via oral) e de antibióticos. O tratamento com SERETIDE não deve ser suspenso abruptamente em pacientes asmáticos, devido ao risco de exacerbação. A terapia deve ser reduzida sob supervisão médica. Para pacientes com DPOC, a interrupção do tratamento pode levar à descompensação sintomática e deve ser supervisionada pelo médico. Houve um aumento de relatos de pneumonia nos estudos em pacientes com DPOC recebendo SERETIDE (ver Reações adversas). Os médicos devem estar alertas para a possibilidade de desenvolvimento de pneumonia em pacientes com DPOC, visto que as características da pneumonia e da exacerbação freqüentemente se sobrepõem. Como com toda e qualquer medicação que contenha corticosteróides, SERETIDE deve ser administrado com cautela em pacientes portadores de tuberculose pulmonar ou quiescente e, também, em pacientes portadores de tireotoxicose. Efeitos cardiovasculares, como aumento na pressão sangüínea sistólica e freqüência cardíaca, podem ocasionalmente ser vistos com todas as drogas simpatomiméticas, especialmente em doses mais altas que aquela recomendada. Por este motivo, SERETIDE deve ser utilizado com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares preexistentes. Pode ocorrer uma diminuição passageira do potássio sérico com drogas simpatomiméticas, em doses mais altas que a recomendada. Portanto, SERETIDE deve ser usado com cautela em pacientes predispostos a baixos níveis séricos de potássio. Efeitos sistêmicos podem ocorrer com quaisquer corticosteróides inalatórios, especialmente quando altas doses são prescritas por longos períodos. É menos provável que estes efeitos ocorram do que com corticosteróides orais (ver Superdosagem). Alguns efeitos sistêmicos prováveis incluem: síndrome de Cushing, manifestações da síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardo no crescimento de crianças e de adolescentes, diminuição na densidade óssea, catarata e glaucoma. Portanto, é importante que, em pacientes com doença obstrutiva reversível das vias respiratórias, a dose de corticosteróides inalatórios seja mantida na dose efetiva mais baixa. É recomendável que a altura da criança que esteja recebendo tratamento prolongado com corticosteróides inalatórios seja monitorada regularmente. É necessário sempre ter em mente a possibilidade de deficiência da resposta adrenal em resposta a situações clínicas eletivas e de emergência, que provavelmente produzirão estresse, e o tratamento apropriado com corticosteróides deve ser considerado (ver Superdosagem). Certos indivíduos podem apresentar maior suscetibilidade aos efeitos do corticosteróide inalatórios que a maioria dos pacientes. Devido à possibilidade de redução da resposta adrenal, a transferência de pacientes em tratamento com esteróides orais para o propionato de fluticasona inalatório necessita de cuidados especiais, e os pacientes precisam ter a função adrenocortical monitorada regularmente. Após a introdução do propionato de fluticasona inalatório, a retirada da terapia sistêmica deve ser gradual e os pacientes devem ser incentivados a carregar um cartão de alerta indicando a possibilidade de necessitarem de terapia adicional com esteróides em caso de crise. Houve relatos muito raros de aumento nos níveis sangüíneos de glicose (ver Reações adversas) e isso deve ser considerado quando prescrito a pacientes com história de diabetes mellitus. Durante o uso, houve relatos de interações clínicas significativas em pacientes sob o uso de propionato de fluticasona e ritonavir, resultando em efeitos corticóides sistêmicos, incluindo síndrome de Cushing e supressão adrenal. Portanto, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício ultrapasse o risco dos efeitos corticóides sistêmicos (ver Interações medicamentosas). Gravidez e lactação: SERETIDE só deve ser usado durante a gravidez se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto. Não existem estudos suficientes do uso do xinafoato de salmeterol e do propionato de fluticasona na gravidez e na lactação. Estudos de reprodução animal têm demonstrado somente efeitos característicos da exposição sistêmica a glicocorticóides e agonistas b2-adrenérgicos, tanto para as drogas administradas individualmente quanto em associação.


Propriedades Farmacocinéticas
Não existem evidências de que a administração conjunta de salmeterol e propionato de fluticasona, por via inalatória, altere a farmacocinética de cada droga. Portanto, para fins farmacocinéticos, cada droga será considerada separadamente. Apesar do baixo nível plasmático de SERETIDE, interações potenciais com outros substratos e inibidores de CYP 3A4 não devem ser excluídas. Salmeterol: O salmeterol atua localmente nos pulmões e, por isso, os níveis plasmáticos não contribuem para o efeito terapêutico. Adicionalmente, existem apenas dados limitados sobre a farmacocinética de salmeterol, devido à dificuldade técnica de dosar a concentração plasmática, tendo em vista ser muito baixa em doses terapêuticas (aproximadamente 200 pg/ml ou menos), encontrada após a inalação. Após a inalação de doses regulares de xinafoato de salmeterol, o ácido hidroxinaftóico poderá ser detectado na circulação sistêmica, atingindo, no estado de equilíbrio, concentrações de aproximadamente 100 ng/ml. Estas concentrações são até 1.000 vezes menores do que os níveis no estado de equilíbrio observados em estudos de toxicidade. Na terapia regular de longa duração (mais do que 12 meses) nenhum efeito maléfico foi observado em pacientes com obstrução das vias aéreas. Um estudo in vitro demonstrou que o salmeterol é intensamente metabolizado ao a-hidroxisalmeterol (oxidação alifática) pelo citocromo P-450 3A4 (CYP3A4). Entretanto, um estudo com salmeterol e eritromicina em voluntários sadios não demonstrou alterações clínicas significativas nos efeitos farmacocinéticos do salmeterol com doses de eritromicina de 500 mg, 3 vezes ao dia. Propionato de fluticasona: A biodisponibilidade absoluta do propionato de fluticasona, por via inalatória, varia entre 10%-30% da dose nominal, dependendo do dispositivo utilizado. Em pacientes com doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias ou DPOC, foi observado um pequeno grau de exposição sistêmica ao propionato de fluticasona. A absorção sistêmica do propionato de fluticasona ocorre, principalmente, através dos pulmões, sendo inicialmente rápida e, depois, prolongada. O restante da dose inalada pode ser ingerido, mas sua contribuição para a exposição sistêmica é mínima, devido à baixa solubilidade em água e ao metabolismo de primeira passagem, resultando em uma disponibilidade oral menor que 1%. Existe um aumento linear na exposição sistêmica quando se aumenta a dose por via inalatória. A distribuição do propionato de fluticasona é caracterizada por alto clearance plasmático (1.150 ml/min), alto volume de distribuição no estado de equilíbrio (aproximadamente 300 l) e uma meia-vida terminal de, aproximadamente, 8 horas. A ligação às proteínas plasmáticas é de 91%. O propionato de fluticasona é removido rapidamente da circulação sistêmica, principalmente pelo metabolismo a um metabólito ácido carboxílico inativo, pela enzima CYP3A4 do citocromo P-450. O clearance renal do propionato de fluticasona é desprezível (< 0,2%) e o de seu metabólito inativo é de menos de 5%. Deve-se ter cuidado ao co-administrar inibidores CYP3A4, uma vez que existe um potencial de exposição sistêmica aumentada ao propionato de fluticasona.


Propriedades Farmacodinâmicas
Asma:Um estudo de grande porte, com duração de 12 meses (Gaining Optimal Asthma ControL [GOAL] - Adquirindo o Controle Ideal da Asma) em 3.416 pacientes com asma comparou a eficácia e a segurança de SERETIDEÒ com um corticosteróide inalatório como monoterapia, na obtenção de níveis pré-definidos de controle da asma. A dose usada no tratamento foi aumentada a cada 12 semanas até que o **'Controle total' (definido no estudo como: remissão dos sintomas da asma durante pelo menos 7 das últimas 8 semanas do tratamento) fosse alcançado ou até que a dose mais alta da medicação do estudo fosse atingida. O estudo mostrou que: 71% dos pacientes tratados com SERETIDE atingiram o status de asma *'Bem controlada', pelos critérios definidos pelo (Global Initiative for Asthma [GINA] - Iniciativa Global pela Asma) em comparação com 59% dos pacientes tratados com corticosteróide inalatório como monoterapia; e 41% dos pacientes tratados com SERETIDE atingiram o **'Controle total', definido no estudo como a remissão dos sintomas da asma, em comparação com 28% dos pacientes tratados com corticosteróide inalatório como monoterapia. Esses efeitos foram alcançados em um período de tempo mais curto com SERETIDE, em comparação com o corticosteróide inalatório como monoterapia e com uma dose mais baixa de corticosteróide inalatório presente em SERETIDE do que em monoterapia. O estudo GOAL também mostrou que: a taxa de exacerbações foi 29% mais baixa com SERETIDE em comparação com a monoterapia com corticosteróide inalatório; e a obtenção do status de asma 'bem controlada' e 'totalmente controlada' melhorou a qualidade de vida (QoL). 61% dos pacientes relataram uma deterioração mínima ou nenhuma deterioração da QoL, conforme medido por um questionário específico de qualidade de vida com relação à asma, após o tratamento com SERETIDE em comparação com 8% na avaliação inicial. (* Asma bem controlada: Sintomas ocasionais, uso de b2-agonista de curta duração em 2 dias ou menos, ou até 4 utilizações por semana, pico de fluxo expiratório matinal 80% menor do que o previsto, sem interrupção do sono à noite, sem exacerbações e sem efeitos colaterais que motivem modificação no tratamento. ** Controle total da asma: Sem sintomas, sem uso de b2-agonista de curta duração, pico de fluxo expiratório matinal maior ou igual a 80% do previsto, sem interrupção do sono à noite, sem exacerbações e sem efeitos colaterais, forçando uma modificação no tratamento.) Dois outros estudos mostraram melhora na função pulmonar, percentual de dias sem sintomas e redução no uso de medicação de resgate, com uma dose de corticosteróide inalatório 60% mais baixa com SERETIDE, em comparação com a monoterapia com corticosteróide inalatório, enquanto que o controle da inflamação subjacente das vias aéreas, medida por biópsia brônquica e lavagem broncoalveolar, foi mantido. Estudos adicionais mostraram que o tratamento com SERETIDE melhora significativamente os sintomas da asma e a função pulmonar e reduz o uso de medicação de resgate, em comparação com o tratamento com os componentes individuais em monoterapia e com placebo. Os resultados do estudo GOAL mostram que as melhoras observadas com SERETIDE, nesses objetivos finais de avaliação, são mantidas durante pelo menos 12 meses. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC):Pacientes com DPOC sintomáticos com mais de 10% de melhora do VEF1 após o uso de b2-agonista de ação curta. Estudos clínicos controlados com placebo, com duração de 6 meses, demonstraram que o uso regular de SERETIDE 50 mcg/250 mcg e de SERETIDE 50 mcg/500 mcg melhora rápida e significativamente a função pulmonar, reduz significativamente a dificuldade em respirar e o uso de medicação de resgate. Houve também melhora significativa nas condições de saúde. Pacientes com DPOC sintomáticos que demonstraram menos de 10% de melhora do VEF1 após o uso de b2-agonista de ação curta. Estudos clínicos controlados com placebo, com duração de 6 e 12 meses, demonstraram que o uso regular de SERETIDE 50 mcg/500 mcg melhora rápida e significativamente a função pulmonar, reduz significativamente a dificuldade em respirar e o uso de medicação de resgate. Após um período de 12 meses, o risco de exacerbação da DPOC e a necessidade de tratamentos adicionais de corticosteróides orais foram reduzidos significativamente. Houve também melhora significativa nas condições de saúde. SERETIDE 50 mcg/500 mcg foi eficaz em melhorar a função pulmonar e as condições de saúde, como também em reduzir o risco de exacerbações da DPOC, em fumantes e em ex-fumantes. Mecanismo de ação: SERETIDE é uma associação de salmeterol e propionato de fluticasona, os quais possuem diferentes mecanismos de ação. O salmeterol protege dos sintomas e o propionato de fluticasona melhora a função pulmonar e previne exacerbações. SERETIDE oferece uma comodidade posológica a pacientes em tratamento com b-agonistas e corticosteróides por via inalatória. O mecanismo de ação de cada droga está descrito a seguir. Salmeterol: O salmeterol é um agonista seletivo dos receptores b2-adrenérgicos de ação longa (12 horas), que possui uma longa cadeia lateral que se liga ao sítio externo do receptor. Esta propriedade farmacológica do salmeterol proporciona uma proteção mais efetiva contra a broncoconstrição induzida pela histamina do que a obtida com o uso dos agonistas b2-adrenérgicos de ação curta convencionais, e produz uma broncodilatação de longa duração (por pelo menos 12 horas). Em testes in vitro, observou-se que o salmeterol é um inibidor potente e de ação duradoura da liberação de mediadores derivados do mastócito do pulmão humano, tais como histamina, leucotrienos e prostaglandinas D2. No ser humano, o salmeterol inibe a resposta da fase imediata e tardia ao alérgeno inalado, sendo essa última persistente por até 30 horas após uma dose única, quando o efeito broncodilatador não é mais evidente. Uma dose única de salmeterol diminui a hiper-reatividade brônquica. Estes dados indicam que o salmeterol possui uma atividade adicional não-broncodilatadora cujo significado clínico não está claro. Este mecanismo difere da atividade antiinflamatória dos corticosteróides. Propionato de fluticasona: O propionato de fluticasona, quando inalado nas doses recomendadas, apresenta potente ação antiinflamatória pulmonar, que resulta na redução dos sintomas e da exacerbação da asma, sem a ocorrência dos efeitos adversos, observados quando os corticosteróides são administrados por via sistêmica. Durante o tratamento crônico com propionato de fluticasona inalatório, a produção diária de hormônios adrenocorticais geralmente se mantém dentro da faixa normal, inclusive nas doses mais altas recomendadas para crianças e adultos. Após a transferência de outros esteróides inalatórios, a produção diária melhora gradualmente, mesmo com o uso intermitente de esteróides orais, demonstrando, portanto, o retorno da função adrenal ao normal com o uso de propionato de fluticasona inalatório. A reserva adrenal também se mantém normal durante o tratamento crônico, como medido por um aumento normal em um teste de estimulação. Entretanto, qualquer comprometimento residual da reserva adrenal, oriundo de tratamento prévio, pode persistir por um tempo considerável e deve ser levado em consideração (ver Precauções e advertências).


Superdosagem
As informações disponíveis sobre superdosagem com seretide, salmeterol e/ou propionato de fluticasona são fornecidas a seguir: os sinais e sintomas esperados da superdosagem com salmeterol são aqueles típicos de estimulação excessiva b2-adrenérgica, incluindo tremor, dor de cabeça, taquicardia, aumento na pressão sangüínea sístólica e hipocalemia. os antídotos preferenciais são os b-bloqueadores cardiosseletivos, os quais devem ser usados com cautela em pacientes com histórico de broncoespasmo. se a terapia com seretide tiver que ser interrompida devido à superdosagem do componente b-agonista, deve ser considerada a manutenção do tratamento com corticosteróides. a inalação aguda de propionato de fluticasona em doses muito acima daquelas aprovadas pode levar à supressão temporária do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal. isto normalmente não exige medidas de emergência, porque a função adrenal normal geralmente é recuperada em alguns dias. se doses mais altas do que as aprovadas de seretide continuarem a ser administradas durante períodos prolongados, é possível que ocorra uma significativa supressão adrenocortical. houve relatos muito raros de crise adrenal aguda, ocorrendo principalmente em crianças expostas a doses mais altas do que as aprovadas durante períodos prolongados (vários meses ou anos); as características observadas incluíram hipoglicemia associada com diminuição da consciência e/ou convulsões. as situações que potencialmente podem desencadear uma crise adrenal aguda incluem exposição a trauma, cirurgia, infecção ou qualquer redução rápida na dose inalada do componente propionato de fluticasona. não é recomendado que os pacientes recebam doses de seretide mais altas do que as aprovadas. é importante reavaliar o tratamento regularmente e ajustar a dose para a mais baixa aprovada, na qual o controle eficaz da doença seja mantido (ver posologia).


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Seretide
Como SERETIDE contém propionato de fluticasona e salmeterol, o tipo e a intensidade das reações adversas relacionadas a cada fármaco, individualmente, devem ser levados em consideração e estão abaixo relacionados. Não existem evidências de reações adversas adicionais relacionadas à associação dos dois fármacos. Como em outras terapias inalatórias, pode ocorrer broncoespasmo paradoxal, com conseqüente aumento imediato na dificuldade de respirar, após a dose. Este quadro deve ser tratado imediatamente com o uso de um broncodilatador de ação curta e rápida, por via inalatória. Nesses casos, o uso de SERETIDE deve ser imediatamente interrompido, o paciente avaliado e, caso seja necessária, uma terapia alternativa deve ser instituída. Os eventos adversos associados ao salmeterol ou ao propionato de fluticasona estão relacionados a seguir: Salmeterol: Foram relatadas reações adversas relacionadas ao tratamento com b2-agonistas, tais como tremor, dor de cabeça e palpitações subjetivas. Estes efeitos tendem a ser transitórios e reduzem ao longo do tratamento. Arritmias cardíacas, incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extra-sístoles podem ocorrer, normalmente em pacientes suscetíveis. Houve relatos de irritação orofaríngea. Existem relatos comuns de cãibra, incomuns de rash e muito raramente observou-se artralgia, hiperglicemia, reações de hipersensibilidade (incluindo reações anafiláticas, como edema e angioedema), broncoespasmo e choque anafilático. Propionato de fluticasona: Em alguns pacientes podem ocorrer rouquidão e candidíase na boca e na garganta. O desconforto ocasionado pode ser prevenido, fazendo a lavagem da boca com água, após o uso de SERETIDE. A candidíase sintomática pode ser tratada com terapia antifúngica tópica, sem que haja necessidade de descontinuar o uso de SERETIDE. Houve relatos pouco freqüentes de reações de hipersensibilidade cutânea. Também houve raros relatos de reações de hipersensibilidade manifestando-se como angioedema (principalmente edema facial e edema orofaríngeo), sintomas respiratórios (dispnéia e/ou broncoespasmo) e, muito raramente, reações anafiláticas. Possíveis efeitos sistêmicos incluem síndrome de Cushing, manifestações da síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardo do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata e glaucoma (ver Precauções e advertências). Houve relatos muito raros de hiperglicemia, ansiedade, desordens do sono e alterações no comportamento, incluindo hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças). Estudos clínicos com salmeterol e propionato de fluticasona, em associação: As seguintes reações adversas foram relatadas nos ensaios clínicos: rouquidão/disfonia, irritação na garganta, dor de cabeça, candidíase na boca e na garganta, palpitações e pneumonia (em pacientes com DPOC). Salmeterol/propionato de fluticasona pós-comercialização: Houve relatos pouco freqüentes de reações cutâneas de hipersensibilidade. Também houve raros relatos de reações de hipersensibilidade, manifestando-se como angioedema (principalmente edema facial e edema orofaríngeo), sintomas respiratórios (dispnéia e/ou broncoespasmo) e, muito raramente, reações anafiláticas. Houve relatos muito raros de hiperglicemia, ansiedade, desordens do sono e alterações no comportamento, incluindo hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças).


Perguntas sobre Seretide

Nossos especialistas responderam a 200 perguntas sobre Seretide

Olá! Deve haver cautela no uso concomitante de salbutamol com bebidas energéticas, pois ambos podem elevar a frequência cardíaca. Vale a pena conversar com seu médico sobre isso, mas num primeiro…

Bom dia
Sim.
São medicamentos com mecanismos de ação diferentes

Quais profissionais prescrevem Seretide?


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